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Em defesa do PLC 28, servidores realizam ato em frente ao STF e Planalto

Servidores de todo o País se mobilizaram para cobrar da presidente Dilma Rousseff a sanção do projeto que pretende repor das perdas salarias acumuladas pela categoria nos últimos nove anos. A concentração aconteceu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em seguida os manifestantes saíram em marcha até o Palácio do Planalto e Congresso Nacional. Nenhum incidente grave foi registrado.

O ato faz parte da campanha #SancionaDilma e também foi um momento de pressionar o STF para que atue na defesa do PLC 28, ainda que seu presidente, Ricardo Lewandowski, tenha avisado que vai respeitar o prazo que o Executivo tem para definir o futuro do projeto.

Em Brasília, cerca de três mil servidores se concentraram na Praça dos Três Poderes. Em frente ao STF os manifestantes deixaram claro que a paciência da categoria há muito se esgotou. Sem data-base e revisão geral anual de salários – apesar de serem garantidos pela Constituição - e com o PLC 28 sob ataque do governo, a categoria subiu o tom contra os presidentes da República e do Supremo.

Momento de descontração em meio à manifestação, mas eloquente também em seu protesto, foi a encenação teatral organizada por servidores do Distrito Federal e do Mato Grosso que, pelas redes sociais, construíram texto e deram vida aos personagens. Na Esplanada dos Servidores, a Justiça personificada bradou alto em defesa da dignidade do Judiciário federal.

Na marcha rumo ao Palácio do Planalto, o simbolismo do avanço da categoria sobre a sede do Executivo entregou a mensagem: vamos lutar até o fim pela sanção do PLC 28. Frente ao forte esquema de segurança que cercou o Planalto, os servidores cobraram respeito e exigiram #SancionaDilma.

A tentativa de seguir até o Palácio do Itamaraty foi barrada pelo forte aparato de segurança. Na sede do ministério das Relações Exteriores acontece a Reunião do Conselho do Mercosul com a presença de chefes de estado. Os manifestantes pretendiam marchar até o local, mas foram impedidos pela PMDF.

A direção da Fenajufe tentou negociar o acesso dos servidores, mas a polícia se manteve irredutível, reforçando o aparato repressivo, solicitado pela Presidência da República. Com isso, restringiu-se o direito de manifestação e de livre trânsito nas imediações do Itamaraty.

Na avaliação dos dirigentes da Fenajufe a mobilização nacional organizada pelos sindicatos filiados repercutiu positivamente e já começa a produzir efeitos, como a intensificação das mobilizações.

Comando de Greve

Logo após o ato uma reunião do Comando Nacional de Greve decidiu promover alterações no calendário de atividades, que ficaram assim distribuídas:

20 e 21 de julho
- Apagão Naciuonal do Judiciário

20 a 22 de Julho
- Caravanas a Brasília

21 de julho
- 15 horas: ato na Praça dos Três Poderes
- Logo após o ato, início da vigília

22 de julho
- 9 horas:  Marcha dos SPFs
- 12h: Reunião do CNG

 

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo 

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