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Coordenadoras trabalham por janela de votações na quinta-feira, 7

Luciano Beregeno

Mesmo com a paralisação dos trabalhos na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (6/4) por conta da apresentação do parecer do relator da Comissão Especial do Impeachment, as coordenadoras da Fenajufe Iracema Pompermayer e Mara Weber, acompanhadas pela diretora do Sisejufe (RJ), Fernanda Lauria, continuaram os contatos com lideranças partidárias tanto da oposição quanto do governo. O objetivo foi trabalhar para suspender a obstrução em curso na Casa e permitir a votação dos requerimentos de urgência e projetos de lei que tenham acordo e consenso no Colégio de Líderes, já pautados. 

Em conversa com o líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), as coordenadoras  explicaram que ao não aprovar o PL 2648/2015 agora em abril, os deputados estarão prejudicando os servidores do Judiciário Federal, pois a vigência  é a partir de 1º de abril. Caso o projeto não seja votado, todo o trabalho feito até agora será perdido por conta das vedações impostas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O parlamentar se mostrou bastante sensibilizado pelo argumento. Do encontro participaram ainda o coordenador do Sintrajud (SP), Antônio dos Anjos Melquíades e o coordenador do Sintrajufe (RS), Ruy Bittencourt de Almeida Neto. 

Já no fim da tarde as dirigentes estiveram reunidas com o líder do PMDB, Leonardo Picciani. O deputado acredita que a quinta-feira (7/4) oferece grandes possibilidades para a aprovação do regime de urgência dos PLs 2648/2015 e 6697/2009. Como a agenda do dia está mais tranquila por aguardar o decurso de prazo para pedidos de vista do parecer sobre o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), a expectativa é que seja maior a possibilidade de abertura de uma janela que permita votações. Picciani se comprometeu a ajudar na questão. Posição também seguida pelo vice-líder do PT, Elvino Bohn Gass (RS), que também se reuniu com as coordenadoras. 

A sessão desta quarta-feira (6/4) foi suspensa pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) sem que ocorressem votações.

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