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Margaridas do Judiciário e MPU tomarão a Esplanada dos Ministérios na defesa da aposentadoria digna

A luta contra a reforma da Previdência e defesa da aposentadoria digna serão pautas centrais da manifestação das Margaridas do Judiciário Federal em Brasília nos dias 13 e 14 de agosto. Neste dia, a Esplanada dos Ministérios será palco de uma das maiores e mais tradicionais manifestações de movimentos sociais brasileiros: a Marcha das Margaridas.

O movimento reúne mulheres do campo, mulheres indígenas e mulheres da cidade no enfrentamento de toda forma de violência. Atenta e participativa no debate, a Fenajufe orienta aos sindicatos da base que adiram e apoiem a Marcha das Margaridas, enviando suas margaridas a Brasília. A Marcha também pode ser acompanhada por homens, desde que se postem ao final e ao lado do bloco principal.

A expectativa da Federação pela grande participação de servidoras do Judiciário Federal e do Ministério Público da União. Para garantir a segurança das e dos participantes, recomenda-se ainda a leitura das orientações de segurança AQUI.

A programação indicada é a seguinte:

Dia 13/08 -10h as 16h
Local: Fenajufe
10h - Abertura (auditório)
10:30h - Roda de Conversa sobre reforma da Previdência.
12h - Almoço
13h30 - Oficina de batucada e de chapéu

Dia 13/08
- 19 horas - Ato Político e Cultural de Abertura da 6ª Marcha das Margaridas – Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade

Dia 14/8
7h – 6ª Marcha das Margaridas – Saída do Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade.
Para acesso ao Pavilhão, faça sua inscrição no link http://www.contag.org.br/

Para o sucesso do evento é imprescindível que os sindicatos comuniquem à Fenajufe a composição das delegações que estarão em Brasília para a atividade, através do e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A origem
12 de agosto de 1983. Naquele dia, a mando de fazendeiros e pelas mãos de pistoleiros armados, Margarida Maria Alves seria assassinada na porta da sua casa, em frente ao marido e ao filho. Uma tentativa brutal de silenciar uma líder que ousou romper com os padrões de gênero e, por doze anos, presidiu o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, denunciando o abuso e o descumprimento dos direitos de trabalhadoras(es) na região.

Passados quase 36 anos do crime, Margarida permanece viva, como símbolo de resistência, nos milhares de mulheres do campo, das águas e das florestas que, assim como ela, preferem viver da luta que padecer na submissão. Como não podia deixar de ser, o enfrentamento a todas as formas de violência é um dos eixos centrais de denúncia, debate e proposição que a Marcha das Margaridas 2019.

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