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Servidores do TRT/AL aprovam proposta com indicativo de jornada de trabalho de seis horas

O Sindjus/AL realizou uma assembleia setorial, na última quinta-feira (27), no prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho, para tratar da mudança da jornada de trabalho da categoria e da XVIII Plenária Nacional da Fenajufe.

O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, informou que a administração do TRT pretende unificar o horário de trabalho de todos os servidores e implantar o ponto eletrônico a partir de janeiro de 2014. “A ideia do Tribunal é fazer uma pesquisa com três opções de horários para os servidores escolherem pela internet”, disse.

Na assembleia, os servidores debateram a implantação da jornada de trabalho de seis horas. Para o sindicato, o TRT possui autonomia e independência garantidas pela Constituição Federal, que possibilitam o pleito. A categoria aprovou de forma consensual a jornada de seis horas com horário das 7h30 às 13h30 e levar a proposta para a administração.

O sindicalista informou as propostas de teses e o Plano de Lutas não foram votadas no 8º Congrejufe, e serão definidos na XVIII Plenária Nacional da Fenajufe, em Brasília. O sindicato irá realizar assembleia geral para definição de delegados de base à Plenária.

Falcão também convocou a categoria para participar das mobilizações nas ruas e colocar em pauta o direito a data-base dos servidores públicos e o resgate do reajuste linear, bem como o retorno da mobilização pelo Plano de Carreira.


Debate

Após a assembleia, a militante do Movimento Mulheres em Luta, filósofa Laís Gois, fez uma avaliação dos protestos nas ruas pela população brasileira. De acordo com ela, o engajamento da população nas mobilizações é maior do que o “Fora Collor” e é comparado com o movimento Diretas Já!. “As manifestações não ficaram apenas no Passe Livre Estudantil, mas mostraram a insatisfação da população com a falta de investimento dos serviços públicos. O aumento das passagens apenas impulsionou a participação dos jovens”, ressaltou, acrescentando que mais de mil pessoal já foram assassinadas em Alagoas. “É preciso discutir a violência, o Programa Brasil Mais Seguro, as isenções fiscais aos usineiros, entre outras mazelas”, ressaltou.

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