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Em ato e paralisação nesta tarde, servidores mineiros marcam nova atividade para 20 de maio

Servidores do Judiciário Federal em Minas reuniram-se na tarde desta quarta-feira, 7, para ato público com paralisação em frente ao prédio dos Cartório Eleitorais em Belo Horizonte. A atividade foi deliberada em assembleia realizada no último dia 30 de abril, e planejada para acontecer no mesmo dia do fim do prazo para o recadastramento eleitoral, que formou enormes filas em frente ao prédio. Além do ato, também foi realizada Assembleia para definir as próximas atividades da mobilização.

Ao se dirigir aos presentes, Lúcia Bernardes leu a pauta de reivindicações da categoria (veja aqui) e a Carta ao Eleitor (veja aqui), que foi entregue aos cidadãos na fila para o recadastramento para que estes entendessem a mobilização que ora se passava.  A coordenadora também chamou a atenção para o perigo das carreiras exclusivas propostas pelos tribunais superiores, cujos projetos continuam avançando e podem relegar os servidores das outras instâncias a trabalhadores “de segunda classe”. Tão perigosa quanto essas propostas é a PEC 59/2013, também lembrada por Lúcia em sua fala – o texto cria o Estatuto do Judiciário e iguala os servidores das esferas federal e estadual do Judiciário a um mesmo patamar. “Queríamos que essa proposta fizesse os nossos colegas do estado também terem uma remuneração e benefícios melhores, mas sabemos que não é isso que o governo pretende”, criticou a sindicalista.

Os servidores Davi Landau e Célio Izidoro (ambos do TRT) também se manifestaram quanto à necessidade dos colegas aderirem à luta e fortalecerem a mobilização nacional, que já conta com vários estados em greve (veja quadro aqui). A categoria está há oito anos sem aumento salarial e sendo vítima do crescente sucateamento do Poder Judiciário – prova disso, segundo Landau e Izidoro, são a sobrecarga de trabalho e as condições inadequadas para a realização dos mesmos – haja vista os próprios servidores do TRE, que se desdobravam para garantir o atendimento de todos os eleitores naquela tarde. Também não faltaram críticas à Copa do Mundo de futebol, na qual o governo federal vem investindo “rios de dinheiro” em detrimento de investimentos em saúde, educação, segurança e dos próprios servidores públicos federais, dos quais só se cortam direitos.

Próximo ato público e paralisação: 20 de maio

Durante o ato de hoje, os servidores também realizaram uma Assembleia Geral Extraordinária (veja o edital aqui) para decidir sobre as próximas atividades dentro da Campanha Salarial 2014. Eles definiram, por unanimidade, a realização de novo ato público com paralisação no dia 20 de maio, porém, a atividade ainda não tem local definido e está condicionada às decisões da próxima Reunião Ampliada da Fenajufe, neste sábado, dia 10, em Brasília.

Diversos coordenadores do Sitraemg compareceram à atividade: as coordenadoras gerais Lúcia Maria Bernardes de Freitas e Adriana Corrêa Valentino; e os coordenadores executivos José Francisco Rodrigues, Débora Melo Mansur e Fernando Soares Guetti.

Uberlândia também protesta

Os servidores da Justiça do Trabalho em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, também se mobilizaram na tarde de hoje. Com vários deles vestindo preto, eles se concentraram na frente do prédio do Fórum Trabalhista da cidade.

Fonte: Sitraemg

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