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Servidores do Judiciário Federal em Alagoas participam do Apagão e aprovam ato público no dia 29/05

Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas participaram do Apagão do Judiciário seguido de assembleia geral, em frente ao prédio das Varas Trabalhistas, na manhã desta quarta-feira (21), e aprovaram a realização de novo protesto para o dia 29 de maio.

Na mobilização, o coordenador do Sindjus/AL, Paulo Falcão, entregou um material denunciando o possível isolamento da categoria nas lutas unificadas dos servidores públicos através da PEC 59/2013. O sindicalista convocou a categoria para discutir a construção do Plano de Carreira, cobrar solução das precárias condições estruturais dos tribunais, cartórios eleitorais e varas trabalhistas, bem como sobre adoecimentos intensificados pelas imposições de metas e a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe).

Falcão destacou que o Sindjus/AL realizará um encontro para debater a carreira que a categoria almeja. Ele também ressaltou a importância de valorizar os cargos de Técnicos e Analistas, pensando nos futuros servidores.

Salário

O sindicalista também informou que uma comissão, instalada no Supremo Tribunal Federal, que reúne representantes da Fenajufe e dos tribunais superiores, definirá uma proposta de recomposição das perdas salariais no Judiciário Federal nos próximos dias. A tendência é de que o texto do substitutivo ao PL 6613/2009 mude para conceder reajuste no vencimento básico, já que a proposta de 90% no valor da GAJ será atingida na última parcela do reajuste salarial de janeiro de 2015.

Carreira

O sindicalista destacou que a Comissão apenas trabalha para apresentar uma alternativa à reposição de perdas. Quanto à carreira, esse tema será tratado posteriormente na mesa de negociação.

Greve

Paulo Falcão defendeu a importância do engajamento da categoria na greve geral nacional que já conta com os estados Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo para sucesso na pauta emergencial da categoria. Ele também destacou que o último reajuste somente foi concedido com a unidade dos servidores públicos federais que superou a política de congelamento salarial.

O coordenador Geral do Sindjus esclareceu a responsabilidade dos dirigentes quanto à política recomposição salarial, que, muitas vezes, não é compreendida por alguns servidores, como, por exemplo, a recusa da gratificação de produtividade que, além de não contemplar os inativos, também não beneficiará toda a categoria e significa risco de demissão por desempenho.

Engajamento

Questionando o não engajamento de servidores na mobilização, o coordenador Administrativo do Sindjus/AL, Alex Cardoso, destacou que não adianta discutir carreira e recomposição salarial sem a participação da categoria. “O governo já disse que os servidores do Judiciário tem ‘gordura’ para queimar, e seremos os últimos a conquistar algo se não houver mobilização massiva. É preciso ir às ruas. Sair da mobilização virtual pelas redes sociais. Ver que não somos essa elite que o governo diz. Não é o sindicato que vai fazer tudo sozinho. Todos têm que participar. Sigam o exemplo dos garis. Vamos à luta”, opinou.

Ampliada e Encontro

Na assembleia geral, além da realização do ato público para o dia 29 de maio, também foram escolhidos os nomes do Paulo Falcão e do Marcelino Gonzaga para o Encontro Nacional dos Técnicos do Judiciário e MPU, em 31 de maio, e a reunião ampliada da Fenajufe no dia 1º de junho.

Davi Fonseca, integrante do comando de greve dos servidores públicos federais, informou que a greve dos técnicos das universidades já dura 60 dias, mas o governo Dilma nega reajuste, entretanto, contempla empresários, empreiteiras, banqueiros, agronegócio e a copa mundial com bilhões de reais.

Fonte: Sindjus/AL

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