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Em SP, JF e JT param por 24 horas na quinta, 23

Servidores vão suspender as atividades e fazer um ato público em frente ao TRE-SP

A pressão pela reposição salarial continua com a realização de mais uma paralisação de 24 horas. Em assembleia geral, realizada no sábado, 18, os servidores da Justiça Federal e Trabalhista decidiram cruzar os braços na próxima quinta-feira, 23, e se juntar aos colegas da Eleitoral em um ato público em frente ao TRE-SP, às 14h. Haverá também uma assembleia de avaliação sobre a continuidade da paralisação.

Sem a contraproposta que seria apresentada pelo governo para o projeto de reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal, a categoria avalia que a mobilização na semana que antecede o segundo turno das eleições deve ser intensificada. Por isso, além da paralisação do dia 23, trabalhadores de São Paulo vão em caravana a Brasília para participar de ato nacional em frente ao STF, no dia 22.

"Este será mais um esforço para manter o Judiciário sob pressão. A mobilização contínua na categoria é o que tem garantido o andamento das negociações", ressaltou Adilson Rodrigues, coordenador da Fenajufe.

Assembleias setoriais

A semana será de mobilização nos locais de trabalho. A assembleia geral apontou a necessidade de realizar assembleias setoriais e reuniões organizativas nos diversos fóruns da capital e interior. O objetivo é garantir uma grande participação no ato em frente ao TRE-SP, especialmente dos servidores do interior.

O Sintrajud oferece infraestrutura e logística para a mobilização. Basta entrar em contato com a secretaria do Sindicato no telefone (11) 3222-5833 e falar com Luci.

Servidores da JT Barra Funda que participaram da assembleia informaram que a setorial da Trabalhista já está marcada. Será na quarta-feira, 22, às 13h, no saguão do Fórum Ruy Barbosa.

Além de organizar a participação da Trabalhista na paralisação, os servidores vão discutir condições de trabalho e deliberar sobre uma possível representação contra a juíza Elisa Andreoni, que desrespeitou os trabalhadores ao postar em seu Facebook uma desagradável mensagem sobre a morte da colega Amanda Priscila Costa, ocorrida na última segunda-feira, 13.

Condições de trabalho

As condições de trabalho no Judiciário, aliás, foram tema de ampla discussão na assembleia geral de sábado. Mais uma vez, ficou claro a necessidade de os servidores unirem forças para combater os frequentes casos de assédio moral, a imposição de metas abusivas e o excesso de trabalho, entre outras questões.

Essas questões sempre fizeram parte das reivindicações da categoria, mas ganharam destaque com a morte de três servidores do Fórum Trabalhista da Barra Funda, que atentaram contra a própria vida, dois deles no local de trabalho.

"Precisamos aprofundar a discussão sobre o que aconteceu, o que poderia ter motivado essas pessoas, qual a relação entre essas mortes", ressaltou Angélica Olivieri, diretora do Sintrajud. "O caso da Barra Funda não é isolado. Há casos em outros tribunais e mesmo em outras categorias", completou Adilson.

Fonte: Sintrajud/SP

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