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Em Dia Nacional de Lutas, trabalhadores protestam em Manaus contra a PEC 55, reforma trabalhista e previdenciária

Sitraam/AM 

O Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho do Amazonas e Roraima (SitraAM/RR) esteve organizando o Dia Nacional de Lutas em Manaus/AM, que teve concentração na Praça da Polícia desde o início da manhã desta sexta-feira (11) e percorreu as ruas do Centro da Cidade, para mobilizar a sociedade contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/16, que limita os gastos públicos nos próximos 20 anos à correção da inflação do ano anterior, além da reforma trabalhista e da Previdência Social. O ato teve o apoio de outras entidades sindicais, além de movimentos sociais e estudantis. 

Segundo o vice-presidente do SitraAM/RR, Luis Cláudio Corrêa, o principal objetivo da mobilização é convocar os trabalhadores de todos os segmentos para uma grande greve geral, a ser realizada ainda este mês, no dia 25. 

“Sabemos que é um trabalho difícil. É um momento de luta mesmo da classe trabalhadora que se sente muito prejudicada com a PEC 55. Hoje, o movimento está bem maior que os últimos realizados e a gente pretende avançar ainda mais para barrar a aprovação dessa Proposta. Essa é nossa meta”, disse Luis Cláudio. “Precisamos unificar as centrais. Então, a partir deste ato nacional, temos plenas possibilidades de consolidar uma grande greve geral nesse país”, completou Jorge Lobato, diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Amazonas (Sindsep), outra entidade participante do Dia Nacional de Lutas. 

A mobilização, segundo a Polícia Militar, levou às ruas do Centro da cidade mais de duas mil pessoas. A votação do mérito da PEC 55 já foi aprovada na Câmara dos Deputados, em Brasília e, segue para o Senado, onde passará novamente por duas sessões de votação. Se novamente aprovada, será sancionada pelo presidente Michel Temer, criticado pelas entidades presente no ato que, na maioria, o acusavam de levar o país ao retrocesso. 

“A sociedade precisa reconhecer que está em curso uma verdadeira derrubada de direitos que são garantidos constitucionalmente e nós estamos apenas assistindo a retirada dessas prerrogativas. Educação e saúde são direitos fundamentais, que estão nesse momento em um processo de remoção. A Escola Sem Partido ou Lei da Mordaça é uma só; outra pauta neste processo de perda de direitos, no conjunto da obra que se traduz em prejuízos irreparáveis aos brasileiros – para quem está vivendo agora e para as gerações futuras, que podem sofrem pela nossa incapacidade de reagir a tudo isso agora”, falou a professora da Universidade Federal do Amazonas (UfAM), Patrícia Melo. 

O dia de lutas continuou no auditório da Associação dos Docentes da UFAM, onde foram discutidos os efeitos da PEC 55 e, às 18h, houve uma nova ação de mobilização no local. 

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