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Ato organizado pelo SINDJUFE-BA mobiliza sociedade civil e convoca unidade para barrar reformas

Entidades da sociedade civil, sindicatos, centrais sindicais, federações, associações, advogados, juízes, além de servidores do PJU baiano, compareceram nesta quarta-feira (15) no Ato Público promovido pelo SINDJUFE-BA contra as Reformas que retiram Direitos e em defesa da Justiça do Trabalho, no TRT Comércio.

Presentes no ato: CSP/Conlutas, Sindicato dos Vigilantes (Sindvigiliante/BA), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia, Núcleo Baiano da Auditoria Cidadã, Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia, Federação Interestadual dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário do Nordeste (FITTRN), Federação Nacional dos Empregados das Instituições Beneficentes e Filantrópicas e Religiosas (Fenatibref), Sindicato dos Hoteleiros, p

residência do TRT 5°, Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 5ª Região (Amatra5), Associação Baiana dos Advogados Trabalhistas (Abat) e Associação dos Oficiais de Justiça da Bahia (Assojaf).

A tônica da mobilização foi unânime: é preciso de unidade para barrar as reformas previdência e trabalhista. “É importante termos uma só bandeira contra a precarização dos direitos trabalhistas. Precisamos dar o primeiro passo para uma resistência unificada”, disse Ronaldo Gonçalves, representante da Federação Nacional dos Empregados das Instituições Beneficentes e Filantrópicas e Religiosas (Fenatibref). 

Greve Geral

Diversas falas reivindicaram a necessidade da construção de uma greve geral contra os ataques aos direitos dos trabalhadores. “O que estão fazendo é uma mudança na natureza na Constituição Federal. Estamos vivendo um momento fronteiriço. É o momento em que estão levando os direitos do nosso povo para o despenhadeiro. Este governo é impopular e cínico, precisamos de eleições gerais já e construir uma greve geral!”, disse o vereador pelo PSOL e servidor licenciado, Hilton Coelho. 

Defesa da Justiça do Trabalho

O ato também atentou contra a extinção da Justiça do Trabalho. O judiciário trabalhista foi alvo de duros cortes orçamentários em 2016, cortes que ferem a sua autonomia e prejudica os trabalhadores que precisam da Justiça, uma vez que o trabalhador fica desassistido na busca por recorrer aos seus direitos. “Não são reformas isoladas! Querem implantar o Estado Mínimo em nosso País! Se o TRT está ameaçado, todos os trabalhadores estão!”, lembrou a diretora sindical do SINDJUFE-BA, Denise Carneiro. 

Farsa do déficit da previdência

O governo e a grande mídia afirmam que existe um rombo na previdência. Os trabalhadores e trabalhadores presentes no ato criticaram esta mentira divulgada amplamente pelos meios de comunicação.

O diretor sindical do SINDJUFE-BA, Lourival Matos falou pelo Núcleo baiano da Auditoria Cidadã e lembrou que a previdência é superavitária, mas o governo exclui da Previdência todas as receitas que compõem a Seguridade Social, responsável constitucionalmente pela Saúde, Assistência Social e Previdência. 

8 de março: construir greve das mulheres

Ao equiparar as idades de homens e mulheres, na reforma da previdência, o governo desconsidera a exploração que as mulheres estão submetidas no mundo de trabalho. Além de trabalhar mais, ainda existe a grande diferença salarial entre homens para a mesma função.

A reforma da previdência é ainda mais cruel para as mulheres! Representando a CSP/Conlutas, o servidor Jailson Lage, lembrou a greve geral do 8 de março.

O SINDJUFE-BA convoca os servidores para Assembleia Geral no próximo dia (21) em que discutiremos indicativo de paralisação no dia (8) de março. 

 

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