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Sintrajufe/RS, pelo quinto ano, realiza ação pela conscientização sobre autismo

Pelo quinto ano consecutivo, o Sintrajufe/RS realizou uma ação no Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. Funcionários e diretores vestiram azul, em uma atividade para dar visibilidade ao transtorno do espectro autista (TEA). A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas em 2008 e também é conhecida como Dia A ou Dia Azul. Por que azul? Porque, acreditava-se, havia grande prevalência de meninos no espectro, na proporção de 5 meninos autistas para cada menina. Esses dados vêm sendo revistos.

As causas do autismo ainda não são totalmente conhecidas; sabe-se que se deve, possivelmente, a fatores multifatoriais, incluindo genética e ambiente. Algumas das principais características do autismo são o comprometimento da interação social, da comunicação verbal e não verbal e comportamentos repetitivos e estereotipados, que podem variar desde as formas mais leves até as mais graves.

A maioria dos autistas não apresenta as grandes habilidades mostradas em filmes, séries ou novelas. Não têm memória fotográfica ou talento admirável para cálculo. Muitos não são sequer alfabetizados. Distúrbios do desenvolvimento da linguagem, epilepsia, transtornos neuropsiquiátricos e deficiência mental podem coexistir com o autismo. E o TEA é mais comum do que se pensa; atinge, por exemplo, mais pessoas do que os casos infantis de câncer, diabetes e Aids somados.

Não há cura ou tratamentos específicos, mas o diagnóstico precoce e um acompanhamento digno são importantes para que os autistas alcancem seu potencial máximo. Os medicamentos podem ser utilizados para tratar outras condições relacionadas, como hiperatividade, estereotipias e autoagressão.

O fundamental, como, de resto, para qualquer pessoa, é o respeito, o contato, a integração, a garantia de direitos e dignidade. Não apenas para o autista, mas para pais e mães, que costumam sofrer com o afastamento de familiares e amigos.

As pessoas têm preconceitos os mais diversos que se manifestam em diversos graus. Esses preconceitos tiram do outro, daquele que é alvo de preconceito, o direito de ser visto como PESSOA, em sua individualidade e também na forma em que se conecta em sociedade. O preconceito faz com essa pessoa seja vista sem sua essência humana, mas apenas como UMA COISA a ser rotulada e, muitas vezes, evitada.

Você já parou para pensar como se sente na presença de uma pessoa com deficiência? O sentimento preponderante é aceitação e respeito? Tolerância? Ou incômodo, até mesmo repúdio? O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo é também um bom momento para refletir sobre como nos relacionamos com a diversidade, com o "diferente", com o que está "fora do padrão".

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