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Médico e nutricionistas desaprovam intervalo de almoço de 15 minutos, em vigor no TRT-23

Profissionais da área de saúde, procurados pelo Sindijufe-MT, não concordam com a decisão do TRT da 23ª Região, que limitou o intervalo de almoço dos servidores em 15 minutos. A medida entrou em vigor na semana passada e foi contestada por médico e nutricionistas consultados pelo sindicato.

De acordo com o Sindijufe-MT, todos foram unânimes em afirmar que esta prática não é saudável, podendo vir a fazer mal aos trabalhadores. Entre outros fatores, eles recomendam a correta mastigação dos alimentos como fator preponderante à preservação da saúde durante as refeições.

“Não é de hoje que pesquisadores do mundo inteiro alertam sobre isso, com base em estudos comprobatórios de que pessoas que comem os alimentos muito rapidamente acabam consumindo mais calorias do que quando se alimentam num ritmo mais lento”, alerta o Sindijufe-MT. 

Mas o assunto voltou suscitar discussões em Mato Grosso, desde a semana passada, quando a Administração  do TRT-23 baixou uma portaria estabelecendo a obrigatoriedade da compensação do intervalo de almoço dos servidores, além de limitar o intervalo em 15 minutos, dentre outras incoerências.

Comer rápido demais pode causar distenção abdominal, que é o aumento no volume do abdomem resultado do acúmulo de gases ou líquidos no intestino. O alerta é da professora Tânia Regina Kinasz, chefe do Departamento de Alimentos e Nutrição da UFMT. "Os nutricionistas pregam que deve existir 3 refeições ao dia, em local calmo e agradável, e os alimentos devem ser mastigados devagar. As pessoas têm que primar pela mastigação dos alimentos, para facilitar a digestão e evitar a distenção abdominal", frisa a especialista.

Leia essa matéria completa no site do Sindijufe-MT.

Fonte: Sindijufe-MT

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