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Servidores do TRE de São Paulo rejeitam nova proposta de compensação dos dias da greve e mantêm mobilização

A negociação em torno dos dias de greve no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo começa a avançar, mas ainda é insuficiente, segundo informa o Sintrajud-SP. Na tarde desta quarta-feira (03), a presidência do TRE-SP propôs desconsiderar 25% das horas da greve e estender o prazo para compensá-las: um ano a partir de dezembro próximo.

O Sintajud-SP explica que os servidores foram unânimes ao rejeitar a proposta e seguem mobilizados, apesar de reconhecerem um avanço na resposta do tribunal. “Depois de cometer várias ilegalidades e arbitrariedades, presidência tem o dever de avançar nessa proposta”, afirma Adilson Rodrigues, diretor do Sintrajud.

Os servidores sabem que apesar de pequeno, o avanço na proposta é resultado da união e mobilização da categoria. Por isso, realizam nova assembleia na próxima quarta-feira (10), às 14h.

Durante a reunião, o juiz auxiliar da presidência, Marco Antonio Vargas, tentou condicionar a proposta a dois parâmetros: o sindicato não reivindicaria a aplicação da forma de compensação no TSE, que ainda será definida. E que a proposta apresentada pelo TRE-SP não sirva de base para futuras negociações. Ambos foram rejeitados na assembleia.

Os dirigentes do Sintrajud e representantes dos servidores afirmaram ao magistrado que a proposta precisa ser melhorada. Eles reivindicam a forma adotada no IBGE: compensação de 25% das horas da greve.

Argumentaram também que no Poder Executivo, 50% das horas de greve serão abonadas e as restantes, compensadas. Ainda disseram que a compensação no STF será por serviço represado. Forma que também pode ser aplicada aos servidores do TSE.

A presidência diz que a proposta é um avanço e não representa uma punição à categoria. Os servidores discordam e seguem mobilizados. Adilson elenca algumas medidas ilegais e arbitrárias cometidas pelo presidente do TRE-SP: não reconhecimento da greve; desconto das horas e dos salários da categoria; o uso da força policial para inibir os grevistas; o impedimento de servidores públicos ingressarem no TRE, em horário de funcionamento e a pressão sobre os que exercem cargos de chefia para que não aderissem à greve.

“Para corrigir as ilegalidades e arbitrariedades cometidas neste tribunal, é preciso um bom aceno pela administração”, concluiu o diretor do Sintrajud-SP.

Fonte: Sintrajud-SP

 

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