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Mulheres do Sisejufe se articulam para barrar desmonte do serviço público


As servidoras do Poder Judiciário da União (PJU) e do Ministério Público da União (MPU) participaram do Encontro Nacional de Mulheres promovido pela Fenajufe no sábado (30/11), em Brasília.

Após os painéis da manhã e da tarde, as participantes se reuniram em grupos de trabalho após as mesas de debate para apontar encaminhamentos. Quatro eixos permearam as discussões: Relações de trabalho, assédio no trabalho, participação das mulheres nos movimentos políticos e sindicais e o desmonte do serviço público.

Sisejufe se mobiliza contra o desmonte do serviço público


Todas as integrantes da delegação do estado do Rio de Janeiro participaram do grupo que discutiu o desmonte do serviço público. A diretora do Sisejufe Fernanda Lauria foi uma das relatoras.

O grupo apontou que é muito importante o posicionamento perante a sociedade, destacando o que significa o desmonte do serviço público na vida das pessoas. Para isso, é necessária a construção de uma cartilha com linguagem acessível.

As integrantes repudiam a Reforma Administrativa que está sendo proposta pelo governo Bolsonaro e reivindicam a revogação da Emenda Constitucional 95, sem a qual não é possível reverter o desmonte. Também destacaram a importância de estudar a dívida pública.

Encaminhamentos


Após longos debates, as trabalhadoras do PJU e MPU encaminharam propostas que serão analisadas pelas instâncias deliberativas da federação. As servidoras propuseram que a Fenajufe viabilize a implementação urgente do Coletivo de Mulheres e a indicação aos sindicatos da base que nas delegações para os eventos nacionais seja observada a paridade de gênero e raça.  

Outro encaminhamento é que a entidade oriente os sindicatos a informar a população sobre a destruição dos serviços públicos, sob a batuta do governo Bolsonaro. Um espaço de acolhimento, assessoria jurídica e apoio psicológico nos sindicatos e tribunais, em casos de assédio moral, também fizeram parte das reivindicações das servidoras. Entre outros encaminhamentos aprovados apontaram a realização de curso de formação anual com temáticas que dizem respeito às mulheres.

Manifesto

As participantes aprovaram um manifesto e um calendário de lutas. O documento denuncia os ataques do governo federal às trabalhadoras e trabalhadores e aponta o exemplo das mobilizações do Chile, Equador, Haiti, Colômbia e Venezuela para derrotar Bolsonaro. Também denuncia a violência contra as mulheres no país e marca um calendário de lutas até o dia 18 de março, com destaque para 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Clique aqui e leia o Manifesto e Calendário de Lutas na íntegra

O encontro terminou em clima de confraternização com coquetel ao som da musicista Lis Martins na cobertura do San Marco Hotel, onde foi realizado o evento.

 

Fonte: Com informações da Fenajufe

 

 

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