História
A Fenajufe – Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União – foi criada no 1º Congresso Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal, encerrado em 8 de dezembro de 1992, em Brasília. De lá para cá, a nossa Federação saltou de 22 sindicatos filiados em 18 estados na data de sua criação para 30 sindicatos em 23 estados do País.
A Fenajufe levantou a bandeira da democratização do Judiciário e levou essa discussão para a CUT, estreitou relações com entidades sindicais do Judiciário da América Latina e esteve sempre à frente da categoria na luta por melhores salários e condições de trabalho.
A atuação da Fenajufe mostrou que era correto organizar os trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União numa única Federação Nacional, o que acabou se concretizando em outubro de 1995, com a entrada da maioria dos sindicatos filiados à Fenastra. Com os trabalhadores mobilizados em todo o País, a Fenajufe fez chegar ao presidente do STF a luta contra o arrocho salarial e debateu a formulação de um Plano de Cargos e Salários (PCS), encaminhado ao Congresso pelo Supremo e tribunais superiores em outubro de 1995. E para defender o nosso direito a um reajuste salarial digno e combater as propostas de reformas do governo neoliberal de FHC, convocou a categoria à greve nacional, junto com os demais servidores federais em abril de 1996.
Os resultados dessa primeira grande greve nacional se fizeram sentir em dezembro daquele ano, com a aprovação do PCS. Depois de uma verdadeira queda-de-braço com o governo FHC, o projeto foi transformado em lei, parcelando em quatro vezes o reajuste dos salários, a serem implantadas até janeiro do ano 2000.
Em 1997, a 5ª Plenária Nacional da Fenajufe aprovou a realização de um Encontro Nacional de Aposentados, apontando os rumos de uma experiência que vem se mostrando bem-sucedida na maioria dos sindicatos filiados: a integração dos aposentados por meio de seus núcleos de atuação.
Em 1998, o 3º Congresso, realizado em Florianópolis-SC, elegeu uma nova diretoria, a terceira da sua história. Fato marcante no início daquele ano foram as greves pela GRM (Gratificação de Representação Mensal), que chegou a ser paga aos trabalhadores da Justiça Federal e depois retirada.
Administração
No aspecto administrativo, a Fenajufe também está consolidada como entidade nacional. Desde setembro de 1998, encontra-se instalada em sua sede própria, onde conta com espaço físico para suas atividades e um auditório, além de uma equipe de sete funcionários, que atendem a diretoria e as entidades filiadas.
A comunicação com os sindicatos filiados está se tornando cada vez melhor. Em 2015 começou o processo de reformulação da Coordenação de Comunicação e Imprensa, com a transformação do departamento em Assessoria de Comunicação Integrada. Além do Boletim Informativo semanal – agora distribuído on line – e da Central de Notícias, que concentra a publicação dos Sindicatos Filiados e outros órgãos de interesse da Categoria, a Comunicação conta com o Canal no YouTube (WebTV), a WebRádio Fenajufe (reativada), o PodCast da Fenajufe hoje distribuído a todas as plataformas (Deezer, GoogleCast, AppleCast, Spotify e outras) e a automatização do serviço de Distribuição de Notícias via WhatsApp.
Outro importante investimento tem sido concetrado na ampliação do alcance das Mídias Sociais da Federação, com incremento de plataformas como Facebook, Twitter e Instagram.
Para o encaminhamento das questões jurídicas, a Fenajufe implantou o seu Coletivo Jurídico, onde os advogados dos sindicatos filiados se encontram, discutem os problemas e tentam solucioná-los em equipe.
Para maior efetividade e eficiência das discussões acerca dos segmentos dentro da Carreira, a Fenajufe criou o Coletivo Nacional dos Aposentados (Conap), o Coletivo Nacional dos Oficiais de Justiça e Avaliadores Federais (Cojaf), o Coletivo Nacional dos Agentes de Segurança e Inspetores (Conas) da Fenajufe, o Coletivo Nacional dos Analistas (Conas) e o Coletivo Nacional dos Técnicos (Contec).