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13 ANOS de exploração dos Técnicos Judiciários

Por James Magalhães Gonçalves, Técnico Judiciário do TRE-MG, observador de aves, doador voluntário de sangue.

Este artigo é de inteira responsabilidade do autor, não sendo esta, necessariamente, a opinião da diretoria da Fenajufe

 

1 – PCS II acabou com a carreira dos Técnicos Judiciários

             No dia 28/06/2015, completará 13 anos que a Lei nº 10.475/2002, também, conhecida como PCS II, acabou com a possibilidade dos Técnicos progredirem na carreira. Até 2002, o final de carreira dos Técnicos era o A5 dos Analistas. Desde então, os Técnicos vivem uma realidade de total desmotivação.

O PCS III (Lei nº 11.416/2006) manteve a inexistência de uma carreira verdadeira para os Técnicos.

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, no dia 21/01/2015, em reunião com dirigentes da FENAJUFE, acenou de forma positiva sobre a instituição da Comissão de Carreira a ser tratada, no âmbito do STF, para discutir e elaborar Plano de Carreira da categoria que venha efetivamente valorizar e prestigiar os servidores.

            Hoje, um Técnico Judiciário com 35 anos de efetivo exercício aposenta recebendo menos que o Analista novato.

 2 – Defasagem salarial dos Técnicos já chega a 110% (ARROCHO SALARIAL mais ABISMO SALARIAL)

             A classe mais afetada com o arrocho salarial de quase 9 anos, que assola o Poder Judiciário Federal, é a dos Técnicos Judiciários, tendo em vista que recebe a menor remuneração e  convive com um ABISMO SALARIAL de 64,07% (ou R$4.700,00) que separa Técnicos de Analistas que exercem o mesmo trabalho.

            Os Técnicos Judiciários enfrentam o maior período de congelamento já vivenciado pela categoria, com cerca de 46% de perdas salariais acumuladas desde junho de 2006, que somadas aos 64,07% de ABISMO SALARIAL, totaliza uma defasagem salarial de 110 %.

 3 – SOBREPOSIÇÃO É O FIM DA EXPLORAÇÃO !!!        

            A Comissão que será instituída pelo STF, neste ano, para elaborar um Plano de Carreira da categoria do Poder Judiciário Federal, deve, necessariamente, priorizar a SOBREPOSIÇÃO NA CARREIRA, como forma de motivar e valorizar os Técnicos Judiciários.

            Hoje, a maior causa da grande evasão de Técnicos do PJF é o ABISMO SALARIAL (64,07%) entre Técnicos e Analistas, o que gera diversos problemas na área de gestão de pessoas, principalmente, relacionados à desmotivação daqueles que representam mais de 60% (Técnicos) dos servidores do Judiciário Federal.

            A SOBREPOSIÇÃO NA CARREIRA é a adoção de uma Carreira, verdadeiramente, motivante para os Técnicos Judiciários. Hoje, Técnicos e Analistas exercem, praticamente, as mesmas atividades na grande maioria dos Tribunais, e, com a implantação do PJE, a situação se agravou ainda mais, com Técnicos trabalhando, lado a lado, com os Analistas, lidando com o Processo Judicial Eletrônico.

Portanto, o final da carreira do Técnico Judiciário deve ser, pelo menos, o B10 do Analista Judiciário. Está na hora da mudança !!!

 SOBREPOSIÇÃO É O FIM DA EXPLORAÇÃO !!!

DIGA NÃO AO AUMENTO LINEAR, SOBREPOSIÇÃO JÁ !!!

NÍVEL SUPERIOR JÁ !!!

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