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Categoria em Mato Grosso do Sul decide pelo estado de greve e por ato público no dia 15

Na ocasião, em nova assembleia, será avaliado o indicativo de greve geral

BRASÍLIA – 09/08/12 - Em assembleia geral realizada nesta quarta-feira [08], os servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul decidiram pela declaração do Estado de Greve e convocação de todos para um ato público no dia 15 de agosto, com nova assembleia para avaliar o indicativo de greve geral.

Foram escolhidos como componentes do Comando Estadual de Greve os servidores, Ricardo [TRE] e Brás [MPU-MPT], além dos Coordenadores do Sindjufe-MS. Na ocasião o servidor do Ministério Público do Trabalho informou que a categoria está indignada e aguardando o chamamento para se engajar no movimento. “Falta apenas um empurrãozinho” declarou Brás.

“A situação é grave, falta comprometimento da categoria, falta disposição dos servidores”, afirmou o coordenador geral Antonio Cezar Medina. “Necessitamos que os servidores se conscientizem que o sindicato é o próprio servidor e que só depende de nós”, conclamou Medina.

O coordenador Jurídico do Sindjufe-MS, José Ailton Pinto, lembrou que a cúpula do Judiciário tem, sistematicamente, atacado todas as iniciativas de greve, através de liminares, impondo situações fáticas que, na prática, acabam com o direito constitucional de greve. “A cúpula do judiciário, representada pelo STJ, Tribunais Superiores e os Conselhos, têm massacrado nosso direito de greve, impondo restrições descabidas, através de decisões draconianas.” Disse Ailton Pinto. Lembrou da recente liminar do Presidente do STJ que impôs o percentual de 80% de servidores trabalhando durante a greve deflagrada no período do dia 02 a 05 de julho, sob a ameaça de multa de R$ 200 mil reais. “Tal decisão tem se repetido e agora motivou o TST a informar aos TREs que exijam o percentual de 80% de servidores trabalhando em caso de greve, como se a decisão do STJ fosse perpétua e se estendesse a todas as greves, independentemente de novos processos. Um absurdo, uma determinação ilegal e autoritária, digna das mais duras ditaduras. Devemos intensificar nossas mobilizações e aumentar nossa determinação em combater tais absurdos, tirar de dentro de nós a coragem e a força para enfrentar, não somente a recalcitrância da Presidenta Dilma, mas também os desmandos jurídicos do Judiciário que insistem em nos massacrar no nosso direito fundamental de greve”, acrescentou o coordenador Jurídico Ailton Pinto, conclamando a todos para a greve geral por prazo indeterminado.

Na oportunidade foram eleitos dois delegados e dois observadores para participar da reunião ampliada da Fenajufe no dia 16 de agosto, e para, no dia anterior, representar a categoria sul-matogrossense na Marcha Nacional dos Servidores Públicos Federais marcada para 15 de agosto.

Embora a proposta fosse deflagrar a greve geral, os servidores decidiram pela declaração do estado de greve com realização de ato público em Campo Grande, que será na frente das Varas Trabalhistas, com início às 13h e com assembleia convocada para as 14h30, onde se reavaliará a possibilidade da categoria ingressar com força na greve geral, por prazo indeterminado, a exemplo de outros estados do país [SP, MT e DF].

Fonte: Sindjufe-MS

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