Centenas de trabalhadores do Judiciário Federal realizaram mais um ato para pressionar Dilma Rousseff (PT) pela sanção do PLC 28.
“Esta é a primeira vez que acontece um ato deste tamanho aqui no TRT Consolação, isso só demonstra a força da nossa greve”, afirmou o servidor da Justiça Trabalhista da Barra Funda Henrique Sales.
No Fórum de Execuções Fiscais, da Justiça Federal, os servidores fizeram barulho e arrastões durante toda a manhã e seguiram até o TRT Consolação em passeata. No local, os trabalhadores falaram sobre a luta da categoria pelo PLC 28 e a importância da greve total nesses dois dias [20 e 21 de julho].
“Estamos em um momento decisivo e nossa tarefa hoje e amanhã é mostrar para o governo federal que não vamos aceitar o veto. Estamos aqui no TRT para exigir o apoio total dos juízes e desembargadores para exigir no nosso salário o que eles já tiveram no deles: reajuste”, declarou a servidora do TRF-3 Ana Luiz Figueiredo.
A servidora da Justiça Federal de Caraguatatuba Fausta Fernandes lembrou a importância de intensificar a mobilização neste momento. “Quero chamar todos os colegas que ainda não estão na luta para participar da greve; estamos em um momento decisivo do jogo, agora é a hora de garantir a vitória”, afirmou.
3º Grande Ato #PLC28SancionaDilma
Para pressionar ainda mais o governo federal pela sanção do PLC 28 em todo o país, os servidores do Judiciário Federal fazem manifestações nas ruas nesta terça-feira, dia 21. Brasília já está lotada de caravanas de servidores de vários estados, que prometem fazer muito barulho nesta terça-feira, 21.
Em São Paulo, os trabalhadores realizarão mais um Grande Ato #PLC28SancionaDilma na Avenida Paulista. A manifestação vai contar com a participação de servidores de todo o estado e acontecerá às 14h. A concentração será em Frente ao Fórum Pedro Lessa.
Servidores presentes declararam que a participação de trabalhadores e familiares no 3º Grande Ato é imprescindível. Eles defendem que falta pouco e que esse é o momento de usar e mostrar toda a força da categoria. Acreditam que nesta terça-feira, na Avenida Paulista, a categoria terá a chance de ‘gritar’ que já são nove anos sem reajuste salarial, e que esta é uma luta por direitos e que exige força e determinação até a vitória.