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Na Bahia, categoria mantém greve e delibera ações para derrubar o veto ao PLC 28

Sindjufe/BA
 

Após uma semana de intensas atividades e mobilização para a derrubada do veto 26, referente ao PLC 28. Os servidores da Bahia deliberaram por ampla maioria continuidade da greve e mais ações para derrubar o veto.  A decisão foi tomada em Assembleia Geral, nesta sexta, 21, na Justiça Eleitoral. 
 
Conforme os informes relatados pelos servidores que estiveram na capital federal, na última semana, a pressão foi forte, o trabalho corpo a corpo com os parlamentares e de mobilização. Nem mesmo o clima seco e sol forte de Brasília foram motivos para desanimar a categoria, que está comprometida a enfrentar a derrubada do veto, nesta próxima semana que é decisiva para a greve do Judiciário. 
 
O Senado aprovou nesta semana o substitutivo ao PLC 41, projeto que recompõe perdas salariais dos servidores do Ministério Público da União, uma proposta rebaixada aos servidores do MPU nos mesmos moldes do projeto que o STF articula para os servidores do Poder Judiciário Federal, proposta também rechaçada pela categoria. 
 
O texto do MPU foi aprovado com 45 votos favoráveis, 28 contrários e três abstenções. Para os servidores da Bahia, a questão do MPU, é mais uma razão para continuar firme na mobilização e manter pressão, pois muitos parlamentares que se mostraram favoráveis à derrubada do veto votaram contra os trabalhadores do MPU, fato reiterado em muitas falas durante a Assembleia. 
 

Confira aqui o link da planilha com a relação dos deputados que votaram contra o MPU, e que se comprometeram pela derrubada do veto

 
Unificar a luta contra o ajuste fiscal do governo 
 
Os ataques da OAB e CNJ contra os servidores também foram denunciados pela categoria, que criticou a represália em cima dos trabalhadores, com cortes de ponto e intimidações, ferindo a liberdade sindical. Desse modo, não retroceder e recrudescer as ações é a única alternativa para combater o arrocho salarial, já que o cenário tende a ficar mais crítico a classe trabalhadora. “O ajuste fiscal é imposto aos trabalhadores em todo mundo. Os 21% parcelados em quatro anos do Executivo é a proposta que o governo quer empurrar. O ataque aos trabalhadores é constante”, afirmou a servidora do TRE, Suely Silveira. 
 
Para o servidor da Justiça Federal, Cristiano Cabral, a unidade da luta com outras categorias é fundamental para enfrentar o ajuste fiscal do governo. “O momento requer unidade, ação de luta e articulação com todos os grupos. Somos nós quem construímos a luta”, apontou o servidor. 
 
A sessão conjunta do Congresso Nacional para apreciar os vetos presidenciais está marcada para quarta-feira, 2, às 11 horas. O veto 26, referente ao PLC 28/15, está na pauta da reunião como item 23. 
 
Deliberações e encaminhamentos: 

b)    Encaminhar para o Comando Local de Greve a articulação de Ato conjunto com o Sinpojud e Sintaj contra a OAB; 

c)   Trabalho com os parlamentares no aeroporto, segunda 31/9, às 11.30h e terça-feira, 1/9, às 6h; 

d)   Reunião do Comando Local de Greve, segunda 31/9, às 9h, no TRT do Comércio; 

e)   Moção de Repúdio contra a arbitrariedade e excessos cometidos pela PM, no ato do TJ-BA contra Lewandowski. Moção direcionada a PM, Secretaria de Segurança Pública, Tribunal de Justiça da Bahia, STF e governo da Bahia; 

f)   Realização de Apagão, terça 1/9 e quarta, 2/9; 

g)   Assembleia Setorial no TRT do Comércio, segunda, 31/8, às 13h; 

h)   Assembleia Setorial TRE, quinta, 3/9, às 13h 

i)    Adesão do SINDJUFE-BA, ao calendário unificado dos Servidores Públicos Federais; 

j)    Moção de Repúdio as ações anti-greve do CNJ e OAB; 

l)    Roda de conversa “Desafios do Sindicalismo”, na JF (data a definir);

m)   Campanha financeira para priorizar o pagamento da caravana do interior a Brasília, com o saldo disponível na conta do Comando de Greve; 

n)    Encaminhar para o Comando Nacional de Greve proposta de ato, terça 8/9 e 9/9, em Brasília.

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