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Trabalhadores protestam na Paulista contra o ajuste fiscal e contra Temer

Dia Nacional de Mobilização, chamado pelas centrais sindicais, teve manifestações em todo o país


Sintrajud/SP
Shuellen Peixoto
Foto: Kit Gaion

Trabalhadores de todo o estado de São Paulo participaram na manhã desta terça-feira, 16, do ato na Avenida Paulista contra os ataques e ajuste fiscal, iniciados no Governo Dilma (PT), e que estão sendo aprofundados pelo governo interino de Michel Temer (PMDB).

A manifestação aconteceu em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e foi parte do Dia Nacional de Mobilizações, Paralisações e Protestos chamado pelas centrais sindicais  CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical e CGTB. Além do ato em São Paulo, o dia contou com manifestações em diversas cidades do país.

Contra as reformas trabalhista e da Previdência e contra o PLP 257 e PEC 241, que atacam salários e direitos principalmente dos servidores públicos das três esferas, os trabalhadores exigiram a saída do presidente interino Michel Temer (PMDB) e de todos os que apoiam os ataques à classe trabalhadora.

Para diretora do Sindicato e servidora do Fórum de Execuções Fiscais, Angélica Olivieri, a realização do Dia Nacional de Mobilização, em conjunto com as centrais sindicais, tem muita importância, principalmente no momento de graves ataques aos direitos dos trabalhadores, desemprego crescente.

“O que o governo Temer faz é aprofundara projetos que foram encaminhados por Dilma (PT), por trás do discurso de salvaguardar os estados, o PLP 257 e a PEC 241 significam, na verdade, o aprofundamento da política de desmonte do serviço público, para nós, servidores, vai significar o fim da estabilidade”, afirmou Angélica. “Esta primeira iniciativa conjunta é importante para dialogarmos com a população e explicar o tamanho do ataque que estamos sofrendo, somente a nossa mobilização e a construção de uma greve geral será capaz de derrubar este governo”, declarou.

Para Atnágoras Lopes, membro da Secretária Executiva Nacional da CSP-Conlutas, somente uma greve geral que consiga parar o país poderá derrubar o Governo de Michel Temer e barrar os ataques aos direitos trabalhistas. “No momento em que a aposentadoria está sendo ameaçada, que o desemprego aumenta, governo que tenta aplicar projetos como PLP 257 e a PEC 241 que ameaçam nossos direitos, é muito importante uma data como hoje, com manifestações em todo país, que começou já de madrugada com paralisações em fábricas”, afirmou. “Estamos aqui balançando a Paulista hoje, junto com mais oito centrais sindicais, para inspirar a classe trabalhadora e construir uma greve geral para derrubar este governo e defender nossos direitos”, finalizou. 

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