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De abril a junho, Sintrajufe/RS promove jornada de formação em saúde e no trabalho

De abril a junho, Sintrajufe/RS promove jornada de formação em saúde e no trabalho

Proporcionar debates e reflexões sobre questões relativas a saúde e relações de trabalho no momento atual, no mundo do trabalho de modo geral e, especificamente, no Judiciário Federal e no Ministério Público da União (MPU): essa é a proposta da jornada de formação “A saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras ameaçada: trabalhar sim, adoecer não”.

A atividade, promovida pelo Sintrajufe/RS, será composta por seis encontros online, de 29 de abril a 2 de junho, sempre às 18h30min, e trará nomes de destaque em diversas áreas.

Durante a jornada, o Sintrajufe/RS fará a apresentação, dos resultados da pesquisa sobre trabalho remoto e saúde na pandemia. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveu uma pesquisa nacional com esse enfoque e estará presente, mostrando e discutindo os principais dados do levantamento.

O evento contará com a parceria de diversos sindicatos na retransmissão. Todos os encontros serão abertos ao público geral, que poderá acompanhar pelo canal do Sintrajufe/RS no 

 e na página no Facebook e das entidades parceiras. Haverá emissão de certificado de participação; o formulário será disponibilizado aos participantes durante o evento.

Saúde, assédio, violências

A jornada foi organizada de modo que saúde e relações de trabalho sejam pensadas de maneira ampla, com a compreensão da realidade onde estamos inseridos. Por isso, o evento também contará com painéis sobre a formação do Estado brasileiro e sobre o Judiciário que queremos.

O desmonte do serviço público, a precarização e a utilização das ferramentas informatizadas como instrumentos de controle da produção podem levar ao adoecimento dos trabalhadores e das trabalhadoras e ao agravamento desse quadro durante a pandemia. Estarão em debate os assédios moral e sexual e as violências no trabalho e como essas práticas foram naturalizadas e cresceram a partir da adoção de modelos de gestão produtivista e políticas neoliberais, inclusive no serviço público, elevando o sofrimento físico e mental de trabalhadores e trabalhadoras.

Programação

29 de abril – 18h30min
Prevenindo e enfrentando o assédio moral e sexual no trabalho

Saudação da conselheira do Conselho Nacional de Justiça, desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região Tânia Reckziegel, coordenadora da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual CNJ

Painelista:

Margarida Barreto, psicóloga, professora do Curso de Pós-Graduação em Medicina do Trabalho da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

6 de maio – 18h30min

Formação do Estado brasileiro: as raízes da subalternidade

Painelistas:

Henrique Carlos Oliveira de Castro, cientista político, professor de Ciência Política e Relações Internacionais na Ufrgs, pesquisador e diretor no Brasil da Pesquisa Mundial de Valores (World Values Survey)
Márcia Tiburi, filósofa, escritora, professora da Universidade Paris 8

13 de maio – 18h30min

Quem é o poder Judiciário brasileiro – qual Judiciário queremos?

Painelista:
Lênio Streck, advogado, professor de Direito na Unisinos, na Universidade de Coimbra, na Universidade de Lisboa, na Unesa-RJ e na Università Roma Tre

20 de maio – 18h30min

Trabalho, trabalho remoto, pandemia – Apresentação dos dados pesquisas Fiocruz e Sintrajufe/RS
Painelistas:

Maria Juliana Moura Corrêa, pesquisadora ENSP/Fiocruz, integrante do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde, Núcleo RS e Rede de Informações e Comunicação sobre Exposição ao SARS-CoV-2 em Trabalhadores no Brasil
Geraldo Azevedo, médico do trabalho, assessor de saúde do Sintrajufe/RS

27 de maio – 18h30min

Trabalhar sim, adoecer não!

Painelistas:

Álvaro Roberto Crespo Merlo, médico do trabalho, professor na Faculdade de Medicina da Ufrgs
Fernanda Duarte, psicóloga do trabalho, pesquisadora no Laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho da Universidade de Brasília

2 de junho – 18h30min

Desejar, falar, trabalhar

Painelista:

Ana Magnólia Mendes, psicóloga, professora de Psicologia Social e do Trabalho na Universidade de Brasília

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