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 Assembleias de base do Sintrajufe/RS, em Porto Alegre e no interior, marcam dia de luta por reposição salarial e indignação da categoria

Assembleias de base do Sintrajufe/RS, em Porto Alegre e no interior, marcam dia de luta por reposição salarial e indignação da categoria

O Sintrajufe/RS realizou, nesta quarta-feira,15, uma rodada de assembleias de base, dentro do calendário de mobilização da Fenajufe aprovado em assembleia geral estadual, na luta pela reposição salarial para servidores e servidoras

Em Porto Alegre, foram realizadas assembleias na Justiça do Trabalho, na Justiça Eleitoral e na Justiça Federal/TRF4; também foram feitas assembleias no interior. Os e as colegas manifestaram suas posições e reforçaram que a luta deve ser intensificada, mesmo que o governo de Jair Bolsonaro (PL) mantenha o jogo da confusão, com informações desencontradas sobre o reajuste do funcionalismo, e para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a apresentar uma proposta para a categoria.

Em Porto Alegre, nas assembleias de base, a direção do Sintrajufe/RS fez um relato sobre a campanha salarial, reforçando que é preciso não só manter, mas aumentar a mobilização, para fazer frente ao discurso de “reajuste zero” com que Bolsonaro tem apresentado em declarações e entrevistas nos últimos dias. Da mesma forma, a categoria vai reforçar a pressão sobre o STF, que já informou que tem dinheiro, mas até agora não fez apresentou ao Congresso um projeto para reposição das perdas, que estão acumuladas em 30%.

Justiça do Trabalho

Nas falas dos e das colegas, estava presente a preocupação com a reposição, a necessidade de reforçar a luta, assim como a percepção de que há dinheiro, mas não vontade política: militares e magistratura, por exemplo, ganharam ou estão buscando ganhar mais benefícios, enquanto o discurso que vem sendo feito pelo governo é de que o conjunto do funcionalismo ficaria sem nada.

Justiça Eleitoral

Na Justiça Eleitoral, os e as colegas também falaram sobre os ataques que esse ramo vem sofrendo, em uma tentativa de tirar a credibilidade do sistema eleitoral como um todo. Foi ressaltado que, nas duas últimas eleições, setores estão usando fake news para criar um ambiente de insegurança e que isso se reflete diretamente no trabalho de servidores e servidoras.

Interior também teve atividades

Além de Porto Alegre, algumas cidades do interior do estado também tiveram atividades de mobilização. A diretora de base da Justiça Federal de Passo Fundo, Raquel Beltrame Rauber, conta que também houve atividade na cidade: “Na tarde do dia 15, os servidores da Justiça Federal de Passo Fundo reuniram-se em frente ao prédio para conversa sobre a atual situação da categoria, em especial quanto à possibilidade de reajuste salarial. Foi afixada uma faixa em frente ao prédio”, relata.

JF de Passo Fundo

Em Novo Hamburgo, cerca de 20 colegas participaram de uma assembleia de base. O diretor de base da Justiça Federal Fagner Azeredo conta que foi uma boa atividade e que os colegas estão dispostos a fortalecer a mobilização: “Passamos o informe geral, de que, no que depender do Executivo, apesar das idas e vindas, da política de confusão que o governo faz, o que está colocado hoje é o zero por cento. É preciso fazer dois movimentos: cobrar do Executivo a reposição salarial para os servidores como um todo; e cobrar o Fux para que cumpra o que prometeu, que, caso o Executivo não encaminhasse uma proposta, ele enviaria uma proposta específica para os servidores do Judiciário. Não podemos tomar uma volta do Fux, nem do Bolsonaro. Temos que continuar lutando e reforçar as mobilizações”.

Novo Hamburgo

Em Carazinho, os colegas também se reuniram em frente ao prédio da Justiça Federal, onde afixaram uma faixa da campanha salarial.

Calendário

Na assembleia geral do dia 9 de junho, a categoria aprovou um calendário de mobilizações, vinculado ao calendário nacional da Fenajufe. Além das assembleias de base, há mais atividades previstas para os próximos dias. Veja abaixo o calendário completo:

21 e 22 de junho – Caravana do Sintrajufe/RS para manifestações em Brasília pela revisão salarial, com foco no STF, cobrando do presidente do Supremo o envio de proposta com a recomposição das perdas da categoria, que com a previsão inflacionária de 2022, já chegariam a 30,66%. Pressão que será feita também pelo meio virtual.

Julho – Atividades diversas (pressão por e-mail, envio de ofícios dos sindicatos pelo Brasil cobrando os ministros do STF) e assembleias para aprovação do “estado de greve” da categoria, com indicação de paralisação em 3 de agosto.

3 de agosto – Apagão do Judiciário e do Ministério Público da União, com indicativo de paralisação pela recomposição das perdas. Cobrança para que STF e PGR enviem ao Congresso o orçamento de 2023 com a previsão da recomposição das perdas salariais, independentemente da concessão ou não de uma reposição emergencial no mês de julho.

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