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 Colegas que participaram de caravana da semana a Brasília avaliam atividades e reforçam a importância da participação e da mobilização

Colegas que participaram de caravana da semana a Brasília avaliam atividades e reforçam a importância da participação e da mobilização

Nesta semana, mais uma vez o Sintrajufe/RS enviou a Brasília colegas, diretores e diretoras para participar das atividades de mobilização da campanha salarial, além de outras pautas da categoria

A caravana dessa vez teve oito integrantes, que participaram de atos em frente ao Supremo Tribunal Federal e também realizaram visitas aos gabinetes dos senadores do Rio Grande do Sul. A seguir, os e as colegas avaliam as atividades na capital federal.

Marcelo Carlini – Diretor do Sintrajufe/RS:

Desde fevereiro, levamos a luta pela reposição das perdas. Junto com os demais servidores cobramos a reposição geral e linear das perdas. Bolsonaro enrolou até onde pode, mas ele não faz isso sozinho. Mesmo com dinheiro no caixa, o judiciário tenta emplacar o zero. Isso, ao lado do empenho do presidente do STF pelos quinquênios para magistrados e procuradores, monta um cenário.

Aparentemente o zero pode trazer benefícios futuros, mas não para os trabalhadores do judiciário federal. Seguiremos até o fim cobrando reposição em 2022, e a partir de 4 de julho, cobrando a reposição de 30,66% que devem ser colocados no próximo orçamento. A participação dos colegas nas assembleias, reuniões e caravanas é fundamental para aumentarmos a pressão e construirmos as mobilizações de julho, independentemente do resultado que tivermos na próxima semana.

Márcia Coelho – Diretora do Sintrajufe/RS

Registro a importância de participar nas caravanas para termos a oportunidade de contatar os colegas de outros estados – onde se conhece a complexidade das diversas realidades, e a pressão sobre os membros do congresso – onde tratamos as pautas da categoria, defendemos a preservação de direitos dos trabalhadores e deixamos claro nossa intransigência quanto ao sucateamento dos serviços públicos e a política de desmonte desses.

Nessa semana tivemos a oportunidade de apresentar nossas pautas, pessoalmente, a dois senadores gaúchos, sendo positivo o fato de que apresentamos nossa posição quanto a assuntos como os quinquênios para a magistratura e MP e a desjudicialização das execuções, esse último assunto ainda pouco tratado nos gabinetes visitados.

Cristina Viana dos Santos – Diretora do Sintrajufe/RS:

A importância foi demonstrar a força da categoria para lutar tanto pelas pautas específicas quanto pelas pautas gerais, como os quinquênios estendidos para servidores e servidoras e a nossa reposição salarial.

 A ideia pela qual estamos trabalhando é que não haja um sucateamento do Judiciário, que ele possa continuar atendendo a população com a prestação jurisdicional necessária, não apenas para parte da população, para quem pode pagar, mas para todos e todas. E a importância também da preservação dos nossos empregos, dos nossos postos de trabalho, por isso é importante que mais colegas possam participar das caravanas. Temos enviado caravanas praticamente semanais a Brasília para trabalhar junto ao STF, para que apresente nosso projeto, junto ao Senado e junto à Câmara, para que nossas pautas também andem e para impedir que sejam feitas injustiças.

Nelberto dos Santos Brum – Diretor de base da Justiça do Trabalho em Pelotas:

A experiência da caravana é sempre importante para o fortalecimento das lutas, conhecimento da realidade de cada sindicato do PJU e divisão das tarefas para não sobrecarregar os dirigentes da federação e dos sindicatos.

O trabalho foi árduo, pois precisei ficar toda uma noite sem dormir para conciliar horários de deslocamentos rodoviários com o voo de ida. Na terça, participei de um ato em frente ao STF onde cobramos atitudes do presidente da Corte contra a PEC dos quinquênios apenas para a magistratura. Na manhã de quarta, fizemos uma visita aos senadores do RS, conseguindo êxito de conversar com dois senadores.

Paulo Jesus de Andrade e Silva – Diretor de base da Justiça do Trabalho em Rio Grande:

A luta é grande, o descaso do STF pelos servidores e esquece que pra ele funcionar também necessita de servidores. Prova tal que diversos colegas ao acessar se solidarizaram com nosso vulvuzelasso no acesso a garagem do STF tocando no ritmo a buzina de seus veículos. Acredito que o lobismo realizado pelo supremo junto aos senadores pois vimos in loco alguns senadores serem recebidos no STF. Mas o mais gratificante foi o que fazemos de melhor o corpo a corpo junto aos senadores.

José Amadeu Nascimento – Justiça do Trabalho de Porto Alegre:

A nossa maior vitória, neste momento, foi demonstrar ao STF, além da nossa insatisfação pelo não recebimento de qualquer reajuste nestes últimos cinco anos, que sabemos que existe verba não só para os quinquênios da cúpula do Judiciário, mas para conceder para a nossa categoria reposição salarial. E demonstrar, também, que não ficaremos parados e que iremos continuar na luta até a vitória.

Jesus Delci Flores dos Santos – Justiça Federal de Porto Alegre:

Chegamos em Brasília e nos dirigimos direto para a manifestação em frente ao STF. Esse ato teve a sua importância para os nossos objetivos devido ao seu simbolismo: servidores protestando na frente do Supremo, o que incomoda a cúpula da Justiça tanto que o diretor-geral recebeu os servidores para conversar. Importantíssimo, porque ficou claro mais uma vez que nós não estamos satisfeitos com este brutal congelamento salarial e não vamos mais nos calar. No dia seguinte, focamos nos senadores do RS, visitamos os três gabinetes deles, em equipes divididas. Os objetivos traçados foram cumpridos. A caravana foi positiva como um agregado de ações.

Ari Antonio Heck – Aposentado, Bento Gonçalves:

Foi muito positiva a nossa ida, principalmente na visita aos gabinetes do senador Lasier Martins e do senador Heinze, onde tivemos tempo de explicar toda a nossa pauta de lutas. Eu senti uma firmeza em relação ao senador Lasier, porque a assessora dele falou que o senador assinou a emenda [que inclui servidores e servidoras na PEC dos quinquênios, o que nos favoreceria. E a assessora do senador Heinze disse que o senador também iria assinar a emenda para atender ao Judiciário como um todo. Também foi muito importante o nosso ato na porta de entrada do STF, com uma turma significativa, o que chamou a atenção de todos os que estavam ali.

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