fbpx

Servidoras do Judiciário Federal do RJ se unem a outras mulheres por democracia e contra a violência, no 8 de Março

Servidoras do Judiciário Federal do RJ se unem a outras mulheres por democracia e contra a violência, no 8 de Março

Mulheres marcham em todo país também para pedir educação, saúde e emprego

Nesta quarta-feira, 8 de março, as mulheres tomaram as ruas do Centro do Rio e marcharam da Candelária até a Cinelândia, para pedir respeito à democracia, igualdade, o fim do feminicídio e de outras formas de violência contra mulher, o fim da fome, educação, saúde e oportunidade de emprego na cidade e no campo.

 Mulheres de diferentes gerações, de crianças a idosas, seguraram cartazes com mensagens de luta e entoaram cantos e gritos de guerra para reivindicar os seus direitos. As servidoras do Judiciário Federal e as integrantes da Marcha Mundial das Mulheres participaram do ato batucando nas suas tradicionais latas confeccionadas com materiais recicláveis.  Estavam presentes a coordenadora do Departamento de Mulheres do Sisejufe, Anny Figueiredo; a presidenta Eunice Barbosa; as diretoras Lucena Pacheco (também coordenadora da Fenajufe), Andrea Capellão, Laura Diógenes, Helena Cruz e Mariana Liria; as representantes de base Carla Nascimento e Clarisse Pacheco; a assessora política Vera Miranda; e as servidoras Lavínia Pimentel e Norminha.

Para Anny, a marcha cumpriu a missão de chamar a atenção para as pautas das mulheres, mas os desafios são muitos e é preciso estar em constante mobilização. “Nós, mulheres do Judiciário Federal, nos juntamos a todas as trabalhadoras dos setores público e privado para defender os serviços públicos de qualidade, igualdade salarial, saúde, educação e trabalho decente no campo e na cidade. Estamos vivendo um momento de resistência com a vitória da Democracia sobre o fascismo, mas a luta ainda será árdua. Precisamos combater a cultura machista, o sistema patriarcal e o neoliberalismo para seguirmos adiante. E, para isso, também é preciso somar as lutas antirracista e LGBTQI+ à luta das mulheres. Sigamos juntas marchando por Justiça, democracia e bem-viver”, disse a dirigente sindical.

O ato também contou com representantes de outros sindicatos, movimentos sociais, estudantes e políticas. A deputada estadual Renata Souza destacou a importância da atuação das mulheres nos espaços de poder: “vamos reunir todas as nossas forças nas ruas, mas é também dentro da Alerj racista, machista, LGBTfóbica que a gente vai fazer política que consiga superar a lógica das desigualdades de gênero, raça e classe no nosso país e no nosso estado, que hoje tem um aumento de 45% de violência contra as mulheres. Sigamos na luta por todas nós”, afirmou a parlamentar, lembrando ainda que é preciso continuar cobrando justiça por Marielle.

A atividade deste 8 de março foi o ponto de partida para a organização da Marcha das Margaridas, que acontecerá em Brasília, nos dias 15 e 16 de agosto de 2023. A marcha, que se tornou a maior ação conjunta de mulheres da América Latina contará com a participação das mulheres do Sisejufe.

8 de Março pelo país

Além do Rio de Janeiro, mulheres marcharam pelos seus direitos no Acre, Alagoas, Maceió, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Londrina, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Pin It

afju fja fndc