Os servidores da Justiça Federal de Alagoas aprovaram paralisação nos dias 13 e 14 de junho pela manutenção do auxílio-saúde, durante a assembleia geral, realizada pela Assejuf-AL no dia 1º de junho.
A concentração para a paralisação será na sede da Justiça Federal em Maceió. Na manhã do dia 14 de junho, haverá o julgamento do requerimento administrativo n° 0005925-44.2023.4.05.700 da Assejuf-AL/Sindjus-AL e Sintrajufe-CE pelo Pleno do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Na assembleia, foi defendida a participação de todos os servidores na paralisação dos dias 13 e 14 de junho.
“É um direito do servidor optar, principalmente no aspecto financeiro de uma categoria que passou por congelamento salarial. Conseguimos este ano 6%, mas ainda não é suficiente para recuperar as perdas inflacionárias da categoria, principalmente, com o arcabouço fiscal que congela os investimentos dos serviços públicos”, disse o coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, acrescentando que a luta é para manter o auxílio-saúde, que está sendo subtraído a partir do mês de julho. Os servidores da Justiça Federal do Ceará também vão paralisar suas atividades nos dias 13 e 14 de junho.
Paulo Falcão também informou que ele e o presidente da Assejuf-AL, Augusto Campelo, estiveram no TRF5, em Recife, nos dias 30 e 31 de maio, para conversar com os desembargadores sobre a manutenção do auxílio-saúde.
A maioria dos desembargadores foi receptivo com os dirigentes, no entanto, muitos não sabiam como funcionava a autogestão e os prejuízos à categoria. Paulo Falcão advertiu que o julgamento sobre o requerimento das entidades é uma decisão política.
O TRF da 5ª Região decidiu utilizar os recursos do auxílio-saúde para a autogestão – TRFMED, no entanto, não levou em consideração os prejuízos aos servidores. No caso de Alagoas, a Assejuf-AL possui plano da Unimed, que com o valor do auxílio-saúde R$ 579, o servidor paga R$142, já o TRFMED, o plano mais simples, custará mais de R$ 1.500.
