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Servidores de Alagoas realizam atividades para intensificar a greve

Os servidores do Judiciário Federal e do MPU em Alagoas estão realizando atividades para intensificar a greve por tempo indeterminado. Na última terça (21), a concentração ocorreu no prédio das Varas do Trabalho, onde os grevistas visitaram todas as varas trabalhistas realizando um trabalho de corpo a corpo junto aos servidores que ainda não aderiram à greve nacional. Nesta quarta-feira (22), a mobilização aconteceu no Fórum Eleitoral, localizado no bairro do Farol, a partir das 9 horas.

Na mobilização, o comando de greve confirmou o cancelamento de audiências em várias varas do trabalho. A atividade de greve também chama a responsabilidade de cada servidor para o momento em que 40 setores do serviço público federal aderiram à greve. A servidora da Justiça do Trabalho Andrea Leão alertou aos servidores que as categorias mais mobilizadas, como a Polícia Federal, estão sendo recebidas pelo governo para negociar.

O servidor da Justiça Federal Lauro Alves foi enfático ao afirmar que quem está trabalhando apenas está satisfazendo a presidenta. “A nossa luta não é só salarial, mas contra os assédios moral e sexual, contra as perseguições e retaliações, pela negociação coletiva, contra a terceirização, pela valorização dos serviços públicos”, defendeu Alves.

Grevistas repudiam decisão que criminaliza sindicato

O protesto dos servidores do Judiciário Federal foi marcado pelo repúdio à decisão do presidente do Tribunal Regional do Trabalho que fere o exercício do direito de greve dos rodoviários. O desembargador multou o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários de Alagoas (Sinttro) em 50 mil reais por dia e determinou a prisão de sindicalistas por descumprimento do funcionamento dos serviços rodoviários.

No ato público, o coordenador jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, ressaltou que a decisão da Justiça Trabalhista criminalizou os trabalhadores rodoviários condicionando ao retorno do trabalho, além de multa e prisão de dirigentes. “Não podemos aceitar que o exercício do direito de greve seja atacado. Repudiamos qualquer medida de retaliação que acarrete prisão de trabalhadores”, disse.

Na manhã da terça-feira (21), a direção do Sinttro participou de uma audiência no TRT para tratar das reivindicações da categoria que está em greve desde segunda-feira (20) por melhoria salarial.

Fonte: Sintrajud-AL

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