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Pressionado pelos servidores, presidente do TRE-SP suspende corte de ponto do mês de agosto

O corte de ponto dos servidores do TRE de São Paulo foi temporariamente suspenso. A notícia foi dada a uma comissão de servidores e ao Sintrajud-SP na tarde da última quinta-feira (06) pelo juiz auxiliar da presidência Marco Antonio Vargas.

Acompanhado do assessor da presidência, Joaquim Marcos Paris de Godoy, Vargas disse que o “pós-greve” será analisado pela direção do tribunal, que também está instituindo uma comissão para avaliar uma possível reposição do período de greve. De acordo com o Sintrajud-SP, a comissão será formada por Vargas e Godoy, presentes na reunião, e outro servidor que ainda será nomeado. Essa comissão não terá poderes de decisão, devendo repassar ao presidente Navarro, que terá a palavra final, toda negociação com os servidores.

“Vamos começar a estudar”, disse Marco Antonio Vargas, ao enfatizar que na decisão, o presidente Navarro não avaliou o mérito da questão. Dessa forma, o período de greve “pode vir a ser cobrado”.

Servidores avaliam como vitória parcial

Apesar de poder ser temporária e se referir apenas ao mês de agosto, para os servidores, segundo informações do Sintrajud-SP, a decisão tem sabor de vitória, ainda que parcial, pois é resultado de sua luta e organização. “A mobilização dos servidores evitou um desconto (de salários) monstro”, avaliou Adilson Rodrigues, diretor do Sintrajud, que durante a greve concentrou esforços no TRE-SP junto com Maurício Rezzani, também dirigente da entidade.

Para Adilson, a decisão de Navarro reconhece que houve o movimento paredista, abrindo a possibilidade de início de negociação em torno dos dias de greve. “Agora queremos estabelecer um cronograma para recompor o serviço represado e impedir o desconto”, disse.

Mobilização é fundamental

O Sintrajud-SP informa que a negociação ainda não tem data para começar, e para cobrar a agilidade necessária, a categoria vai seguir a ferramenta que tem sido utilizada até agora: a mobilização. Na quarta-feira (12) será promovida uma vigília no saguão do TRE-SP, às 14h. Na quinta-feira (13), tem assembleia, às 15h.

“Os servidores que ainda não vieram que venham participar”, convidou Adilson, e completou: “vamos cobrar negociação com as vigílias, acompanhamento e pressão, até a solução do problema”.

Simone Baldini, uma das servidoras do TRE que esteve na reunião e ajudou a construir a greve, diz que a participação dos colegas nas manifestações tem sendo muito importante para que as negociações avancem. “Quando a gente sobe lá (na presidência) para conversar e tem 200 pessoas (no saguão) esperando uma resposta, você vai confiante e tem o apoio”.

Participaram da reunião na quinta-feira (06) Cléber Aguiar e Maurício Rezzani (diretores do Sintrajud), os servidores Simone Baldini, Roseli Veiga, Eliana Alcazar e Valter Rocha e o advogado do Sintrajud Cesar Lignelli.

Fonte: Sintrajud-SP

 

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