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Servidores cobram a retirada da PEC 32 em frente à casa do deputado Arthur Lira

Os servidores da Justiça Federal, da Justiça do Trabalho e da Justiça Eleitoral de Alagoas participaram da mobilização da greve geral unificada contra a reforma administrativa - PEC 32/2020 e em defesa dos serviços públicos nesta quarta-feira (18)

A paralisação ocorreu em conjunto com os servidores públicos federais, estaduais e municipais, trabalhadores dos Correios, centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e estudantis. Os manifestantes cobraram a retirada da pauta da reforma administrativa ao deputado alagoano Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados.

A concentração aconteceu em frente à Praça Sete Coqueiros, Praia de Pajuçara, em Maceió. Do local, os manifestantes saíram em caminhada até a residência do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para protestar contra a PEC 32/2020 e sua retirada da pauta do Congresso Nacional.

Na manifestação, o coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, destacou a importância da greve unificada para derrotar a política do governo Bolsonaro, de destruição dos serviços públicos, de privatização, como os Correios, a Petrobras, a Eletrobrás e das estatais dos estados, como a Casal.

Os trabalhadores também protestaram contra a Medida Provisória que retira direitos, acaba com o décimo terceiro, férias, horas extras, reduz salários, criando trabalhadores de “segunda classe” sem direitos previdenciários.

O sindicalista lembrou que o governo usou como discurso a reforma trabalhista, afirmando que iria criar empregos, mas o que aconteceu foi o desemprego de mais de 14 milhões de trabalhadores.

“O alerta é com a reforma administrativa que, na verdade, significa a disputa do orçamento público para privilegiar a iniciativa privada, os apadrinhados de políticos, privatizando e terceirizando os serviços públicos”.

O coordenador do Sindjus-AL e servidor do TRE-AL Alexandre Sarmento ressaltou a importância da participação dos servidores nos atos para mostrar aos políticos e governantes (que decidem futuro da população), “que não estamos satisfeitos com a reforma administrativa, que retira direitos, precariza os serviços públicos. Se os trabalhadores não participarem agora, poderá ser tarde demais”, defendeu.

Em assembleia geral, os servidores do Judiciário Federal de Alagoas haviam decidido em participar da greve geral e do ato público contra a reforma administrativa, que retira os direitos dos atuais e futuros servidores públicos

prejudica os aposentados e pensionistas, põe fim à paridade e integralidade, as progressões, promoções e retroativos, elimina o Regime Jurídico Único, permite a perda do cargo público, entrega os serviços públicos à iniciativa privada. Para as entidades, Lira é cúmplice de Bolsonaro na destruição dos serviços públicos e gratuitos, como o SUS, Educação, Saúde, Segurança, entre outros.

No ato, as entidades também protestaram contra o governo Bolsonaro, que ataca a democracia e dos direitos, contribui com o desemprego, inflação em alta, principalmente, nos alimentos e combustíveis, mortes de mais de 570 mil pessoas por covid-19 no Brasil e fome.

Mais de 120 milhões estão em situação de insegurança alimentar e 20 milhões estão passando fome no Brasil.

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