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Agência de Notícias

Em Santa Catarina, TRE reage ao movimento e ameaça direito de greve

O artigo 9º da Constituição Federal garante o direito de greve, cabendo aos trabalhadores decidirem a oportunidade e os interesses pelos quais o exercerão. 

O próprio Supremo Tribunal Federal, na Súmula 316, decidiu que a simples participação na greve não constitui falta grave. Assim, nenhum servidor pode ser punido por ter aderido ao movimento grevista. Ora, pois na quinta-feira passada, 14, dia em que os servidores em SC iniciaram greve, a Administração do TRE-SC, depois de uma reunião com os gestores, ameaçou: grevista com FC ou CJ irá perder a função ou comissão.

É lamentável essa postura poucos dias depois de o ministro Dias Toffoli, em reunião, dia 8, com a Fenajufe, ter afirmado que o TSE encaminharia mensagem ao Ministério do Planejamento para que a proposta orçamentária de 2015 incluísse a reposição das perdas salariais dos servidores. Ele também prometeu se empenhar por outras reivindicações dos servidores.

 

Direito fundamental

Em vez de ameaçar servidores no exercício de seu direito, é fundamental que a Administração do TRE-SC se empenhe junto ao TSE para acelerar a tramitação do PL 6613/09. A aprovação desse PL é urgente porque o governo desrespeita outro direito fundamental, que é a data-base, e assim a categoria fica obrigada a continuar buscando soluções alternativas para atualizar salários no Judiciário.

Não bastasse isso, lembramos que o esforço concentrado do Congresso Nacional não serviu para apreciar o projeto salarial dos servidores, mas valeu para aprovar uma gratificação para magistrados e procuradores, que equivale a um terço da remuneração para quem acumular funções. O projeto foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados no mesmo dia em que o governo trabalhou para que não houvesse quorum na sessão da Comissão de Finanças e Tributação, na qual a proposta dos servidores do Judiciário Federal estava pautada. A matéria dos magistrados já passou pelo Senado e vai agora para sanção da presidente Dilma Rousseff (PT).

Dois pesos, duas medidas. Nós precisamos que as Administrações se envolvam nas questões dos servidores da mesma maneira com que se envolvem nas questões dos magistrados. Os servidores têm uma perda salarial de 40% e precisam que a Administração dos tribunais, em vez de ameaçar servidores grevistas, incorpore a defesa dos reajustes para eles nos seus discursos e nas suas atitudes, pois sem os servidores o Judiciário não anda.

Esperamos que, nessas duas semanas fundamentais para a nossa luta, por causa do apertado calendário do orçamento federal, a Administração do TRE pelo menos seja neutra em relação a nossas reivindicações de greve, como já ocorreu em outros movimentos legítimos, porque essa luta é de todos nós.

 

Dias parados

O SINTRAJUSC lembra que os dias parados são objeto de negociação após a greve, como também ocorreu nas últimas paralisações. Para isso, no TRE, a orientação do Sindicato é que os servidores em greve não registrem ponto eletrônico, e sim o PONTO DE GREVE, que diariamente está disponível aos grevistas. 

O mesmo vale para o TRT e JF, que não tem ponto eletrônico: os servidores em greve devem assinar o PONTO DE GREVE.

Fonte: Sintrajusc

 

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Em Porto Velho, deputado Federal Amir Lando (PMDB-RO) garante apoio ao PL 6613/09

Diretores do Sinsjustra RO-AC (Raimundo Torres e Wagner Amorim), do Sinsejuf (João Beleza e Alisson), sindicalizado Celso Gomes e o suplente de coordenador da Fenajufe, Antônio Batista, estiveram reunidos com o Dep Federal Almir Lando (PMDB-RO), nesta segunda-feira(18/08), em Porto Velho-RO.

Os sindicalistas falaram sobre os esforços de luta que a categoria vem realizando, em todo país, para garantir a aprovação do PL 6613/09, cobrando empenho da cúpula do Judiciário Federal e MPU, na defesa das reivindicações dos servidores, considerando sua autonomia constitucional.

Amir Lando garantiu empenho no acompanhamento para aprovação do projeto, junto as lideranças de seu partido, oportunidade em que os sindicatos enviarão memorial sobre o projeto de lei que trata do reajuste dos servidores.

O PL 6613/09, permanece na Comissão de Orçamento e Tributação, da Câmara, aguardando pauta para deliberação dos deputados. Sendo aprovado, seguirá para Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania – CCJC, onde o deputado é membro.

Fonte: Sinsjustra RO-AC

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Categoria no RN decide entrar em greve a partir do dia 21 agosto

Os servidores do Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte decidiram, por unanimidade, entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira, dia 21 de agosto. A deliberação foi tomada durante a Assembleia Geral Extraordinária realizada na manhã desta sexta-feira (15), no Apagão Geral ocorrido em frente ao prédio do TRT21.

A movimentação teve um número recorde de servidores e a cobertura massiva da imprensa em virtude do fato inédito dos servidores da JFRN, TRT21 e TRE-RN entrarem em greve durante o período eleitoral.  A assembleia foi aberta pelo coordenador geral Leandro Gonçalves que leu os informes comunicando a participação do Sintrajurn na Reunião Ampliada da Fenajufe do dia 9 de agosto e no ato em frente ao STF no dia 07 desse mês.  Logo após, iniciou a discussão para a deliberação de deflagração de greve, segundo ele, a única maneira do Executivo iniciar as negociações do reajuste emergencial da categoria. Também informou sobre a importância dos servidores do RN se juntarem aos demais do país. “Cada Estado que entra em greve, reforça o movimento nacional grevista e encoraja os outros a entrar também, possibilitando com essa pressão que não haja corte no orçamento do Judiciário Federal”, finalizou.

A coordenadora geral do Sintrajurn, Silvana Gruska, apresentou uma visão do movimento nacional, onde quase 10 sindicatos já estão em greve, e tantos outros se encontram com indicativo de greve para esta semana. “Quando a gente está dentro dos locais de trabalho, preocupado unicamente em cumprir metas, não tem a dimensão da nossa capacidade de pressão quando unidos por um objetivo comum, que é o nosso reajuste emergencial, nem do momento crítico pela qual a carreira passa. A única chance de a categoria obter um reajuste para não ter que esperar até 2018 é se manter mobilizada até a sua obtenção”, disse ela.

O assessor jurídico do Sintrajurn, Milley God, presente à assembleia, explicou a preparação da greve e a necessidade de se atender aos requisitos legais para o seu início, a fim de que ocorra de forma legal.

O servidor do TRT, Cláudio Bulhões, agradeceu a presença de todos e parabenizou o Sintrajurn. “Estou há mais de 20 anos no TRT e nunca vi uma mobilização tão forte como a que está acontecendo agora, a gente tem que acordar”, disse ainda que as questões colocadas pelos coordenadores do sindicato são graves e que o Rio Grande do Norte pode ser um marco para os demais Tribunais do país.

O coordenador executivo, Maximiano Foeppel, por sua vez, fez um resgate histórico das greves pelos reajustes anteriores, para lembrar à categoria que os PCSs só saíram devido às fortes mobilizações ocorridas no país. “Quero deixar as lições que sem luta não conseguimos nada. Sem luta não há vitória”, finalizou.

Após as apresentações, foi iniciada a votação, sendo aprovada por unanimidade, a greve por tempo indeterminado a partir do dia 21 de agosto. Foi formada ainda a comissão de greve composta pelos coordenadores gerais, Leandro Gonçalves, Silvana Gruska e pelo coordenador executivo, Maximiano Foeppel. “Quero desejar parabéns para categoria, pelo passo importante e histórico”, expressou o coordenador Leandro após a deliberação.

Ao final, foi apresentado o último ponto de pauta da assembleia, também aprovado, a criação do Núcleo dos Técnicos Judiciários, para discutir e implementar ações para o segmento. O grupo, inicialmente, terá os coordenadores Leandro e Edmilson Vitorino como integrantes.

“Depois da deliberação pela greve, nossa expectativa é positiva, pois entendemos que a categoria se encontra conscientizada da necessidade dessa luta para a conquista do nosso reajuste salarial. Na próxima semana iremos divulgar as ações necessárias para a concretização da greve nos Tribunais”, esclareceu a coordenadora de comunicação do Sintrajurn, Maria Missilene.

Fonte: Sintrajurn/RN, por Leane Fonseca

 

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Sindjus/AL conquista abono de horas não laboradas de servidores grevistas do TRE

O Sindjus/AL conquistou o abono das ausências ao trabalho dos servidores do Tribunal Regional Eleitoral, que participaram da greve, em Alagoas, no período de 11 a 18 de junho, pela luta nacional por revisão salarial.

Em toda movimento grevista, o Sindjus/AL encaminha expediente aos tribunais informando a deflagração da greve pelos servidores do Judiciário Federal. Em resposta à comunicação, a presidente do TRE/AL, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, encaminhou ofício nº 802/2014-GP ao sindicato, informando da decisão sobre o Processo Administrativo nº 8.301/2014 que tratou da participação dos servidores no movimento paredista.

O Tribunal considerou o curto período de greve sem prejuízo à prestação de serviço e decidiu pelo abono de horas não laboradas pelos servidores em decorrência do movimento grevista.

No documento, a presidente do TRE informa que “sempre associou as reivindicações salariais dos servidores públicos que integram os quadros da Justiça Eleitoral por entender ser legítimo os interesses defendidos pelo movimento paredista, o de ver as atividades desempenhadas pela categoria serem devidamente reconhecidas, seja através de uma justa remuneração, seja através da reestruturação da carreira, de modo a lhes assegurar melhores condições de trabalho”.

Fonte: Sindjus/AL

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Servidores retomam a luta e paralisação no Rio foi mesmo sob chuva e frio

Após o término do processo eleitoral sindical realizado na semana passada, que elegeu a nova Diretoria do Sisejufe e os novos representantes de base, a categoria judiciária no Rio, sob chuva e frio, avança na mobilização rumo à greve a partir do dia 20 de agosto.

No TRE evento massivo

Servidores do TRE participam massivamente da paralisação, apontando muita energia para a greve

No Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os trabalhadores, atendendo ao chamado do Sisejufe, paralisaram as atividades por duas horas, comparecendo massivamente ao ato realizado na porta do Tribunal, na Presidente Wilson. Foi uma das maiores manifestações promovidas na Sede da Justiça Eleitoral pela aprovação imediata do PL 6.613/09 e a garantia da sua inclusão orçamentária na Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano.

A categoria deu uma demonstração inequívoca de que, da mesma forma que é competente em conduzir um processo eleitoral com padrão internacional de qualidade, reconhecido em todo mundo, também é capaz de se indignar com a falta de respeito na administração da política salarial que assola os servidores do Judiciário Federal. São oito anos sem reajuste salarial, o último plano de carreiras foi implementado em 2006. Desde lá a categoria tem tido apenas medidas paliativas que não resolvem as perdas inflacionárias e trazem uma insatisfação generalizada em seu conjunto.

“Depois de enfrentar um processo eleitoral sindical na semana passada com a eleição da nova diretoria para conduzir os rumos da categoria no próximo triênio, não nos resta outra coisa a fazer senão trabalharmos intensamente com todos os seguimentos do Judiciário Federal para aprovação das nossas demandas”, destacou Moisés Leite, diretor do Sisejufe. 

No TRF2, “buzinaço” e “apitaço

Um “buzinaço” e um “apitaço” também marcaram a retomada da mobilização dos servidores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) para a luta pela aprovação do PL 6.613/2009. Quase 100 servidores participaram da paralisação de duas horas na porta do prédio na Rua do Acre, no Centro do Rio. O vice-presidente do Sisejufe, Ronaldo das Virgens, ressaltou a necessidade de a categoria cobrar uma postura do novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski.

“Ele (o ministro) havia se comprometido em interceder favoravelmente aos servidores do Judiciário em negociação com o Poder Executivo. Temos que pressionar e cobrar essa postura dele”, afirmou Ronaldo.

Aos gritos de “PCS Já!” e “Desce, desce!” de servidores que participavam da paralisação na porta do prédio, os manifestantes mostraram disposição de luta apesar da chuva fina e do intenso frio intenso que se abateram no Rio de Janeiro nesse dia. Junto a isso, a diretora eleita do Sisejufe Soraia Garcia Marca destacou a importância da mobilização dos servidores. Ela afirmou que não adianta o funcionalismo ficar parada de braços cruzados esperando as coisas acontecerem. “É preciso ter consciência e ir para a luta”, convocou a dirigente.

No TRT1 manifestação se dá mesmo com muita chuva e frio

Já pela manhã, mesmo a chuva fina e o forte frio não impediram que a direção do Sisejufe promovesse manifestação na porta do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) na Rua do Lavradio, no Centro. O diretor do sindicato Roberto Ponciano afirmou que a entidade estava cumprindo seu papel de encaminhar a luta da categoria em todos os tribunais.

“Diferentemente da oposição, a direção do Sisejufe está aqui, mesmo debaixo de chuva e frio. Estamos trabalhando, como sempre fizemos, para mobilizar a categoria. Assim, é mentira da oposição que o sindicato não encaminha as lutas”, afirmou, enfaticamente, Ponciano.

O diretor eleito Ricardo Quiroga informou que será feita uma campanha no TRT1 para elevar a quantidade de servidores sindicalizados no Tribunal. “Vamos intensificar a mobilização e trabalhar para atrair novos sindicalizados”, afirmou o novo diretor do Sisejufe.

Na Justiça Federal paralisação se evidencia

Roberto Ponciano, na avenida Rio Branco e Pedro Paulo, Alecxander Vieira e Ricardo Azevedo, na Almirante Barroso, fazem a paralisação acontecer

Tanto na avenida Rio Branco quanto a Almirante Barroso, os servidores da Justiça Federal aderiram à paralisação, mesmo que em menor quantidade do que nas demais justiças, e  participaram dos atos públicos realizados nessas unidades.

Com a presença de diretores do Sisejufe, a Seção Judiciária do Rio de Janeiro, debaixo de chuva e com muito frio fez a sua parte.

Interior participa ativamente

As justiças de Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti encaminharam a paralisação com muita disposição

O movimento se estendeu para outras regiões do estado. Na Justiça Federal em São Gonçalo, a adesão à paralisação foi grande. Servidores com faixas suspenderam o atendimento durante duas horas para demonstrar a insatisfação com a atual política salarial do governo. A rua Coronel Serrado, onde o Foro fica localizado no município chegou a ser fechada pelos servidores durante o protesto. Em Niterói e Itaboraí também houve manifestação de funcionários que cruzaram os braços. Na Baixa Fluminense, o destaque foi a mobilização do pessoal em São João de Meriti.

Fonte: Sisejufe/RJ

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No Distrito Federal, caravanas solidárias intensificam adesão à greve no Fórum Leal Fagundes

Na tarde desta quinta-feira (15), servidores de vários locais de trabalho do Poder Judiciário chegaram, em caravanas solidárias, ao Fórum Leal Fagundes para incentivar a adesão dos colegas daquele que é o segundo maior fórum de Brasília. Os grupos, bastante animados, se dividiram para fazer arrastões pelos cinco blocos, conversando e distribuindo material aos servidores que ainda não haviam abraçado a greve.

Além de conquistar a participação de servidores que deixaram seus postos de trabalho para se juntar aos grevistas, ouviu-se a promessa de adesão em massa do Fórum Leal Fagundes à greve a partir da próxima semana. Como exemplo, podemos citar a única Vara de Família que ainda não tinha aderido ao movimento. Os servidores dessa vara garantiram que vão paralisar suas atividades e fortalecer a greve no Leal Fagundes. Os servidores dos cartórios também se comprometeram a não fazer rodízio.

O comando de greve, do qual participa ativamente o coordenador do Sindjus José Oliveira (Zezinho), vai realizar uma reunião de organização do movimento no Leal Fagundes na segunda-feira (18), às 16h, na Tenda do Sindjus. É importante que todos os servidores do fórum em questão participem para definir os rumos da greve, inclusive, a participação em massa da assembleia-geral do dia 19.

“Os servidores do Fórum Leal Fagundes precisam atender ao chamado dos colegas e ir às ruas. A participação de cada servidor é muito importante para dar ainda mais força e visibilidade ao movimento que está crescendo em todo o Distrito Federal. Nossa pressão é fundamental nessa fase em que a proposta do Poder Judiciário e do MPU chegam ao Executivo e precisam ser respeitadas. Tenho certeza de que os colegas do Leal Fagundes, conscientes de sua responsabilidade, vão lotar a nossa reunião na segunda-feira (18) e aderir em massa a greve na próxima semana”, afirmou José Oliveira (Zezinho).

Qualquer dúvida ou sugestão à greve no Leal Fagundes, basta entrar em contato com o coordenador José Oliveira (Zezinho) pelo celular 9136-0154.

Fonte: Sindjus/DF

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Grevistas fazem novo arrastão no Fórum Trabalhista de Campinas

Os servidores da 15ª Região, em greve desde esta quinta-feira (14/08), realizaram neste segundo dia de paralisação um novo arrastão pelo Fórum Trabalhista de Campinas. O objetivo foi conscientizar a categoria sobre a importância da mobilização neste momento e reforçar a necessidade de uma greve forte para a conquista da negociação e reajuste.

A expectativa do Sindiquinze é que o movimento se fortaleça a partir da próxima semana, quando novas adesões ocorrerão em toda a 15ª Região. “Importante relembrar que esta será uma greve curta, uma vez que a presidente Dilma tem até o dia 31 de agosto para incluir o PL 6613/2009 na proposta orçamentária de 2015 que será enviada ao Congresso Nacional”, destaca o presidente Zé Aristéia.

Além dos servidores do TRT-15, os colegas de Brasília, Rio Grande do Sul e Santa Catarina também atenderam ao chamado das entidades e paralisaram as atividades por tempo indeterminado. Segundo o quadro nacional de mobilização publicado pela Fenajufe, outros dois estados já deliberaram pela greve a partir da próxima semana.

A diretoria do Sindiquinze reafirma a necessidade da greve nos próximos dias, uma vez que se encerrará o prazo para o envio da Proposta Orçamentária de 2015. A orientação é para que os servidores se reúnam e deliberem pela adesão e fortalecimento da paralisação no TRT-15. As Varas e Fóruns devem informar a adesão dos colegas à greve por tempo indeterminado através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Fonte: Sindiquinze, por Caroline P. Colombo

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Servidor Público Federal tem imunidade para denunciar autoridades

Por Jair Aparecido  do Nascimento, ex-dirigente do Sinjuspar/PR

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Rio Grande do Sul deflagra greve por tempo indeterminado na luta por reposição salarial

Greve nacional já começa com adesão de oito estados

Por reposição salarial, pela recomposição de perdas que chegam a quase 50% e em defesa da carreira, os servidores do Judiciário Federal do RS aprovaram a entrada em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (14/08). A decisão foi tomada em assembleia geral estadual da categoria, que ocorreu nas varas trabalhistas de Porto Alegre, reunindo servidores das justiças do Trabalho, Federal e Eleitoral, além de aposentados. Estavam presentes colegas de Cachoeira do Sul, Cachoeirinha, Canoas, Caxias do Sul, Gravataí, Novo Hamburgo, Osório, Pelotas, Rio Grande, Santa Rosa, São Jerônimo e Torres, além da capital.

Ao apresentar os informes no início da assembleia, o diretor Cristiano Moreira ressaltou que a ampliada da Fenajufe do dia 9 de agosto ratificou o indicativo de greve e aprovou calendário que inclui um apagão do Judiciário nos dias 25 e 26 de agosto, com foco da Justiça Eleitoral, e ato nacional dia 27 em frente ao STF. O dirigente destacou que a retomada da greve já começa com a adesão, além do Rio Grande do Sul, de Distrito Federal, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Bahia e TRT da 15ª Região (São Paulo). Hoje, São Paulo também aprovou entrada na greve. Rio Grande do Norte e Paraíba têm assembleia amanhã, e outros estados ainda avaliam a mobilização.

O novo presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, empossado ontem, orientou que o diretor-geral do tribunal, Amarildo Vieira, entrasse em contato, ontem mesmo, com o secretário do Ministério do Planejamento Sérgio Mendonça, para tratar do reajuste da questão orçamentária. “Agora, temos de fortalecer a mobilização, para que o STF se empenhe na aprovação do reajuste dos servidores e para dobrar o governo Dilma”, ressaltou Cristiano.

Nas intervenções, a certeza de que só a luta conquista

As intervenções dos colegas reforçaram a necessidade da greve para buscar a reposição salarial. Todos foram unânimes ao dizer que a categoria nunca conquistou sem lutar. O colega João Batista Federes Reis, da JT de São Jerônimo, disse que a greve de maio/junho mostrou aos incrédulos que a categoria, unida, consegue a vitória. O foco agora é o PL 6.613/09, afirmou Clarice Camargo, da JF de Novo Hamburgo, que completou: “Eu quero a reposição”.

Para o diretor Andrés Cevallos, a conquista do reajuste é um desafio, mas a categoria pode avançar, da mesma forma o fez na greve do primeiro semestre. Ele lembrou que, neste ano, o poder de barganha é maior, devido às eleições. O colega Alan Carlos Dias da Silva, das VTs, destacou que a força dos trabalhadores é o trabalho e que muitas vezes, para negociar, é preciso fazer greve. No caso do Judiciário Federal, disse ele, uma greve para cobrar os oito de anos de congelamento salarial que o Estado deve à categoria.

“A greve anterior demonstrou nossa força, conseguimos reverter um quadro bastante improvável”, disse Fabíola Ribeiro, da JT de Porto Alegre, referindo-se à vitória sobre a PEC 59/13. A colega ressaltou que as perdas salariais são o pano de fundo das carreiras exclusivas, devido à defasagem. Para Fabíola, o momento de fazer a greve é agora. Segundo o colega Zé Oliveira, do TRF, este é um momento importante de retomada da mobilização nacionalmente. Ele lembrou que o governo tem até o dia 31 para formalizar a proposta orçamentária no Congresso e disse que é preciso ampliar o movimento e pressionar para que a proposta inclua valores para os servidores.

“Acabamos de encerrar um movimento que contou com atos, assembleias que nos levaram a uma vitória importantíssima: derrotar um dos maiores ataques sofridos pela categoria”, afirmou o diretor Cristiano Moreira. Ele destacou que, a se categoria não fizer a luta agora, ficará pelo menos mais um ano com o salário congelado, corroído pela inflação. “A única resposta para derrotar as carreiras exclusivas é, sim, construir uma grande mobilização”, afirmou, para pressionar o governo, que não respeita os servidores, e o STF, que só se preocupa com a reposição da magistratura. “Não tem vitória sem luta”, concluiu.

“Estamos retomando uma luta que, sabíamos, precisaria ser retomada”, disse o diretor Fagner Azeredo. Ele destacou que a categoria derrotou a PEC 59/13, “um projeto do governo para acabar co com o Poder Judiciário”. Agora, ressaltou, a categoria tem o dever de participar da greve e construí-la no local de trabalho, para derrotar de vez as carreiras exclusivas. “Nossa luta é por reajuste e para enfrentar as diferenciações que querem promover na categoria”, afirmou o dirigente, para quem é fundamental dobrar o STF e o governo federal, que, ano após ano, corta o orçamento no que diz respeito aos salários dos servidores.

As perdas de quase 50% têm uma causa: é o nosso patrão, o governo, destacou o colega Rafael Scherer, da JT de Porto Alegre. Ele lembrou que o impacto do substitutivo ao PL 6.613/09 é de até 4% da receita corrente líquida, quando, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, poderia chegar a 6%. Portanto, a proposta é totalmente viável, falta vontade política do governo. A greve é uma tarefa muito importante, somente com ela o trabalhador consegue avanços, afirmou o colega Paulo Rosa, da JT de Porto Alegre. Ele disse que acredita no crescimento do movimento, a partir da vontade coletiva da categoria. “Vamos fazer uma greve forte, que dobre o governo e o force a negociar”, concluiu.

O diretor Ruy Almeida destacou que a categoria, no RS, fez os maiores atos da greve do primeiro semestre em todo o Brasil, e afirmou a necessidade da retomada da greve com essa mesma força: “Hoje a gente tem a obrigação de lutar para não cair no abismo, pois nossa categoria já tem quase 50% de perdas salariais”, afirmou. Para o dirigente, reeditar 2002 e 2006, quando a categoria conquistou reajustes importantes em anos eleitorais, e fazer uma grande greve, é uma responsabilidade a que o RS não vai se furtar. “Vamos à greve, vamos à vitória!”, conclamou.

Ao final, todos aplaudiram a entrada da categoria em mais uma luta por seus direitos, pela reposição salarial, contra o arrocho e a perda de direitos. Foi aprovada, também, pela assembleia, a realização de ato público, dia 20 de agosto, próxima quarta-feira, em frente ao TRT, e apagão no Judiciário, com ato no Anexo da Justiça Eleitoral, no dia 26.

Fonte: Sintrajufe/RS, por Rosane Vargas

 

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Servidores definem: vai ter greve em SP a partir do dia 20

Categoria aposta na paralisação por tempo indeterminado para garantir reajuste ainda este ano

A categoria decidiu: vai ter greve em São Paulo a partir da próxima quarta-feira, 20. A deliberação saiu da assembleia geral realizada nesta quinta-feira, 14, no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, quando os servidores fizeram um dia de paralisação em prédios da capital e do interior.

O movimento paredista em São Paulo fortalece a luta nacional dos servidores do Judiciário pela reposição das perdas salariais. Brasília e Rio Grande do Sul já estão em greve. Santa Catarina, Bahia, Mato Grosso e Rio de Janeiro param nos próximos dias. “Nacionalmente, este novo momento já tem mais mobilização e força do que no primeiro semestre”, avaliou Henrique Sales, servidor da JT.

A luta é para que o orçamento não seja cortado pelo Executivo em 31 de agosto, prazo que a Presidência da República deve enviar ao Congresso a proposta orçamentária da União para o próximo ano. “Precisamos lutar para termos algum avanço em nosso salário”, reforçou Inês Leal de Castro, diretora do Sintrajud.

“Precisamos nos mobilizar mais e melhor. Essa é a tarefa dos servidores de todo o país. Essa é a nossa tarefa. Se cada um dos que estão aqui [na assembleia] sair com o compromisso de mobilizar o seu local de trabalho, teremos condições de finalizar a fatura deste ano”, disse Adilson Rodrigues, coordenador da Fenajufe.

A pressão dos servidores deve ser contínua para que o STF (Supremo Tribunal Federal) assuma seu papel enquanto maior instância do Poder Judiciário e atue na defesa do substitutivo do PL 6613, enfrentando a decisão do governo Dilma Rousseff (PT) de não permitir a aprovação de qualquer proposta salarial que beneficie os servidores.

“Estamos há oito anos sem reposição salarial e o dinheiro público, o nosso dinheiro, está sendo destinado à dívida pública, aos banqueiros. (...) Precisamos trabalhar para construir essa greve. Conversem com os seus colegas. Todos têm que vir para a greve”, convocou Lynira Sardinha, diretora do Sintrajud.

Durante a assembleia, os servidores também aprovaram a realização de ato no TRE-SP, no dia 21, para engajar os colegas da Eleitoral na mobilização. Os detalhes sobre esta mobilização serão informados em breve. 

Fonte: Sintrajud/SP, por Camila Gaia, com foto de Ennio Brauns

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Greve começa em SC e nesta sexta os servidores das três justiças fazem arrastão nos locais de trabalho

Nesta sexta-feira, dia 15/08, os servidores das três Justiças fazem arrastão nos locais de trabalho para convidar os colegas a aderir à Greve. No primeiro dia de greve, nesta quinta, 14, houve assembleias setoriais nas três justiças em Florianópolis. A orientação é para que os servidores se organizem nos locais de trabalho em todo o estado para aderir ao movimento, que cresce no país.

O Supremo Tribunal Federal, depois de aprovar sua proposta orçamentária no dia 7, encaminhou na quarta-feira mensagem ao Executivo solicitando a inclusão dos recursos necessários à concretização do PL 6613/09 no Anexo V do Orçamento.

Os demais ramos do Judiciário já encaminharam suas propostas orçamentárias ao CNJ, que consolidará a proposta do Judiciário e encaminhará ao Executivo até essa sexta. Mas é fundamental fortalecer a greve para que haja negociação entre os chefes do Poder Judiciário com a presidenta Dilma o mais rápido possível. Só esse acordo garante a aprovação do nosso projeto.

VAMOS FORTALECER A GREVE.

O REAJUSTE É SEU TAMBÉM.

Fonte: Sintrajusc/SC

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Servidores da Justiça Federal de Feira de Santana (BA) decidem aderir à greve, na primeira assembleia setorial realizada na cidade

Respondendo a pedidos de servidores do interior do Estado o Sindjufe/BA está buscando promover assembleias setoriais por cidade. Hoje foi realizada a primeira experiência, com sucesso, em Feira de Santana, cidade que é a segunda maior do Estado e se localiza a 100 km de Salvador.

O coordenador liberado Lourival Matos se deslocou para a cidade logo pela manhã e convidou os servidores do TRT e TRE para comparecerem à Subseção Judiciária da Justiça Federal de Feira para realizar Assembleia Setorial. Sem previsão estatutária, esse tipo de Assembleia está sendo promovida para permitir aos servidores do interior maior participação nos fóruns da entidade, entretanto tal reunião não substitui a Assembleia Geral.

Os servidores se reuniram no auditório da Subseção e avaliaram a campanha salarial, ouviram os informes e discutiram sobre a importância de aderir ao movimento. Após votação quase unânime, a greve foi aprovada na JF. Os colegas do TRT, que estavam em pouco número, preferiram se reunir amanhã em quantidade maior para decidirem, mas esperamos uma resposta positiva. Já os colegas do TRE da zona eleitoral da cidade informaram que não poderiam comparecer pelo excesso de trabalho neste período.

Fonte: Sindjufe/BA, por Edely Gomes

 

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Grevistas ocupam TSE e convocam servidores à greve

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Trabalhadores se mobilizam e fazem “arrastão” na Justiça Federal do Piauí

Na manhã desta quinta-feira (14/08), o pátio da Justiça Federal recebeu cerca de 70 trabalhadores para a Assembleia Geral convocada pelo Sintrajufe/PI. A assembleia tinha como objetivo votar a proposta de greve no estado do Piauí, reforçando o movimento nacional na unidade com a Fenajufe – Federação de Sindicatos de Trabalhadores do Judiciário Federal.

As falas da assembleia foram abertas pelo diretor Valter Braga, que repassou aos presentes os informes nacionais, dada a sua participação na plenária da Fenajufe, ocorrida no último fim de semana. Valter ressaltou a importância da construção das mobilizações no Piauí para sustentar a greve que já se deflagra em vários estados, visando criar um movimento capaz de exercer força política suficiente para fazer sair o tão desejado reajuste salarial da categoria.

O diretor Pedro Laurentino também fez sua intervenção, apontando para o fato de que nenhuma conquista trabalhista jamais foi alcançada sem luta, mobilização e greve. A servidora e diretora em licença da Fenajufe, Madalena Nunes, fortaleceu a fala de Pedro Laurentino, sugerindo uma maior atenção sobre a proposta de indicativo de greve.

Após outras intervenções, os presentes à assembleia decidiram promover um “arrastão” em cada um dos setores da Justiça Federal do Piauí, convidando pessoalmente os servidores que estavam fora do movimento a se integrarem. O “arrastão” fez com que a assembleia geral dobrasse em número de presentes.

O trabalhadores votaram e decidiram por não deflagrar greve no estado ainda, mas promover outros arrastões nos próximos dias, em outros setores do Judiciário Federal no Piauí, buscando acumular força suficiente para uma greve nos próximos dias.

Fonte: Sintrajufe/PI

 

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Primeiro dia de greve na 15ª Região tem repercussão na imprensa de Campinas

A greve dos servidores do TRT da 15ª Região teve início nesta quinta-feira (14/08) e já teve repercussão na imprensa

No Portal G1.com, a notícia publicada informa que o motivo da paralisação é “reivindicar que o Supremo Tribunal Federal negocie com o governo um reajuste salarial que compense perdas inflacionárias desde 2006. De acordo com a entidade que representa a categoria, o objetivo é que um projeto de lei criado há cinco anos faça parte do orçamento 2015 a ser aprovado pelo Congresso Nacional”.

Ainda de acordo com o Portal, “a assessoria do Sindiquinze informou que as perdas salariais acumuladas correspondem a 40% no período. Além disso, mencionou que o projeto que trata sobre o plano de carreiras dos funcionários do Poder Judiciário tramita há quatro anos na Câmara dos Deputados. O projeto, de acordo com a entidade, deve constar no orçamento até o fim do mês”.

Além do G1, a rádio CBN de Campinas também falou com o Sindiquinze sobre a paralisação dos servidores.

 

Clique aqui para ler a notícia do Portal G1

Fonte: Sindiquinze, por Caroline P. Colombo

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Sindjus/DF segue na luta pela transformação de Auxiliar Judiciário em NI

O processo do Sindjus/DF, que está no Conselho da Justiça Federal, referente à transformação dos auxiliares judiciários de Nível Auxiliar em Nível Intermediário, foi distribuído à ministra conselheira Maria Thereza.

Na semana anterior, os coordenadores Cledo Vieira e José Oliveira (Zezinho), juntamente com o servidor André da Gráfica do TRF, estiveram com a relatora explicando a reivindicação da categoria e entregando um memorial no qual o sindicato defende a regulamentação do artigo 3º da Lei 127774, que tem por objetivo acabar definitivamente com o NA com a transformação de todos os servidores nessa situação em NI.

O diretor de base do TRF da 4ª Região (Rio Grande do Sul) José Oliveira colaborou na confecção desse memorial. Se outros dirigentes sindicais ou servidores quiserem participar dessa empreitada completando dados de auxiliares, favor encaminhar suas colaborações para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Pedido do Sindjus/DF pode ter efeito nacional

Ao longo da história mais de cinco mil servidores que eram nível auxiliar passaram para nível intermediário e essa categoria está em extinção. Se o pedido do Sindjus for acolhido, a questão de todos os servidores do país que ainda são NA pode ser resolvida de uma vez por todas. Importante lembrar que o sindicato já conseguiu resolver a questão do TST e do STJ, e também parcialmente a do TJDFT.

Nesta quarta-feira (13/08), o coordenador-geral do Sindjus, Cledo Vieira, acompanhado dos servidores André e Cléber, esteve no gabinete do presidente do TRF e também conselheiro Cândido Ribeiro. O grupo expôs ao presidente que para acabar com distorções, todos os que recebem como NA devem receber como NI.

O Sindjus tem feito contato com os servidores de fora de Brasília para que entreguem memoriais também na 2ª, 3ª, 4ª e 5ª regiões. O sindicato também, a exemplo do que fez com o presidente do TRF1, João Candido, está procurando conversar com outros conselheiros do CJF no intuito de buscar o fim dessa injustiça que prejudica de muitas formas aqueles que ainda são nível auxiliar.

Fonte: Sindjus/DF, por Daniel Campos

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Vai ter luta: categoria aprova greve por tempo indeterminado no Mato Grosso a partir de 18 de agosto

Forçar o STF a buscar uma negociação com o governo para o reajuste, e garantir a verba no orçamento são os objetivos iniciais da nova Greve

A assembleia geral, realizada pelo Sindijufe/MT, avaliou que a greve precisa ser retomada, e que o foco da luta, agora, será a reposição salarial.

A categoria quer que o presidente do STF, Ricardo Lewandowsky, negocie com o governo o reajuste salarial. Outra preocupação é assegurar a verba do reajuste no orçamento da União, até o dia 31 deste mês.

Daí por diante, a luta será pela aprovação do substitutivo do PL 6613/2009, e esta questão deverá se estender até o final do ano, no apagar das luzes durante a última sessão do Congresso.

As discussões foram feitas durante a assembleia geral, ocorrida na manhã de quarta-feira (13/08), no TRE-MT, e a greve foi aprovada pela maioria dos participantes. Eles avaliaram que, apesar das dificuldades para a construção do movimento em Mato Grosso, é preciso aproveitar o momento oportuno da mobilização a nível nacional, em que o Sindjus/DF desta vez entrou na greve, juntamente com outros sindicatos no país.

"Por inúmeras vezes estivemos em greve, mas a categoria reclamava que o maior sindicato do país estava de fora. Agora, no entanto, o Sindjus/DF já está em greve desde o dia 6 de agosto, e além de Brasília também há outros sindicatos que já aprovaram greve, por isso temos que aproveitar esse momento positivo", avaliou o diretor do Sindijufe/MT, Sandro Delgado.

Outros diretores do Sindicato seguiram esta mesma linha de raciocínio, dentre eles José Roberto Magalhães de Campos, que alertou a Categoria sobre a disposição do Governo Dilma em conceder zero por cento de reajuste para a Categoria; e Walderson de Oliveira, que mais uma vez veio de Rondonópolis-MT para prestigiar a assembleia. Dentre outras coisas, ele disse que viu, realmente, que o Sindjus/DF desta vez está em Greve. "Estive em Brasília no ato nacional no STF dia 7 deste mês, e constatei que Brasília está parada", disse Oliveira.

Na avaliação do diretor do Sindijufe/MT, Pedro Aparecido de Souza, a categoria tem grandes chances de sair vitoriosa desta nova luta. "Para isso temos que fortalecer a greve. O nosso objetivo, com o retorno da greve, é conquistar o reajuste salarial, que vai depender muito da nossa capacidade de mobilização, sobretudo nacionalmente, onde mais de 10 estados já aprovaram a greve, sendo a maioria da oposição Luta Fenajufe", disse ele.

Segundo Pedro Aparecido, um dos aspectos importantes desta greve vai ser forçar o Supremo Tribunal Federal a reencaminhar os valores do reajuste ao Congresso e forçar o Executivo a incluir os valores no orçamento, encaminhando, tudo a tempo, para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e para o Congresso. "E o fundamental de tudo isso vai ser assegurar que o reajuste seja aprovado durante a votação no final de dezembro", destaca o diretor do Sindicato.

Em síntese, a avaliação das principais lideranças da categoria em Mato Grosso é que esta será uma greve forte no país inteiro, porque pela primeira vez o Distrito Federal está na greve, e entre dez a quinze estados deverão aderir à Greve desta vez. Eles esperam que em Mato Grosso aconteça a mesma coisa: que haja uma grande adesão.

Retomada da Greve anterior

De acordo com os representantes da categoria, a última greve foi apenas uma etapa, e agora será preciso continuar na batalha para garantir as conquistas.

"Tivemos uma vitória expressiva na última greve em relação à luta para barrar a PEC 59. Agora, tudo nos leva a acreditar em uma nova vitória, pelo PL 6613, mas só vamos conseguir avançar através da nossa mobilização", comentam eles, destacando que uma mobilização com boa participação poderá garantir o reajuste, impedindo que a presidente Dilma faça cortes no orçamento do Judiciário.

“Ainda temos que nos mobilizar mais para barrar, definitivamente, a PEC 59 e avançar na questão da reposição salarial, para que o nosso reajuste seja incluído no orçamento”, dizem os líderes do movimento de greve em Mato Grosso.

Procedimentos da Greve

Assim que a assembleia terminou, uma das primeiras providências do Sindijufe/MT foi comunicar os três tribunais em Mato Grosso, com cópia para todos os chefes de cartório, diretores de varas, juízes, enfim, para que todos sejam avisados dentro do tempo, com a antecedência de 72 horas, conforme a jurisprudência.

Outra providência do Sindicato foi a de reativar o Comando de Greve, que é aberto a qualquer servidor da Categoria, desde que esteja em greve. O Comando de Greve entrou em ação no lugar do Comando de Mobilização.

A próxima assembleia será realizada no dia 18, no primeiro dia de greve, na Justiça Federal, às 15h. Já foi definido que neste dia a Categoria irá deliberar se haverá assembleias três vezes por semana ou todos os dias, de segunda a sexta-feira.

Fonte: Sindijufe/MT, por Luiz Perlato

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