fbpx

Agência de Notícias

Marcha é um sucesso, pressão aumenta e Sindjus/DF será recebido por Lewandowski nesta quinta-feira (21/08)

Mais de mil servidores do Judiciário e do MPU, demonstrando a força da nossa greve, fizeram, na tarde desta quarta-feira (20), muito barulho em frente à Procuradoria-Geral da República, cobrando o empenho do PGR, Rodrigo Janot, na negociação do reajuste junto à presidenta Dilma Rousseff. Diversos servidores da PGR atenderam ao chamado dos colegas e desceram para se juntar ao movimento que interditou a via que leva até o Supremo Tribunal Federal em uma marcha com muitas bandeiras, buzinas, apitos e faixas.

Chegando à Praça dos Três Poderes, os servidores se concentraram em frente ao STF, também fazendo muito barulho. Enquanto isso, os coordenadores do Sindjus Jailton Assis e Cledo Vieira eram recebidos pelo diretor-geral do Supremo Amarildo Oliveira. Com muita garra e deixando bem claro que a categoria tem fôlego de sobra para brigar por esse reajuste, os servidores fizeram uma passeata pela extensão da fachada do STF chamando ainda mais atenção.

Reunião com Lewandowski

A pressão da greve, que aumenta dia a dia nos locais de trabalho, concentrada no ato desta quarta-feira, reforçou os pedidos de audiência com o presidente do STF encaminhados pelo Sindjus resultando no fato de que o ministro Lewandowski receberá o Sindjus desta quinta-feira (21). É a oportunidade de o sindicato levar até o presidente do Supremo a reivindicação de uma categoria que tem abraçado a greve: é preciso que o STF e a PGR negociem com a presidenta Dilma e exijam respeito à autonomia do Judiciário e do MPU.

Ato no Ministério do Planejamento

O Sindjus reforça a importância do comparecimento em massa dos grevistas ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Bloco K) nesta quinta-feira (21), para participar do ato que começa às 15h, no intuito de cobrar da ministra Miriam Belchior que o orçamento do Judiciário e do MPU siga sem cortes até o Congresso Nacional. As propostas orçamentárias estão justamente no Ministério do Planejamento e por isso o ato é tão importante. Neste ato, os servidores receberão os informes da reunião com Lewandowski. Desde cedo, é necessário reforçar os piquetes de convencimento e arrastar o máximo de servidores possível ao Ministério do Planejamento.

Fonte: Sindjus/DF

Pin It

Greve em São Paulo: nesta quinta, 21, tem ato em frente ao TRE/SP

Concentração será a partir das 11h. A sede do TRE fica na Rua Francisca Miquelina.

Em greve por tempo indeterminado, os servidores de São Paulo participaram nesta quinta-feira, 21, às 12h, de um ato em frente ao TRE da Rua Francisca Miquelina. A mobilização tem como foco organizar os trabalhadores, em especial os do TRE, a aderirem à greve já aprovada em nove estados. Servidores de todo o Estado estão organizando caravanas a capital.

<< Veja aqui o mapa de como chegar ao prédio >>

Motivos para fortalecer a greve não faltam. No caso da Eleitoral, além do arrocho salarial, os servidores lutam por melhores condições de trabalho, aumento no quadro de servidores efetivos e pela aprovação do projeto de lei 7027/13, que garante isonomia entre chefes de cartório do interior e das capitais, cria função comissionada para assistentes de cartório e cargos nas zonas eleitorais. 

E a necessidade de mobilização é urgente. Por um lado arrocho salarial está pesando no bolso da categoria, o reajuste de 15% parcelado em três vezes conquistado na greve unificada de 2012 mal repôs a inflação do período, por outro, o Congresso Nacional está finalizando a proposta orçamentária para 2015.

A greve, portanto, terá a função de forçar Dilma Rousseff (PT) a enviar ao Congresso Nacional os valores orçamentários do reajuste até o dia 31 de agosto.

Os três PCS anteriores foram aprovados com a categoria, em nível nacional, mobilizada, com fortes greves. Essa pressão fez com que a cúpula do Judiciário buscasse o Executivo, que liberou os recursos necessários para os reajustes.

Com o PL 6613/09 parado na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) desde 2009, a categoria aposta novamente na mobilização para pressionar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, a fazer valer a independência orçamentária e financeira do Judiciário.

Fonte: Sintrajud/SP

 

Pin It

Greve ganha novas adesões em toda a 15ª Região

A greve dos servidores da Justiça do Trabalho ganhou novas adesões nesta semana e se consolidou, principalmente, em Campinas com a adesão da maioria das Varas no Fórum da cidade, além de servidores dos prédios Administrativo e Sede do TRT.

Segundo levantamento realizado pelo Sindiquinze, a greve também se espalha pelo interior com paralisação parcial em Piracicaba, Ribeirão Preto, Salto e São José do Rio Preto. Diariamente, os grevistas realizam arrastões pelos Fóruns com o objetivo de conscientizar a categoria sobre a importância da mobilização neste momento e reforçar a necessidade de uma greve forte para a conquista da negociação e reajuste. “A categoria vem se sensibilizando para a importância da paralisação e aderindo ao movimento”, informa o presidente Zé Aristéia.

A diretoria do sindicato reafirma a necessidade da greve nos próximos dias, uma vez que se encerrará o prazo para o envio da Proposta Orçamentária de 2015. A orientação é para que os servidores se reúnam e deliberem pela adesão e fortalecimento da paralisação no TRT-15. As Varas e Fóruns devem informar a adesão dos colegas à greve por tempo indeterminado através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O Sindiquinze também trabalha pelo crescimento da paralisação no âmbito da 15ª Região. Uma caravana de grevistas será enviada pela diretoria para o Ato marcado pela Fenajufe em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima quarta-feira (27).

Fonte: Sindiquinze, por Caroline P. Colombo

 

Pin It

Greve em Minas pode iniciar dia 26

 

Cerca de 200 servidores decidem pela paralisação de 24 horas dia 26, com AGE para deliberar sobre adesão à greve nacional iniciada em 6 de agosto; objetivo imediato é garantir o PCS no Orçamento
 
 

Durante ato público e assembleia realizadas na tarde desta quarta-feira, 20, em frente ao prédio do TRE-MG em Belo Horizonte, os servidores do Judiciário Federal decidiram paralisar suas atividades por 24 horas no dia 26, em todo o estado, e realizar novo ato público (no mesmo local: TRE da avenida Prudente de Morais, 100, BH) seguido de assembleia que poderá referendar o início imediato da greve, seguindo vontade já manifestada pela categoria na pesquisa realizada pelo SITRAEMG, nas últimas semanas, nos locais de trabalho da capital e interior (veja aqui mais detalhes e o resultado da pesquisa). “Temos até o dia 31/08 para incluir, no orçamento, o Substitutivo ao PL 66/13/09. Então, queremos saber de você, servidor(a): que tipo de manifestação você está disposto(a) a participar? __ Greve__Paralisação de 1 (um) dia__Apenas realização de atos”, quis saber o SITRAEMG na consulta à categoria. A maioria respondeu que quer GREVE.

Ainda na assembleia desta quarta-feira, decidiu-se que o Sindicato enviará uma caravana de servidores para o Ato Nacional no STF, que será realizado em Brasília no dia 27.

[Filiados interessados em ir devem entrar em contato com Cássia, na Secretaria,até, no máximo, sexta-feira, dia 22 – (31) 4501-1500 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.]

No mesmo horário do ato da capital, houve manifestação também em Juiz de Fora, onde os servidores concentraram-se em frente ao Foro da Justiça do Trabalho, no Centro. Os coordenadores sindicais Igor Yagelovic, Célio Izidoro Rosa, Vilma Lourenço, Daniel de Oliveira, Geraldo Correia da Cruz e Dirceu José dos Santos estiveram no ato em BH, além de servidores da Justiça do Trabalho de Contagem.

“A luta é aqui no chão”

O coordenador Célio Izidoro convidou os colegas a descerem e se juntarem aos participantes do ato, pois é preciso dar um basta na política de arrocho salarial que o governo federal vem impondo à categoria. Para o sindicalista e servidor do TRT, é preciso que a categoria force o Supremo Tribunal Federal a retomar sua autonomia e lutar pelos servidores. Izidoro criticou a postura da presidente de declarar em suas falas que os servidores já ganham o suficiente, sendo que já são oito anos sem reajuste, com quase metade do orçamento do país sendo utilizado para pagar banqueiros, empreiteiros e os juros da dívida pública – um prejuízo amargado também pela Saúde, Educação e Habitação. Célio acredita que é preciso se solidarizar e unir forças aos outros servidores já em greve, para aumentar o poder de pressão.

O coordenador sindical Célio Izidoro: "a luta é aqui no chão" (Foto: Janaina Rochido)

O coordenador sindical Célio Izidoro: “a luta é aqui no chão” (Foto: Janaina Rochido)

A coordenadora Vilma Lourenço e o filiado David Landau passaram informes para os participantes durante o ato. Vilma falou sobre o resultado da pesquisa realizada pelo SITRAEMG na última semana com os servidores a respeito da atividade que preferiam realizar na mobilização (veja os resultados aqui, na matéria completa) e, também, sobre o andamento do PL 7027/2013 (cria cargos para a Justiça Eleitoral e dá isonomia aos chefes de cartório do interior e da capital). A sindicalista também falou sobre a reunião entre Fenajufe e o diretor geral do Supremo Amarildo Vieira, quando este disse que o ministro Ricardo Lewandowski, agora presidente do STF, vai ratificar a proposta de substitutivo do PL 6613/09, parado na CFT da Câmara, sob relatoria do deputado João Dado (SDD/SP) – veja detalhes da reunião aqui.

A coordenadora sindical Vilma Lourenço (Foto: Janaina Rochido)

A coordenadora sindical Vilma Lourenço (Foto: Janaina Rochido)

David Landau repassou aos colegas o quadro nacional de mobilização (veja aqui, atualizado em 19/08) e chamou a atenção para o prazo de 31 de agosto, último dia para o governo incluir a previsão orçamentária para o PL 6613/2009 no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). “Esse é o nosso momento, não podemos deixá-lo passar”, alertou David, referindo-se também às eleições: “não sabemos o que vem depois [para a categoria], mas coisa boa é que não é”, acredita.

 David Landau, filiado e servidor do TRT em Belo Horizonte (Foto: Janaina Rochido)

David Landau, filiado e servidor do TRT em Belo Horizonte (Foto: Janaina Rochido)

O filiado Luiz Fernando Gomes também se manifestou durante o ato desta tarde, chamando a atenção dos colegas para a importância de escolher bem em quem votar nas eleições de logo mais. Há poucos representantes de fato dos servidores dentre os 513 deputados federais e 81 senadores. Para ele, há uma crise no país e ela vai piorar após as eleições – basta ver como os governos vêm tratando as manifestações de trabalhadores, duramente reprimidas pela polícia. Luiz também trouxe à discussão a necessidade da data-base dos servidores, que, se colocada em prática, facilitaria em muito para a categoria conseguir seus devidos reajustes.

O servidor do TRT e filiado Luiz Fernando: luta pela data-base também (Foto: Janaina Rochido)

O servidor do TRT e filiado Luiz Fernando: luta pela data-base também (Foto: Janaina Rochido)

Servidores estão cansados

O coordenador geral do SITRAEMG Igor Yagelovic é servidor do TRE na capital e criticou duramente o governo federal e sua postura de arrocho. Durante o ato, ao se dirigir aos colegas, Igor disse que a categoria está cansada de “ser feita de palhaço” pelo governo, que enrola para negociar. “Desrespeito” é a definição do coordenador do Sindicato para o que o Palácio do Planalto vem fazendo, com os trabalhadores, ao gastar milhões com a dívida pública, banqueiros e empresários, enquanto impõe aos servidores um arrocho de mais de oito anos. Indignado, Yagelovic chamou os servidores à greve e reforçou: “só com greve vamos conseguir o que queremos, a greve é para incomodar mesmo”.

Fonte: Sitraemg/MG

Pin It

STF vai vestir a toga dos juízes ou a camisa dos servidores?

Por João Batista Moraes Vieira, presidente do Sinjufego e coordenador da Fenajufe

Pin It

Em Mato Grosso, mesmo com corte de ponto antecipado, categoria dá início à greve por tempo indeterminado

A greve por tempo indeterminado dos servidores do judiciário federal de Mato Grosso, iniciada nesta segunda-feira (18/08), sofreu o corte de ponto antecipado, determinado pelo presidente do TRT-23, Edson Bueno de Souza, que também pediu à Procuradoria da União de Mato Grosso, para que a manifestação seja considerada abusiva.

Mas a categoria autorizou o Sindijufe/MT a reagir. A  assembleia de greve realizada nesta manha (18/08), no TRT, deliberou pela entrada imediata  de ação administrativa e/ou judicial contra a decisão de corte de ponto. O sindicato irá oficiar o TRT, respondendo o ofício do corte de ponto. Além disso, o Sindijufe/MT fará uma nota de repúdio contra a atitude do presidente do TRT-23.

Parece mentira, mas infelizmente é verdade. A punição aos servidores foi determinada pela justiça do trabalho, que é justamente o órgão que normalmente reconhece e defende os direitos dos trabalhadores.

Assim que soube que a categoria entraria em greve a partir desta segunda-feira, o presidente do TRT, desembargador Edson de Souza Bueno, oficiou a diretoria do Sindicato, dizendo que haverá corte de ponto, e que o Tribunal já recorreu à Procuradoria da União de Mato Grosso, pedindo para verificar a abusividade da greve.

Confira a matéria divulgada nesta segunda-feira no portal do Tribunal.

A decisão do presidente do TRT-23 teve repercussão inclusive na imprensa, e diretores do Sindijufe/MT já foram entrevistados pela TV Record e TBO.

Para os servidores, abusivo foi o gesto do presidente do TRT, porque o Tribunal é, sabidamente, a casa do trabalhador, e eles dizem que essa atitude é inédita na história do TRT de Mato Grosso.

"Ele mandou cortar o ponto de uma greve que ainda nem tinha começado, e por isso com o presidente parece que não há mais diálogo", afirmou o diretor do SINDIJUFE-MT Marcelo Lincoln Evangelista, frisando que a greve da categoria não é ilegal e nem abusiva. "O que o presidente do TRT-23 quer é confundir  e amedrontar a categoria, pois, ao mesmo tempo em que determina o corte de ponto e pede que a greve seja considerada abusiva ele diz que apóia os servidores", salientou o diretor do Sindicato.

A atitude do desembargador Edson Bueno causou estranheza e perplexidade na categoria, até porque ele gosta de enfatizar, desde que assumiu a presidência do Tribunal, que os servidores são merecedores de reconhecimento e valorização profissional, e que da parte dele haverá apoio e solidariedade.

Mas, em vez de amizade, o presidente do Tribunal acabou de se revelar um inimigo dos trabalhadores. "Espero que cada trabalhador se lembre de quem o maltrata através do corte de ponto, e saiba como retribuir quando for solicitado que os servidores trabalhem a mais e colaborem para o cumprimento das metas do Tribunal", declarou,  na assembleia da categoria, o diretor do Sindijufe/MT, Pedro Aparecido de Souza.

Como se pode perceber, esta greve em Mato Grosso começou em clima quente, e as duas primeiras assembleias tiveram muitos discursos inflamados da parte dos participantes, não apenas de servidores do TRT, mas também de colegas da justiça eleitoral e da justiça federal.

Eles se manifestaram dizendo que não irão abaixar a cabeça diante de ameaças e pretendem questionar judicialmente a determinação do presidente do TRT. "O ato do desembargador Edson Bueno foi de extrema abusividade, porque ao entrar em greve a categoria observou, através do Sindijufe/MT, todos os quesitos necessários para evitar a ilegalidade do movimento", comentou Jamila, destacando que o Sindicato comunicou o início da greve aos Tribunais com 72 horas de antecedência, que é o prazo determinado por lei, e que o percentual de 30% dos serviços será mantido.

A servidora Marizeth Caramello se declarou aliviada por não fazer mais parte do quadro do TRT,  fez um apelo à categoria, para que não deixem de lutar por seus direitos por causa de FCs. "Para mim esta é uma forma de manipular os servidores, e por isso eu não quis depender de função", disse ela.

A primeira assembleia de greve do Sindijufe/MT, ocorrida ontem na Justiça Federal, contou com a presença de servidores das três casas do judiciário federal, sendo que entre os servidores da justiça do trabalho havia gente da capital e do interior do Estado.

O assessor jurídico do Sindijufe/MT, Bruno Ricci Boaventura, também esteve presente. De acordo com o advogado, é possível um questionamento na justiça, para que seja assegurado aos servidores o direito de greve. "Cada decisão tem que ser baseada em fatos e direitos, e essa decisão da administração do TRT não tem motivos suficientes que a justifiquem, por isso a consideramos reversível", disse o advogado.

Nesta terça-feira, segundo dia da greve em Mato Grosso, a assembleia geral convocada pelo Sindijufe/MT foi realizada no TRT, onde teve o corte de ponto antecipado. A categoria voltará a se reunir nesta quarta-feira, às 9 horas, desta vez no TRE.

O foco principal da greve, agora, é a questão salarial. Forçar o STF a buscar uma negociação com o governo para o reajuste até 31 de agosto de 2014 que é o último dia para que o Executivo encaminhe os valores para o orçamento na PLDO no Congresso Nacional, e garantir a verba no orçamento são os objetivos iniciais da nova greve.

Conforme explicam os representantes da categoria, um dos aspectos importantes desta greve vai ser forçar o Supremo Tribunal Federal a reencaminhar os valores do reajuste ao Congresso e forçar o Executivo a incluir os valores no orçamento, encaminhando, tudo a tempo, para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e para o Congresso. E o fundamental de tudo isso vai ser assegurar que o reajuste seja aprovado durante a votação no final de dezembro.

Aproveitando a ocasião em que os servidores estão mobilizados na luta pela reposição salarial,  o Sindijufe/MT vem convidando a Categoria, desde ontem, para o acompanhamento da próxima sessão do Pleno do TRT, que ocorrerá no dia 29 de agosto. Neste dia haverá debate e julgamento da jornada de trabalho de 6 horas, proposta pelo Sindicato.

Fonte: Sindijufe/MT, por Luiz Perlato

Pin It

Fatos e Conjecturas

Por Nilton Alves Verlindo, técnico judiciário lotado na Subseção Judiciária de Passo Fundo (RS). Graduado em Direito pela UPF. Pós-Graduado em Direito Público pela IMED.

Pin It

Valorizar Técnicos e Analistas

Por Luis Amauri Pinheiro de Souza, servidor do TRT-RJ

Pin It

Valorização da Categoria! Sonho/Utopia ou Realidade?

Por Antônio Batista – servidor do TRT14ª Região-RO/AC – Técnico Judiciário e membro suplente da Diretoria Executiva da Federação

Pin It

Pagamento dos passivos do reequadramento decorrentes da Portaria Conjunta nº 4 do STF, CNJ e Tribunais Superiores – Entenda mais sobre o Assunto

Por Alan da Costa Macedo, Coordenador Geral do SITRAEMG, Bacharel em Direito pela UFJF; Pós-Graduado em Direito Constitucional, Processual, Previdenciário e Penal; Servidor da Justiça Federal, lotado na 5ª Vara da Subseção Judiciária de Juiz de Fora-MG.

Este artigo é de inteira responsabilidade do autor, não sendo esta necessariamente a opinião da diretoria da Fenajufe

 

Dentro de uma extensa pauta, assuntos específicos dos servidores mineiros e outros com abrangência nacional, um tema de bastante relevância ganhou destaque: o pagamento dos passivos relacionados ao reenquadramento para os servidores da Justiça Federal.

A Direção do SITRAEMG já conversou com o Presidente do TRF1 para tentar encontrar uma solução para o problema (http://www.sitraemg.org.br/sitraemg-e-sinjufego-se-reunem-com-presidente-do-trf1-para-tratarem-de-questoes-de-interesse-dos-servidores-da-justica-federal/), mas como sempre esbarrou na questão “orçamentária”. Segundo informações daquele Presidente, tal questão depende de deliberação parte do CJF e que precisaríamos procurá-los para resolver tal questão.

As barreiras parecem longas e alguns colegas ainda não entenderam bem do que se trata. Nesse sentido, resolvi escrever este artigo para facilitar-lhes o entendimento.

Depois de muitas batalhas enfrentadas pelos Sindicatos e FENAJUFE, conseguimos a edição da Portaria Conjunta Nº 4, do STF, CNJ, Conselhos e Tribunais Superiores, determinando que os servidores de todo o Judiciário Federal deveriam ser reposicionados para as mesmas classes e padrões que se encontravam antes da edição da Lei 12.774, de 28 de dezembro de 2012.

Tal ato normativo efetivamente teve o condão de corrigir um “mal feito” cometido com a regulamentação anterior, Portaria Conjunta Nº 1, de 22 de maio de 2013, que retardou o deslocamento funcional dos ocupantes dos níveis A1 e A2 na data da publicação da Lei 12.774, pois fixou o dia 31 de dezembro de 2012 como o início do interstício para contagem de nova progressão daqueles servidores, mantendo-se os períodos de progressão dos antigos A3 em diante inalterados.

Quanto à portaria, equiparou o interstício do A1 com o A2, desconsiderou um ano de tempo de serviço que os diferencia. A malfadada solução, além de ferir o artigo 9º da Lei 11.416, que estabelece interstício de um ano, entrou claramente em confronto com a jurisprudência consolidada do STJ, que assegura o respeito ao tempo de serviço em eventuais reenquadramentos funcionais dos servidores.

Assim, a Portaria Conjunta Nº 4 revogou os artigos 7º ao 9º e reconduziu os servidores que ocupavam o padrão A1 e A2 ao padrão que ocupavam anteriormente, assim como os demais servidores que ainda não estejam no fim da carreira.

A mesma portaria também dispôs que seria considerada, para contagem de prazo para progressão ou promoção, a data da última alteração de classe ou padrão anterior à vigência da Lei 12.774, de 2012.

Diante disso, corrigiu-se o equívoco que vinha sendo realizado com a aplicação da regulamentação anterior, que injustificadamente penalizou, principalmente, os novos servidores.

Ainda antes de ser expedida a primeira regulamentação, a FENAJUFE, com o apoio do SITRAEMG e outras entidades filiadas atuaram perante o STF, tribunais superiores e conselhos, sensibilizando-os para assegurar que a regulamentação a ser baixada preservasse os direitos dos servidores.

“Como não foi assegurado assento à Fenajufe na Comissão regulamentadora instituída pelo STF e nem acolhidas as sugestões apontadas, a partir da publicação da Portaria Conjunta Nº 1 construiu-se o entendimento no jurídico e instâncias da Federação de insistir na busca de solução na via administrativa, combinada com articulação política e mobilização da categoria, que foi convocada a mobilizar-se em todos os estados e no DF para pressionar por solução para o problema.”[1]

A partir da publicação da portaria corretiva (Conjunta nº 4), os tribunais (TRE, TRT, STJ, STF, STM e os demais) implementaram de pronto a correção do enquadramento de todos os servidores alcançados com a medida, reposicionando todos os servidores que ainda não tinham alcançado o fim da carreira e incorporaram a diferença na sua folha mensal de pagamento, além de apurar e quitar imediatamente os valores retroativos devidos.

NO ENTANTO, ATÉ AGORA, APENAS O CJF NÃO PAGOU AOS SEUS SERVIDORES OS ATRASADOS DEVIDOS.

Vários colegas já encaminharam diversos e-mails para SECAP solicitando informações sobre prováveis datas de pagamento ocasião em que sempre o responderam: “não temos previsão”.

A única informação que se tem é de que a Secretaria Geral do CJF, Sra. Eva Maria Ferreira Barros, quando questionada sobre a possibilidade de busca de suplementação junto à Secretaria de Orçamento Federal (SOF), afirmou que o CJF está em negociação, mas que há sinalização de resposta negativa, ainda que ela não tenha sido dada concretamente. “A negociação com este governo não está sendo fácil”, afirmou aquela secretária.

O SITRAEMG continua insistindo na cobrança do pagamento dos passivos, inclusive apontando para possíveis sobras orçamentárias, mas por excesso de burocracia e lentidão no processamento nos tribunais e no Conselho, vem sendo postergados excessivamente, ficando para passivos.

A meu ver, a postura da administração tem sido a seguinte:

“DEVO NÃO NEGO, PAGO QUANDO QUISER OU PUDER”

Outrora, ainda respondendo a questão de possíveis sobras orçamentárias para os sindicalistas, a secretária do CJF foi taxativa ao dizer que “o disponível do CJF está zerado”, com exceção dos valores com destinações específicas previstas em lei.

Juridicamente, não há mais que se falar sobre “reposicionamento na carreira” que já foi resolvido pela administração. O que se quer, administrativamente ou até judicialmente é o recebimento imediato dos valores atrasados, decorrentes do erro da administração, reconhecido administrativamente pela citada portaria.

Há de se levar em conta que as diferenças foram decorrentes de erro da administração que lesou o patrimônio dos servidores, patrimônio este relacionado ao caráter alimentar da sua remuneração.

Em se tratando de verba de caráter alimentar, pois fruto da remuneração do servidor, há de se julgar necessário o imediato crédito dos valores devidos.

Não podemos ficar na “incerteza” do tempo em que se irá receber, administrativamente, os valores que nos são devidos, pois tais valores pertencem ao nosso “patrimônio” e não pode a Administração  escolher a forma e hora que o disponibilizará.

Por culpa de gestores orçamentários que mal administram os seus recursos, não se pode negar o direito líquido e certo de alguém.

A máxima “devo não nego, pago quando puder” não pode ser aplicada pela Administração pública sob pena de ofensa ao princípio da moralidade.

A União não pode indefinidamente (sem ao menos dizer um prazo para o pagamento) postergar a obrigação de pagar sob a alegação da discricionariedade da Administração Pública em editar a respectiva programação orçamentária. A simples alegação de necessidade de prévia dotação orçamentária não é suficiente para justificar a dilação indefinida no tempo do adimplemento da obrigação pela União, ainda mais quando já transcorrido tempo suficiente para que as providências necessárias fossem adotadas. (Veja-se que os outros Tribunais já pagaram as diferenças para os seus servidores).

Veja-se o que TRF1 tem dito a esse respeito:

TRF-1 – APELAÇÃO CIVEL AC 31469320064014100 RO 0003146-93.2006.4.01.4100 (TRF-1)

Data de publicação: 28/02/2014

Ementa: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR. DIFERENÇASSALARIAIS. RECONHECIMENTO ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO BIENAL E QUINQUENAL. INOCORRÊNCIA. NECESSIDADE DE PAGAMENTO DO DÉBITO. 1 O reconhecimento administrativo de vantagens a servidores públicos assegura o direito ao pagamento das parcelas devidas no aludido período e interrompe a prescrição. 2. Inexiste prescrição sobre o fundo de direito, porque não transcorrido o lustro iniciado com o reconhecimento administrativo, observando-se ainda o sobrestamento do prazo prescritivo durante o período em que pendeu a análise do requerimento administrativo formulado pelo servidor. 3. Assim, tem direito a parte-autora ao pagamento das parcelas devidas atualizadas e acrescidas de juros de mora. 4. Ocorrendo o reconhecimento administrativo do débito em momento longevo, sem nenhuma notícia de que já tenha havido a sua quitação até a presente data ou, ao menos, perspectiva para que ela ocorra, emerge evidente o descabimento da pretensão dilatória manifestada pelo ente público. 5. Correção monetária deve ser feita com base nos índices do Manual de Cálculos da Justiça Federal, observando-se as alterações nele levada a efeito com conseqüência do quanto decidido pelo STF na ADI nº 493/DF, e ainda pelo STJ no julgamento do REsp nº 1.270.439/PR, pelo rito do art. 543-C do CPC , desde o momento em que cada prestação se tornou devida. 6. Juros de mora à taxa de 0,5% ao mês, a partir da citação. 7. Apelação desprovida. 8. Remessa oficial parcialmente provida.” ( grifei)

 

TRF-1 – APELAÇÃO CIVEL AC 29234 DF 0029234-37.2006.4.01.3400 (TRF-1)

Data de publicação: 14/01/2013

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. PAGAMENTO DE DIFERENÇAS RELATIVAS À INCORPORAÇÃO DE QUINTOS. RECONHECIMENTO ADMINISTRATIVO DODÉBITO. DEMORA INJUSTIFICADA DO PAGAMENTO. 1. Trata-se de apelação interposta pela União contra a sentença que julgou parcialmente procedente o pedido do Autor, condenando a Apelada a pagar quantia já reconhecida administrativamente, mas que não foi integralmente paga, embora o reconhecimentod o crédito tenha ocorrido no ano de 1996. 2. Correta a sentença no que tange à rejeição da preliminar de ausência de interesse de agir. Embora reconhecido administrativamente o direito do Autor ao recebimento de diferenças em sua remuneração, até o momento o pagamento não foi efetuado e a própria ré apela da sentença por entender que não é possível quitar, de imediato, referida dívida. 3. AUnião não pode indefinidamente postergar a obrigação de pagar sob a alegação da discricionariedade da Administração Pública em editar a respectiva programação orçamentária. 4. “A simples alegação de necessidade de prévia dotação orçamentária não é suficiente para justificar a dilação indefinida no tempo do adimplemento da obrigação pela União, ainda mais quando já transcorrido tempo suficiente para que as providências necessárias fossem adotadas.” (AC 0018309-50.2004.4.01.3400 / DF, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL ANTÔNIO SÁVIO DE OLIVEIRA CHAVES, PRIMEIRA TURMA, DJ p.20 de 07/05/2007). 5. Apelação da União a que se nega provimento. ( GRIFEI)

Logo do primeiro encontro do SITRAEMG com o Juiz Federal Miguel Ângelo de Alvarenga Lopes, Diretor do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, a Diretoria do Sindicato, representada pelos Coordenadores Gerais Igor Yagelovick e Alexandre Magnus, bem como a filiada Umbelina Miranda de Oliveira, abordou o tema e perguntou ao Juiz se poderia fazer algo a respeito.  (http://www.sitraemg.org.br/sitraemg-se-reune-com-diretor-de-foro-da-jf-e-tratam-de-assuntos-pertinentes-aos-servidores-da-casa/  )

Ficamos com a boa impressão daquele magistrado e Administrador da SJMG que demonstrou grande respeito pelas ações do Sindicato e se colocou a disposição para ser nosso parceiro nas questões relacionadas à qualidade de vida, saúde e direitos dos servidores.

Em ligação realizada nesta semana por mim ao Diretor do Foro da SJMG, Dr. Miguel Ângelo, veio-me a notícia da parcial vitória obtida pela nossa luta sindical. Aquele Juiz conseguiu a destinação orçamentária para fazer o pagamento de parte dos valores devidos a título do referido reenquadramento. Deverá ser pago, na folha de Setembro, os passivos dos servidores que tiverem direito até R$ 2.000,00 (dois mil reais) de reposição.

Como disse, trata-se de vitória parcial, uma vez que boa parte dos servidores, como o meu caso, por exemplo, ainda não receberá, pela via administrativa, os valores devidos àquele título. Continuaremos a cobrança junto ao CJF para que a medida seja geral.

Caso a Administração não nos ofereça, em curto prazo, solução administrativa para demanda, nosso jurídico (Cassel & Ruzzarim Advogados) já está pronto para propor a referida ação e fará uma Assembléia para perguntar aos servidores se acham conveniente tal medida.

[1] http://www.fenajufe.org.br/index.php/imprensa/ultimas-noticias/fenajufe/1438-servidores-conquistam-reenquadramento-e-seguem-na-luta-pelas-demais-reivindicacoes-da-pauta-emergencial

 

Pin It

Gaza e a questão nacional palestina [1]

Por Waldo Mermelstein, servidor do TRF-3

Pin It

Judiciário Federal do Piauí entra em greve na próxima segunda-feira (25): eleições poderão ser afetadas

Atendendo a uma convocação feita pelo Sintrajufe/PI, na manhã da última segunda-feira (18/08), trabalhadores do Judiciário Federal do Piauí se reuniram no pátio do TRE para uma Assembleia Geral.

O encontro tinha como objetivo discutir a implementação de uma data base para negociações com o governo e a grave corrosão salarial que abate os servidores (que já subtraiu mais de 35% dos seus ganhos), bem como uma possível deflagração de greve no estado, seguindo o movimento nacional por um reajuste que ao menos cubra a inflação acumulada desde 2006.

Com ampla maioria, os presentes aprovaram o movimento grevista no Piauí, com início para o dia 25 de agosto (segunda-feira), somando força à luta de estados que já paralisaram suas atividades como Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Segundo a Fenajufe - Federação de Sindicatos dos Trabalhadores do Judiciário Federal -, dada a gravidade da situação dos servidores, a tendência é que ainda mais estados cruzem os braços nos próximos dias.

A greve nacional deverá afetar o funcionamento da Justiça Federal, Justiça do Trabalho e Justiça Eleitoral, e pode por isso, comprometer as eleições deste ano.

Fonte: Sintrajufe/PI

 

Pin It

Servidores da Paraíba decidem parar nos dias 25 e 26/08 e continuar mobilização

Assembleia recomenda aos servidores dos cartórios eleitorais que adiem o envio do resultado da votação do segundo simulado, no dia 21 de agosto

O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado da Paraíba (Sindjuf/PB) realizou na última sexta-feira (15/08), às 11h, Assembleia Geral, no térreo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), tendo como pauta os informes gerais, o calendário de mobilização, votação para definição de greve por tempo indeterminado e autorização para ações judiciais em defesa de direitos da categoria.

Os trabalhadores do judiciário federal na Paraíba voltaram a vestir a camiseta, na cor preta, da campanha “Reajuste já”, realizada pelo sindicato. O objetivo da campanha é justamente agregar todos os servidores do Poder Judiciário Federal da Paraíba ao movimento nacional de deflagração da greve, tentando negociar com o atual governo a recomposição salarial da categoria em todo o país.

"Sem o empenho de todos os estados e regionais nesse movimento reivindicatório, não conseguiremos conquistar o que está sendo cobrado ao Governo Federal", afirmou o servidor Cláudio Dantas.

Quanto a autorização para ações judiciais, ficou o sindicato autorizado a ajuizar ação de adicional de insalubridade em favor dos filiados que trabalham nos Cartórios Eleitorais em contato com impressoras matriciais que emitem decibéis acima do limite permitido.

Ao final, saíram as seguintes deliberações: Paralisações dos servidores de todo o Judiciário Federal pelas próximas segunda-feira (25/08) e terça-feira (26/08), seguindo o calendário nacional de mobilizações definido pela Fenajufe, e recomendação para que os Cartórios Eleitorais adiem o envio do resultado da votação do segundo simulado, a ocorrer nesta quinta feira (21/08), para esta sexta-feira (22/08).

Fonte: Sindjuf/PB

Pin It

Greve fortalecida na Bahia

Iniciada nesta segunda-feira (18/06), greve ganha corpo e mobiliza centenas de servidores na Bahia. Movimento virou notícia em diversos veículos de comunicação (impresso, web e rádio) e hoje haverá reportagem para emissoras de TV.

Servidores do TRE fazem arrastão no primeiro dia de greve

No primeiro dia da greve na Bahia, os servidores do Tribunal Regional Eleitoral percorreram as salas de trabalho para convocar os colegas a se posicionar pela valorização da carreira. O objetivo do arrastão foi realizar uma "mini-assembleia" em cada sala e assim ouvir dos servidores os motivos que os impedem de participar da mobilização nacional. Na passagem de sala, também foi distribuído um folheto que mostra a progressão salarial dos servidores do judiciário desde 1996, época do primeiro plano de cargos e salários, em comparação com a projeção dos salários se apenas fosse aplicada a reposição inflacionária com base no índice IPCA-E-IBGE.

A luta dos trabalhadores ao longo dos anos foi o que garantiu que hoje um Analista Judiciário tenha salário inicial no valor de R$ 12.189,38 ao invés de 5.087,29, por exemplo. Da mesma maneira, um técnico que ganha hoje R$ 7.429,30, sem a mobilização receberia o valor de R$ 3.214,03.

Nesta terça, os servidores continuarão o arrastão a partir das 12h30, realizando em seguida assembleia setorial. (Fotos de Edely Gomes)

JF: greve tem muita adesão e mobilização em Salvador e Feira de Santana

Os servidores da JF começaram cedo suas atividades. A partir das 7:30 já estavam no "piquete de convencimento" nas duas entradas do prédio sede. Às 13h se reuniram em uma setorial bastante participativa que contou com servidores do prédio dos JEFs e representação da cidade de Feira de Santana, primeira Subseção a aderir ao movimento (foto acima, enviada pelos servidores).

Os informes das adesões nacionais (8 estados já deflagraram greve) e a adesão local animaram os presentes que se revezaram informando das suas Unidades e ovacionavam cada aviso de adesão, que foram muitos, chegando nesse primeiro dia a 70% das Unidades Judiciais e Administrativas. 

Aprovaram as atividades para a semana, que vão, de arrastões na Sede, JEFs, apoio aos colegas do TRT, debates, e ida para a Assembleia Geral que se realizará nessa quarta (20) no TRT do Comércio às 13 horas e viagem ao interior para mobilizar mais colegas. 

O coordenador liberado Lourival Matos deu informes das reuniões que participou em Brasília na semana passada, incluindo a visita à Diretora da Secbe, quando tratou do Pro Social.

Em seguida, passaram em bloco em algumas das poucas Unidades que ainda não haviam aderido ao movimento. Lá, informaram sobre as adesões nacionais e locais e distribuíram tabela mostrando os valores salariais que estariam valendo caso a categoria não houvesse feito greve para aprovação dos PCS1,2 e 3. A tabela mostra que sem essas greves, um analista  judiciário teria salário no valor de5.087,29 ao invés dos R$ 12.189,38 que recebe hoje. E um técnico receberia  R$ 3.214,03 no lugar dos R$ 7.429,30, que recebe hoje.

Foi distribuído também parte de uma Súmula do STF onde está definido que paralisação em movimento grevista não pode ser considerada "falta injustificada" e, por isso, os servidores em estágio probatório não estão sujeitos a reprovação, caso participem de greve, nem se esta for superior a 30 dias.

Foi informado também que a Setorial indicou um quantitativo mínimo de servidores nas Unidades para que seja cumprida a Resolução do CNJ que trata de atendimento de plantoes e urgências, como ocorre em uma greve. Foi rebatida também a prática de algumas Unidades de fixar revezamento entre os participantes da greve, mesmo que estes representem menos de 70% do quantitativo de servidores da Unidade. Bastante receptivas, as Unidades ficaram de conversar entre si e na setorial desta terça informarem o resultado. O grupo saiu animado aguardando novas adesões.

Atividades

Nesta terça (19) os coordenadores do sindicato estão passando no TRT do Comércio desde as 8h; às 12h uma equipe de mobilização passa no prédio dos JEFs;

Às 13h30 acontecerá um debate seguido de setorial, dessa vez no auditório, porque será transmitido por videoconferência para o Interior do Estado;

Quarta, 20, ida ao TRT (Comércio) para a Assembleia Geral, sendo que uma equipe irá antes do horário para passar nas salas convocando os colegas desse Tribunal.

Fonte: Sindjufe/BA

Pin It

Em Santa Catarina, TRE reage ao movimento e ameaça direito de greve

O artigo 9º da Constituição Federal garante o direito de greve, cabendo aos trabalhadores decidirem a oportunidade e os interesses pelos quais o exercerão. 

O próprio Supremo Tribunal Federal, na Súmula 316, decidiu que a simples participação na greve não constitui falta grave. Assim, nenhum servidor pode ser punido por ter aderido ao movimento grevista. Ora, pois na quinta-feira passada, 14, dia em que os servidores em SC iniciaram greve, a Administração do TRE-SC, depois de uma reunião com os gestores, ameaçou: grevista com FC ou CJ irá perder a função ou comissão.

É lamentável essa postura poucos dias depois de o ministro Dias Toffoli, em reunião, dia 8, com a Fenajufe, ter afirmado que o TSE encaminharia mensagem ao Ministério do Planejamento para que a proposta orçamentária de 2015 incluísse a reposição das perdas salariais dos servidores. Ele também prometeu se empenhar por outras reivindicações dos servidores.

 

Direito fundamental

Em vez de ameaçar servidores no exercício de seu direito, é fundamental que a Administração do TRE-SC se empenhe junto ao TSE para acelerar a tramitação do PL 6613/09. A aprovação desse PL é urgente porque o governo desrespeita outro direito fundamental, que é a data-base, e assim a categoria fica obrigada a continuar buscando soluções alternativas para atualizar salários no Judiciário.

Não bastasse isso, lembramos que o esforço concentrado do Congresso Nacional não serviu para apreciar o projeto salarial dos servidores, mas valeu para aprovar uma gratificação para magistrados e procuradores, que equivale a um terço da remuneração para quem acumular funções. O projeto foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados no mesmo dia em que o governo trabalhou para que não houvesse quorum na sessão da Comissão de Finanças e Tributação, na qual a proposta dos servidores do Judiciário Federal estava pautada. A matéria dos magistrados já passou pelo Senado e vai agora para sanção da presidente Dilma Rousseff (PT).

Dois pesos, duas medidas. Nós precisamos que as Administrações se envolvam nas questões dos servidores da mesma maneira com que se envolvem nas questões dos magistrados. Os servidores têm uma perda salarial de 40% e precisam que a Administração dos tribunais, em vez de ameaçar servidores grevistas, incorpore a defesa dos reajustes para eles nos seus discursos e nas suas atitudes, pois sem os servidores o Judiciário não anda.

Esperamos que, nessas duas semanas fundamentais para a nossa luta, por causa do apertado calendário do orçamento federal, a Administração do TRE pelo menos seja neutra em relação a nossas reivindicações de greve, como já ocorreu em outros movimentos legítimos, porque essa luta é de todos nós.

 

Dias parados

O SINTRAJUSC lembra que os dias parados são objeto de negociação após a greve, como também ocorreu nas últimas paralisações. Para isso, no TRE, a orientação do Sindicato é que os servidores em greve não registrem ponto eletrônico, e sim o PONTO DE GREVE, que diariamente está disponível aos grevistas. 

O mesmo vale para o TRT e JF, que não tem ponto eletrônico: os servidores em greve devem assinar o PONTO DE GREVE.

Fonte: Sintrajusc

 

Pin It

Em Porto Velho, deputado Federal Amir Lando (PMDB-RO) garante apoio ao PL 6613/09

Diretores do Sinsjustra RO-AC (Raimundo Torres e Wagner Amorim), do Sinsejuf (João Beleza e Alisson), sindicalizado Celso Gomes e o suplente de coordenador da Fenajufe, Antônio Batista, estiveram reunidos com o Dep Federal Almir Lando (PMDB-RO), nesta segunda-feira(18/08), em Porto Velho-RO.

Os sindicalistas falaram sobre os esforços de luta que a categoria vem realizando, em todo país, para garantir a aprovação do PL 6613/09, cobrando empenho da cúpula do Judiciário Federal e MPU, na defesa das reivindicações dos servidores, considerando sua autonomia constitucional.

Amir Lando garantiu empenho no acompanhamento para aprovação do projeto, junto as lideranças de seu partido, oportunidade em que os sindicatos enviarão memorial sobre o projeto de lei que trata do reajuste dos servidores.

O PL 6613/09, permanece na Comissão de Orçamento e Tributação, da Câmara, aguardando pauta para deliberação dos deputados. Sendo aprovado, seguirá para Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania – CCJC, onde o deputado é membro.

Fonte: Sinsjustra RO-AC

Pin It

Categoria no RN decide entrar em greve a partir do dia 21 agosto

Os servidores do Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte decidiram, por unanimidade, entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira, dia 21 de agosto. A deliberação foi tomada durante a Assembleia Geral Extraordinária realizada na manhã desta sexta-feira (15), no Apagão Geral ocorrido em frente ao prédio do TRT21.

A movimentação teve um número recorde de servidores e a cobertura massiva da imprensa em virtude do fato inédito dos servidores da JFRN, TRT21 e TRE-RN entrarem em greve durante o período eleitoral.  A assembleia foi aberta pelo coordenador geral Leandro Gonçalves que leu os informes comunicando a participação do Sintrajurn na Reunião Ampliada da Fenajufe do dia 9 de agosto e no ato em frente ao STF no dia 07 desse mês.  Logo após, iniciou a discussão para a deliberação de deflagração de greve, segundo ele, a única maneira do Executivo iniciar as negociações do reajuste emergencial da categoria. Também informou sobre a importância dos servidores do RN se juntarem aos demais do país. “Cada Estado que entra em greve, reforça o movimento nacional grevista e encoraja os outros a entrar também, possibilitando com essa pressão que não haja corte no orçamento do Judiciário Federal”, finalizou.

A coordenadora geral do Sintrajurn, Silvana Gruska, apresentou uma visão do movimento nacional, onde quase 10 sindicatos já estão em greve, e tantos outros se encontram com indicativo de greve para esta semana. “Quando a gente está dentro dos locais de trabalho, preocupado unicamente em cumprir metas, não tem a dimensão da nossa capacidade de pressão quando unidos por um objetivo comum, que é o nosso reajuste emergencial, nem do momento crítico pela qual a carreira passa. A única chance de a categoria obter um reajuste para não ter que esperar até 2018 é se manter mobilizada até a sua obtenção”, disse ela.

O assessor jurídico do Sintrajurn, Milley God, presente à assembleia, explicou a preparação da greve e a necessidade de se atender aos requisitos legais para o seu início, a fim de que ocorra de forma legal.

O servidor do TRT, Cláudio Bulhões, agradeceu a presença de todos e parabenizou o Sintrajurn. “Estou há mais de 20 anos no TRT e nunca vi uma mobilização tão forte como a que está acontecendo agora, a gente tem que acordar”, disse ainda que as questões colocadas pelos coordenadores do sindicato são graves e que o Rio Grande do Norte pode ser um marco para os demais Tribunais do país.

O coordenador executivo, Maximiano Foeppel, por sua vez, fez um resgate histórico das greves pelos reajustes anteriores, para lembrar à categoria que os PCSs só saíram devido às fortes mobilizações ocorridas no país. “Quero deixar as lições que sem luta não conseguimos nada. Sem luta não há vitória”, finalizou.

Após as apresentações, foi iniciada a votação, sendo aprovada por unanimidade, a greve por tempo indeterminado a partir do dia 21 de agosto. Foi formada ainda a comissão de greve composta pelos coordenadores gerais, Leandro Gonçalves, Silvana Gruska e pelo coordenador executivo, Maximiano Foeppel. “Quero desejar parabéns para categoria, pelo passo importante e histórico”, expressou o coordenador Leandro após a deliberação.

Ao final, foi apresentado o último ponto de pauta da assembleia, também aprovado, a criação do Núcleo dos Técnicos Judiciários, para discutir e implementar ações para o segmento. O grupo, inicialmente, terá os coordenadores Leandro e Edmilson Vitorino como integrantes.

“Depois da deliberação pela greve, nossa expectativa é positiva, pois entendemos que a categoria se encontra conscientizada da necessidade dessa luta para a conquista do nosso reajuste salarial. Na próxima semana iremos divulgar as ações necessárias para a concretização da greve nos Tribunais”, esclareceu a coordenadora de comunicação do Sintrajurn, Maria Missilene.

Fonte: Sintrajurn/RN, por Leane Fonseca

 

Pin It

afju fja fndc