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Agência de Notícias

Ato no TJDFT/TRE contagia servidores e fortalece greve no Distrito Federal

Centenas de servidores de vários locais de trabalho compareceram ao ato desta sexta-feira (8), fazendo muito barulho em frente ao Bloco A do TJDFT. Apitos, buzinas e palavras de ordem fizeram com que o Sindjus fosse chamado à secretaria-geral. O coordenador-geral do Sindjus Jailton Assis foi até lá e reforçou os motivos da greve, explicando a importância de o presidente do tribunal se envolver nas negociações em prol do reajuste dos servidores e solicitou audiência com o Des. Presidente para a próxima semana.

Depois de interditar a pista entre o Bloco A e o Palácio e chamar à greve os servidores que ainda continuavam trabalhando, a multidão saiu com faixas e bandeiras numa marcha até o TRE. Os servidores fizeram também bastante barulho em frente ao Tribunal Regional Eleitoral no intuito de contagiar os colegas a participar do movimento grevista. Vários servidores saíram do local de trabalho aderindo ao movimento. Mesmo sob um forte sol, os servidores demonstraram muita animação e vontade de lutar pelo reajuste.

Dúvidas Esclarecidas

Ao final da marcha, o coordenador Jailton Assis passou diversos informes à categoria, principalmente tirando dúvidas dos servidores. Vamos aos principais pontos:

O STF aprovou no dia 7, em Sessão Administrativa, a proposta orçamentária do Supremo Tribunal Federal para 2015 e a inclusa ode recursos para o PL 6613/09. Informou também que todos os ramos do Judiciário façam o mesmo. O CNJ tem até o dia 15 para consolidar a proposta do Judiciário e encaminhar para o Executivo.

O MPU, que está mais adiantado nesse processo, já aprovou também sua proposta orçamentária, inclusive o CNMP já consolidou a proposta dos ramos. Falta agora o envio da mensagem do MPU com a inclusão dos recursos no Anexo V do Orçamento par ao PL 6697.

Depois de lutar para que Judiciário e MPU encaminhem a proposta ao Executivo até o dia 15, a luta é para que o Executivo encaminhe até o dia 31 de agosto a proposta na íntegra ao Congresso Nacional sem cortes.

O ministro Lewandowski e o PGR, Janot, autorizaram o diretor-geral do STF, Amarildo Oliveira, e o secretário-geral da PGR, Lauro Cardoso, a procurarem o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão para cumprir a parte técnica referente à consolidação do reajuste. No entanto, insistimos que é necessário cumprir com urgência a parte política, que é a negociação entre os chefes do Judiciário e do MPU com a presidenta Dilma Rousseff.

Caravanas solidárias

Na terça-feira (12) da próxima semana, vamos fazer caravanas solidárias. Os servidores dos locais mais mobilizados vão pegar o transporte do Sindjus e se dirigir para aqueles locais em que a greve ainda não pegou. É importante que todos levem a chama da greve para que o movimento se alastre com a força que precisamos para empurrar as negociações e o respeito a nossa categoria.

Os servidores do Fórum Mirabete, do TRF e do STJ vão para a Justiça Federal.

Os servidores do Fórum de Taguatinga vão para o Fórum de Brazlândia.

Os servidores dos fóruns de Sobradinho, Planaltina, Ceilândia, Samambaia, Fama, Riacho Fundo I, Núcleo Bandeirante, Guará, Paranoá, Santa Maria e São Sebastião vão para o Fórum Leal Fagundes

Os servidores da Fazendinha, do TRT Sede, das Varas Trabalhistas de Taguatinga e TST vão para as Varas Trabalhistas

Os servidores da VIJ, do Fórum Verde, do SIG e do Sigão vão para o TJDFT Sede e depois para o Fórum Verde

Os servidores do MPDFT (Promotorias e Garagem) vão todos para Sede e lá visitarão os andares que ainda não estão mobilizados

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Saiba como foi o apagão do judiciário na Bahia

Apagão na JF da Bahia teve informes da campanha e debate sobre cargo de técnico, e marca reunião do Contec-BA

O apagão na Justiça Federal foi marcado por um debate sobre o cargo de técnico judiciário, com participação de servidores da capital e grande participação de servidores do interior via videoconferência.

No dia 7 de agosto foi realizado o apagão na JF. No início foram dados informes das últimas movimentações em Brasília sobre a campanha salarial e outros assuntos relevantes para a categoria, como a PEC50, e informes de vitória em algumas ações judiciais beneficiando servidores. Foi relatado que o governo manobrou para o PL 6613 não ser votado na CFT. 

O coordenador Lourival Matos que estava em Brasília nesse momento participando do Ato em frente ao STF ressaltou por telefone: "não restará outra saída senão uma forte greve para forçar o STF a assumir seu papel, e também forçar o governo a negociar".  Ele classificou como acertada a decisão de aprovar o indicativo de greve para a partir do dia 15 de agosto. Esse indicativo deve ser referendado na Assembleia Geral desta terça-feira (12/08) na JF.

Logo após os informes, o servidor Marcos Rocha, representante da JF no I CONTEC, coordenou o debate sobre o cargo de técnico judiciário. O debate contou com a participação da servidora do TRE Karine Pina atuante do movimento dos Técnicos Judiciários, e do coordenador Francisco Filho, que estuda o Plano de Carreira da categoria e faz parte do Grupo de Trabalho Nacional sobre esse tema. Um dos debatedores convidados não pode comparecer.

Na exposição feita pela servidora Karine ficou claro que o movimento dos técnicos não pretende fazer discussão de carreira de forma isolada da categoria, e sim tratar coletivamente das reivindicações de todos sem perder de vista as razões do grande abismo salarial entre técnicos e analistas, e formas de minimizar esse prejuízo segundo ela, "injustificável sob o aspecto da atuação profissional de cada um, que são semelhantes". Já para o coordenador Francisco, "o assunto técnico judiciário, não deve ser tratado isoladamente, porque seria uma discussão estanque, necessitando estar totalmente inserida na discussão do plano de carreira dos servidores do PJU".

Os servidores presentes, entre eles diversos analistas judiciários, se manifestaram apoiando a luta dos técnicos pela valorização.

Ao final do debate foi relembrado que os servidores em assembleia geral ocorrida em maio aprovaram a criação do Contec-BA, e que agora é preciso efetivar esse Núcleo. Foi marcada então a primeira reunião para tratar desse tema: 14 de agosto, às 10 horas, no Sindjufe.

Sarau

Depois de encerrados os trabalhos na sede da JF, parte dos servidores presentes foi para a sede nova da ASSERJUF onde estava ocorrendo os preparativos para um sarau musical. Os servidores puderam confraternizar ao som de belas canções apresentadas pelos servidores músicos João Mota, Rudá Paraguassu (que tem uma música selecionada no concurso atual da FM Educadora), Mauro Guilherme e Manoel Paim. O servidor Josemi Alves também teve participaçao no show.

A ASSERJUF cedeu o espaço logo quando foi solicitado pelo sindicato e prometeu realizar outros eventos semelhantes no local, que segundo seus coordenadores "está à disposiçao dos servidores".

 

Sindjufe/BA debate PJe e autogestão no dia do Apagão no TRT5

Desde de cedo os coordenadores do Sindjufe/BA estiveram no TRT5 do Comércio participando do apagão nacional do judiciário, 7 de agosto, ente eles o coordenador licenciado Hilton Coelho. Na oportunidade foram repassados os informes sobre a campanha salarial dos servidores, que estão a 8 anos com o salário congelado.

O Sindjufe/BA promoveu dois debates importantes nesse dia sobre os dois temas atualmente em evidência e que exigem habilidade e determinação nas negociações: o Processo Judicial Eletrônico e seus efeitos na saúde do trabalhador, e o plano de autogestão na saúde.  O primeiro tema, PJe, foi debatido pela manhã, quando se defendeu a participação ativa de representantes do sindicato nas discussões sobre a forma de implantação de um sistema cujas virtudes acabam sendo ofuscadas pelas imperfeições, em forma de problemas físicos e emocionais decorrentes de um nível de exigência alto e de uma disponibilidade técnica aquém da necessária.

Segundo Alberto Rajy, coordenador do SINDJUFE-BA, é indispensável que se indique um integrante do sindicato como representante ativo dos interesses do trabalhador nas discussões e reivindicaçõs bem como é necessário consultar os servidores regularmente para que estes opinem sobre um sistema que já é uma realidade nos tribunais do Trabalho e tende a abranger todos os demais órgãos do Judiciário. "É preciso que estejamos conscientes e nos mobilizemos para o fato de que o servidor hoje é uma espécie de dois em um, ou seja, uma mesma pessoa cuida de processos virtuais e físicos dentro de um contexto de crescente cobrança por eficiência e redução do quadro de pessoal", observou Rajy lamentando o fato de muita gente acabar "levando trabalho para casa" para dar conta da demanda imposta.

Plano de saúde

No período da tarde, as discussões sobre o plano de autogestão na saúde tiveram a participação do coordenador Marcos Pinto, que acompanha de perto a implantação de um sistema pensado para fazer um contraponto ao esquema comercial, motivo de tantas queixas, relativas sobretudo ao valores extorsivos e baixa qualidade de atendimento. Não é a toa que os planos de saúde particulares ocupam o topo da lista de reclamações dos consumidores brasileiros. O plano de Autogestão do TRT5 vem sendo discutido há pelo menos dez anos, para que se adote um modelo identificado com o perfil do servidor baiano.

O objetivo da discussão promovida no Dia do Apagão do Judiciário foi  basicamente chamar o servidor para que apresentasse  suas principais dúvidas e obtivesse informações úteis a uma escolha que mais se identifique com sua realidade. A implantação do Plano de Autogestão TRT5-Saúde foi aprovada por unanimidade no final de julho, com a presença da desembargadora Maria das Graças Boness, do chefe da Seção de Apoio aos Planos de Saúde, André Liberato, e o diretor-geral do Tribunal, Tarcísio Filgueiras e o coordenador Marcos Pinto pelo Sindjufe.

Segundo Marcos Pinto, o plano-piloto deverá começar em outubro próximo, com atendimento nas áreas de odontologia, psicologia, RPG, pilates, fisioterapia e homeopatia. O custo para o titular será de R$ 20 e, para o dependente, R$ 5. Nesta fase, será possível fazer uma avaliação do que é o plano na prática. Uma avaliação útil aos próximos passos, segundo expectativa dos seus idealizadores. Posteriormente, deverá entrar em funcionamento o plano definitivo, com o atentimento hospitalar, em clínicas e com todas as demais especialidades médicas. Isto será em maio de 2015 e, obviamente, os valores cobrados do servidor deverão ser outros.  O auxílio-saúde que cada servidor recebe deverá ser revertido para o plano de autogestão, lembrou Marcos Pinto.

Esse apagão foi aprovado na assembleia geral do dia 30 realizada no TRE onde também foi tirado o indicativo de greve para se iniciar no dia 15 de agosto, a ser referendado na próxima assembeia geral que acontecerá no dia 12 na Justiça Federal.

Fonte: Sidjufe/BA

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Chapa 1 vence as eleições no Sisejufe/RJ

A Chapa 1 foi a escolhida pela maior parte dos filiados que participaram das eleições do Sisejufe e comandará a entidade no triênio 2014-2017. No total, foram 3.324 votos, sendo 1.676 para a Chapa 1 e 1.561 para a Chapa 2. Já 74 filiados votaram nulo e 13 votaram em branco.

O diretor-presidente reeleito, Valter Nogueira Alves, afirmou que o processo eleitoral foi transparente e a disputa se deu de forma equilibrada. A chapa teve uma renovação de cerca de 70% e, segundo Valter, a partir dessa renovação será possível atender algumas expectativas que essa gestão não conseguiu concretizar. “Daqui para frente vamos ouvir o que a categoria disse nas urnas e melhorar a interlocução com os servidores e servidoras. Organizaremos a categoria para o enfrentamento que teremos pela frente na luta pelo reajuste salarial”, destacou Valter.

O representante da Chapa 2, Leonardo Couto Chueri, afirmou que vai seguir com a militância na base. “Minha expectativa é continuar trabalhando com a base, que onde o movimento sindical tem que estar”, apontou.

Fonte: Sisejufe/RJ

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Valorizar os Técnicos é valorizar o Judiciário

Por Maicon Mendes, Técnico Judiciário, servidor do TRE-MA

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Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Paraíba realizam manifestação no TRE

Na quinta-feira (07/08), às 15h, os trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Paraíba realizaram manifestação em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), todos devidamente fardados com a camisa, na cor preta, da campanha “Reajuste Já”, realizada pelo Sindjuf/PB. O objetivo da campanha é justamente somar-se ao movimento de deflagração da greve, iniciado em Brasília pelo Sindjus/DF, tentando negociar com o atual governo a recomposição salarial da categoria em todo o país.

Os servidores tomaram as ruas paralelas, de forma pacífica, e de mãos dadas simbolizaram um abraço na estrutura física do Tribunal. Além disso, gritavam palavras de ordem e conscientizavam as pessoas que passavam pelo local sobre o estado de greve e o "luto“ estampado nas camisetas pretas, fazendo referência à negativa do Governo Federal às reivindicações da categoria, tentando mobilizar os simpatizantes em meio ao período eleitoral e, dessa forma, dar maior visibilidade ao movimento.

Em paralelo ao movimento em frente ao TRE-PB, os companheiros Marcos Lopes, Martinho Ramalho e Severino Nery se encontravam em Brasília, onde representaram os servidores paraibanos no ato em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Palácio do Planalto, realizado também nessa quarta-feira (07). Neste sábado (09), nossos representantes eleitos na Assembleia do último dia 25/7 participarão da Reunião Ampliada da Fenajufe.

Agora, segundo o calendário de mobilização, o próximo evento será a Assembleia Geral do Sindjuf-PB, na próxima sexta-feira (15), às 11h, no térreo do TRE-PB.

Veja galeria com mais fotos do evento em:

http://sindjufpb.org.br/multimidia/galeria/mural/trabalhadores-do-poder-judiciario-federal-na-paraiba-realizam-manifetacao-n

Fonte: Sindjuf/PB, com fotos Marcos Brasilino

 

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Servidores fazem ato público em dia de frio e chuva em Porto Alegre e entregam abaixo-assinado por negociação da greve à direção do Foro da JF

No Dia Nacional de Paralisação do Judiciário Federal, o Sintrajufe/RS realizou ato público na 1ª Instância da JF, em Porto Alegre. O frio e a chuva não impediram a participação de colegas da JT, da JF e da JE, além de aposentados. Estavam presentes representantes de Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo, Pelotas e São Jerônimo, além da capital.

Na maioria das falas, os colegas trataram da diferença de tratamento ocorrida na área administrativa da JF de Porto Alegre, na qual os colegas foram obrigados a praticamente compensar hora a hora. A posição isolada da administração foi na contramão dos acordos assinados com TRF, TRT e TRE, cuja compensação se deu por trabalho represado durante a greve. Em suas manifestações, os servidores enfatizaram a nova etapa da mobilização que se inicia, por reajuste salarial e contra o desmanche da carreira.

Para o diretor Paulinho Oliveira, neste novo momento da luta, é preciso avançar para conquistar reajuste salarial, derrotar o desmanche da carreira e alcançar a isonomia de negociação. Segundo ele, “greve é hora trabalhada na busca de direitos”. O colega da JT de Porto Alegre Rafael Scherer lembrou que, desde 2006, a categoria amarga perdas e, se a categoria não parar, isso se repetirá. “Nossa resposta não está no voto, está na rua”, afirmou ele, para quem é preciso evitar que aconteça com a carreira do Judiciário a mesma desvalorização ocorrida com os bancários há algumas décadas.

Na opinião do colega Miguel Rangel, do TRF, a categoria não pode aceitar um reajuste pífio, acertado em reuniões de gabinete em Brasília. Segundo ele, é preciso se mobilizar para alcançar uma reposição salarial que contemple os diferentes segmentos. Também falando sobre mobilização, Elisete Airoldi, da JF de Novo Hamburgo, fez um apelo para que todos se unifiquem na greve: “Temos um período curto para fazer pressão no Judiciário e na Dilma; está faltando a gente sair do local de trabalho e parar”.

A eleição presidencial é um momento-chave para a mobilização, destacou o diretor Paulo Gustavo (PG) Barroso. Segundo ele, o fato de Brasília já estar em greve é um motivo de otimismo e se espera a adesão de vários outros estados, seguindo o calendário da Fenajufe. Para PG, a categoria precisa colher os frutos, construir a greve e conquistar vitórias ainda este ano. “A PEC 59/13 já recebeu a extrema unção em uma luta em que o RS foi decisivo, e o reajuste salarial enterrará de vez as carreiras exclusivas", afirmou o diretor Andrés Cevallos. 

A retomada da luta já tem pontos emblemáticos, destacou o diretor Ruy Almeida: a greve no Distrito Federal, deflagrada ontem, em uma assembleia com mais de mil servidores; o revés sofrido na PEC 59/13, com o abandono da relatoria pelo senador Valdir Raupp, mostrando que a greve pode, sim, reverter uma situação dada como certa; e a ação do governo Dilma, ontem, impedindo a instalação da Comissão de Finanças e a votação do PL 6.613/09, o que evidencia a necessidade da mobilização. “Não vamos parar de lutar enquanto o governo não pagar os que nos deve, que chega a quase 50% de perdas inflacionárias.” 

“A melhor forma de defender o direito de mobilização é exercer esse direito”, afirmou o diretor Cristiano Moreira. Ele lembrou que a categoria teve os direitos ameaçados com a PEC 59/13 e derrotou esse ataque histórico. Agora, concluiu, os servidores estão defendendo o direito lutar para derrotar o governo, que gasta quase metade do orçamento para enriquecer banqueiros e não aceita reajuste para servidores, que já acumulam quase 50% de perdas. 

Servidores entregam abaixo-assinados à administração

Depois do ato público, a direção do Sintrajufe/RS e colegas foram recebidos pelo diretor do Foro da Seção Judiciária do RS, juiz federal José Francisco Spizzirri, no auditório do prédio. Foram entregues abaixo-assinados com mais de mil assinaturas nas quais os colegas da JF, da JT e da JE solicitam a abertura de negociação para os dias parados da última greve.

Depois de ouvir as manifestações de vários colegas, todas no sentido de abertura de diálogo e de que a compensação nos termos postos pela administração é vista como punição aos grevistas, o juiz Spizzirri afirmou que, no seu entendimento, houve diálogo, mas o que não aconteceu foi um consenso. Ao longo da conversa, em que os servidores insistiram em uma posição mais flexível por parte da administração, o juiz Spizzirri sugeriu que “a coletividade ajude a compensar o trabalho”. Ou seja, que os colegas que não fizeram greve trabalhassem horas e as “doassem” para os grevistas. 

Os colegas argumentaram que a compensação hora a hora não apenas é uma posição isolada da Direção do Foro da JF no estado, mas também não se alinha com a essência da reposição, que é "devolver" o trabalho represado ao cidadão que depende do Judiciário. Na opinião do diretor do Foro, ele foi transigente em tudo o que poderia já no primeiro encontro com a direção do sindicato, quando impôs unilateralmente a compensação praticamente hora a hora. Segundo ele, “essa é a minha decisão como administrador e gestor, não tenho como evoluir”. 

O Sintrajufe/RS vai permanecer exigindo o mesmo respeito ao exercício do direito constitucional de greve e à categoria demonstrado nas negociações com TRT, TRE e TRF.

Fonte: Sintrajufe/RS, por Rosane Vargas

 

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Sintrajufe/RS lança vídeo sobre a retomada da luta da categoria

Está deflagrada a retomada da luta nacional dos servidores do Judiciário Federal, por reposição salarial para todos e contra o desmanche da carreira. Para essa retomada, o Sintrajufe/RS preparou um vídeo que resgata imagens das mobilizações e da greve da categoria no último período, além de trazer depoimentos de colegas sobre a greve e as pautas da categoria.

No RS, a categoria aprovou, na assembleia geral de 26 de julho, um calendário de mobilização com paralisação de 24 horas no dia 7 de agosto, com ato na primeira instância da JF, e nova paralisação de 24 horas no dia 14 de agosto, com assembleia estadual para avaliação do indicativo de continuidade imediata da greve por tempo indeterminado.

Só com luta é possível alcançar mais conquistas, e a categoria já mostrou sua força na greve do primeiro semestre, que impediu o avanço da PEC 59/13 e garantiu avanços na pauta salarial.

É hora de retomar a luta. Confira o vídeo clicando aqui.

Fonte: Sintrajufe/RS

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Manifestação mostra que servidores estão apreensivos com problemas no Foro da Venezuela, no Rio de Janeiro

“Eu não me sinto seguro!”. Esse foi o recado dado em claro e bom som, nesta terça-feira (05/08), por mais de 180 servidores e funcionários terceirizados à direção do Foro da Avenida Venezuela, durante ato promovido pela direção do Sisejufe. Das 12h às 13h, os manifestantes cobraram soluções contra as condições de trabalho nos prédios da Justiça Federal, que têm sofrido abalos devido às obras do Porto Maravilha. Os participantes aprovaram propostas que serão encaminhadas à direção do Foro.

São elas: instalação de sismógrafo – aparelho detecta os movimentos do solo -; efetivação de uma equipe de técnicos e engenheiros no foro para que possam perceber de perto as condições dos prédios ao sofrerem tremores; colocação de uma sirene nas imediações para alertar os funcionários; que as implosões sejam feitas somente à noite; aumento do trabalho virtual com o servidor não atuando nos prédios da Venezuela; transferência do pessoal que apresentasse algum distúrbio do tipo síndrome do pânico; e elaboração de um abaixo-assinado virtual para a direção do Foro.

O ato chamou a atenção para a insegurança sentida pelos servidores lotados nos prédios. O funcionalismo e o pessoal terceirizado estão assustados com as rachaduras surgidas nas estruturas e os tremores que os edifícios sofrem a cada detonação no subsolo nas imediações do terreno, onde está sendo construído um túnel nas obras de revitalização da região.

Diretor do Sisejufe e um dos coordenadores da Fenajufe, Roberto Ponciano, lembrou do descaso com que a Justiça Federal tratou o caso do prédio do Foro de Friburgo, após as forte chuvas de janeiro de 2011, quando ocorreu um grande tragédia na Região Serrana. “Até hoje, a direção do Foro não tomou um providência, mesmo o sindicato tendo feito uma vistoria com engenheiros independentes e laudos constatando o risco que os servidores correm no local”, afirmou.

Antes de começar o ato, um pedaço da estrutura de uma passarela foi entregue ao diretor do sindicato, comprovando que o prédio tem sofrido com os abalos. “Esse pedaço de pedra caiu da estrutura de um dos prédios. Se acertasse alguém iria machucar seriamente. Temos que lutar por melhores condições de trabalho e proteger nossas vidas”, advertiu Ponciano.

O também diretor do Sisejufe, Mario César Pacheco, cobrou da direção do Foro uma resposta às reivindicações dos servidores. Ele sugeriu que fossem feitos boletins técnicos diários e detalhados sobre a situação dos prédios e serem enviados pela intranet da Justiça Federal para os servidores. Segundo o diretor, os engenheiros do Judiciário que participaram de uma das reuniões com o sindicato informaram que os sinais mais perigosos que podem aparecer na estrutura dos prédios são: rachaduras em 45º nas paredes e vidros quebrados e rachados nas janelas.

Mário César informou que a direção do Foro ficou de agendar uma nova audiência para tratar do assunto. “Sendo assim, todos os servidores devem comparecer a essa audiência para questionar e pressionar a direção sobre os problemas nos prédios”, incentivou.

No fim do ato, os servidores aprovaram ainda uma moção de repúdio à empresa Porto Maravilha e à Prefeitura do Rio de Janeiro pela forma descompromissada e desrespeitosa como estão conduzindo o problema nos prédios do Foro da Venezuela.

Fonte: Sisejufe, por Max Leone

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Assembleia lotada em Brasília consolida greve e aprova calendário de mobilização

Em assembleia-geral realizada nesta quarta-feira (06/08), na Praça dos Tribunais, mais de mil servidores do Distrito Federal reafirmaram a greve por tempo indeterminado, aprovando um calendário de mobilização até o dia 19 (confira calendário detalhado abaixo). 

O Sindicato analisou a conjuntura do primeiro dia de greve, evidenciando que os piquetes de convencimento precisam ser reforçados e parabenizando a categoria pela participação em massa na assembleia; e também informou que o governo já começou a fazer uma de suas manobras prediletas: impedir o quórum da Comissão de Finanças e Tributação para impedir a votação do PL 6613/09, que estava na pauta de hoje.

Os coordenadores informaram que o foco da pressão nos próximos dias não pode ser no Legislativo, que é submisso ao Executivo, mas sobre o Judiciário/MPU para que encaminhem as suas respectivas propostas orçamentárias até o dia 15 contemplando o reajuste e sobre o Palácio do Planalto, para que a presidenta Dilma Rousseff não interfira na autonomia dessas instituições. 

A direção informou também que há grandes chances de acontecer a primeira reunião entre o secretário-geral da PGR, Lauro Cardoso, e o novo DG do STF, Amarildo Oliveira, para definirem uma estratégia conjunta de viabilização do nosso reajuste. 

Calendário detalhado da Greve 

Dia 7 (quinta): Ato na Praça dos Três Poderes, às 15h. Em frente ao STF, vamos cobrar celeridade na negociação com a presidenta Dilma Rousseff pela inclusão do nosso reajuste no PLOA. Em frente ao Palácio do Planalto, vamos exigir que nossa proposta orçamentária seja respeitada. Às 15h30, o novo diretor-geral do STF, Amarildo Oliveira, vai receber o Sindjus. Será a pressão da categoria na Praça que vai respaldar essa reunião e dar as boas vindas ao novo presidente, ministro Ricardo Lewandowski. 

Dia 8 (sexta): Ocupação no TJDFT Sede, com concentração às 14h em frente ao Bloco A. A ideia é promover um grande ato em frente ao TJDFT, onde trabalham mais de dois mil servidores, para paralisar por completo as atividades da Sede. Além de passar de sala em sala chamando os servidores à greve, haverá um ato em frente ao Palácio, com caminhada ao TRE/DF. Os servidores de todos os órgãos vão para o TJDFT Sede/TRE. É muito importante para o nosso movimento paralisarmos esse tribunal.

Dia 11 (segunda): Dia do Advogado. Não haverá mobilização em razão da maioria dos órgãos já divulgarem que não haverá expediente já que a data consta do calendário do recesso forense.

Dia 12 (terça): Caravanas solidárias. O objetivo é que os locais de trabalho se visitem para que multiplicar as adesões à greve. A diretoria entrará em contato com o comando dos locais mais mobilizados solicitando o deslocamento para os locais que necessitam de apoio.

Dia 13 (quarta): Ocupação do TSE, com ato às 15h. Em ano eleitoral a paralisação do TSE ganha uma importância singular. Por isso, vamos todos ao Tribunal Superior Eleitoral convencer nossos colegas sobre a necessidade de aderirem ao movimento grevista paralisando as atividades do tribunal. O Sindjus já conversou com o presidente Toffoli e agora é necessário que os servidores pressionem para que ele se envolva diretamente na negociação do reajuste. Além de visitar os servidores de sala em sala chamando-os à greve, realizaremos um ato em frente ao tribunal. 

Dia 14 (quinta): Caravanas Solidárias

Dia 15 (sexta): Piquetes em todos os locais de trabalho e reunião do comando de greve

Dia 19 (terça): Assembleia-geral, às 15h, na Praça dos Tribunais (SAUS)

Piquetes de convencimento

É importante que os servidores participem dos piquetes de convencimento que estão sendo realizados nas portas dos prédios, com distribuição de material

Ponto Paralelo

Os servidores que aderiram à greve precisam assinar o ponto paralelo que é levado pelo Sindjus a todos os locais de trabalho

Denúncia de assédio

Se você está sofrendo qualquer tipo de assédio por parte de chefia para impedir ou coibir sua participação na greve, acesso o link por meio de banner no nosso site e denuncie. Sua identidade será preservada.  

Comando de Greve

O comando de Greve será eleito em cada local de trabalho que já tenha no mínimo 10% dos servidores em greve, durante os piquetes de convencimento, com a presença de 1 (um) diretor do sindicato ou delegado sindical em greve. Cada local poderá indicar até 3 (três) representantes. Os coordenadores do Sindjus e os delegados sindicais já fazem parte do comando de greve.  

Fonte: Sindjus/DF

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No Maranhão, assembleia geral delibera paralisação de duas horas dia 14/08

Sindicato orienta servidores de todos os órgãos a comparecer à Justiça Federal para fortalecer mobilização, sem a qual não haverá qualquer atendimento às reivindicações

Em Assembleia Geral da categoria realizada pelo Sintrajufe/MA nesta última terça-feira (05/08), ficou decidido pela paralisação, por duas horas, durante o Dia Nacional de Mobilização, 14 de agosto, quinta-feira da próxima semana. Vários sindicatos de base em todo o país tentarão, nessa data, fortalecer o chamado para uma greve geral da categoria, sem a qual, avaliam, não haverá qualquer atendimento às reivindicações (entre elas, reajuste emergencial segundo o PL 6613 que está na Câmara, fim da ameaça via PEC 59, fim da divisão da categoria via carreiras exclusivas nos Tribunais Superiores, etc).

Essa avaliação – da necessidade de que a categoria “se mexa” para, mais uma vez, “arrancar” seus direitos –, é corroborada pelo que aconteceu nesta quarta-feira (06/08): a Sessão da CFT da Câmara, na qual poderia ser avaliado o PL do reajuste, não ocorreu, seguindo orientação do Governo, de não haver quórum para votação do projeto. Esse filme, aliás, já foi visto em outras ocasiões e por diversas vezes pela categoria, e o final do roteiro somente teve alteração nas vezes que os trabalhadores resolveram se unir para defender seus interesses. Não será diferente agora.

Paralisação na Justiça Federal

A Assembleia ocorrida no Maranhão deliberou, então, pela paralisação, por duas horas (das 13h às 15h), dia 14, na Justiça Federal.

O Sintrajufe orienta a todos os servidores lotados na Seção Judiciária, bem como nos demais órgãos da base na capital (Justiças Trabalhista, Eleitoral e MPU) a se dirigirem, nesse horário, à JF, integrando-se, assim, ao movimento. Dada a proximidade entre as sedes dos Tribunais Federais e Procuradoria da República no Maranhão, essa não é uma forma difícil de se juntar ao movimento. Além de que, ao final, os servidores poderão aproveitar para avaliar quaisquer novidades no quadro nacional e deliberarem acerca dos próximos passos na luta.

Em relação aos servidores lotados nas demais cidades, fica também a orientação para a paralisação, comunicando com antecedência às suas chefias locais e ao Sindicato, para que seja informado a todos que essa é uma luta unificada da categoria, tanto em nível nacional quanto no Estado do Maranhão.

Por uma carreira sólida, com valorização do trabalhador; pelo fim da ameaça da PEC 59 e por salários dignos: mais uma vez os trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU são chamados a demonstrar a força que, tantas outras vezes, tanto já demonstraram.

Dia 14 de agosto, 13h, na Justiça Federal/MA

Fonte: Sintrajufe/MA

 

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Servidores da 15ª Região aprovam greve por tempo indeterminado a partir do dia 14 de agosto

Os servidores que atenderam ao chamado do Sindiquinze e compareceram à Rodada de Assembleias ocorrida nesta quarta-feira (06) aprovaram a realização da greve por tempo indeterminado a partir do dia 14 de agosto.

As deliberações aconteceram no Fórum Trabalhista de Campinas e nas subsedes de Araçatuba, Bauru, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba. 

Em Campinas, o presidente do Sindiquinze, Zé Aristéia, chamou a atenção dos servidores para a necessidade de uma paralisação nacional do Judiciário que garanta a inclusão do reajuste salarial no orçamento de 2015. “É importante termos uma greve nacional e uma greve forte para conquistarmos o reajuste”, enfatizou.

De acordo com ele, existe uma expectativa da categoria com relação ao novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, que deverá se envolver diretamente nas negociações. “Portanto, nós precisamos fazer a nossa parte e pressionar o Executivo a incluir o PL 6613/09 no Orçamento até o dia 31 de agosto”, disse.

Após o levantamento das deliberações em todo o estado, o Sindiquinze contabilizou 58 votos a favor da paralisação por tempo indeterminado. Outros 30 servidores foram contrários à greve, enquanto 33 se abstiveram.

A diretoria do Sindiquinze destaca que a decisão vale para todas as unidades da 15ª Região e, após a Reunião Ampliada da Fenajufe, que acontece no próximo sábado (09), novas instruções serão repassadas aos servidores. 

“Este será um momento de construção da negociação e a mobilização de todos os servidores do Judiciário será fundamental neste processo. Portanto, a partir do dia 14 de agosto, todas as Varas e Fóruns da 15ª Região devem estar em greve”, finaliza Zé Aristéia. 

Fonte: Sindiquinze, por Caroline P. Colombo

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As Recentes Conquistas de um Movimento Unificado entre Técnicos e Analistas Judiciários

Por Joseane Karine Pina, servidora do TRE-BA, Técnica Judiciária – Programação de Sistemas

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Sintrajufe/PI: servidores do TRE iniciam mobilizações para construção da greve no estado do Piauí

Em consonância com a orientação da Fenajufe, o Sintrajufe/PI realizou, na manhã desta segunda-feira (04/08), visita setorial ao TER/PI para convidar a categoria a participar de assembleia geral com paralisação na quinta-feira, dia 7 de agosto, em apoio à construção da greve nacional.

Visando fortalecer o movimento da quinta, todos os setores de lotação dos trabalhadores do Judiciário Federal na capital piauiense serão visitados até quarta-feira (06/08), conforme calendário de atividades do Sintrajufe/PI.

Fonte: Sintrajufe/PI

 

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No DF, greve a partir do dia 6 ganha visibilidade. Ajude a espalhar esse movimento.

Como sugerido em diversas assembleias, o Sindjus/DF tem utilizado diversos tipos de mídia (Televisão, Rádio, Outdoor) para chamar os servidores do Judiciário e MPU à greve, e também para alertar à população e ao Judiciário/MPU que nossa categoria estará em greve a partir do dia 6 buscando a recomposição salarial.

">aqui para assistir) e um spot na grade da BandNews. É importante que você espalhe esse vídeo em suas mídias sociais. Quanto mais alcance tiver o vídeo, mais forte será nossa greve e mais pressão será feita sobre os chefes do Judiciário e do MPU, e também sobre o Executivo.

Blitze/Transporte

Coordenadores e delegados fizeram várias blitze chamando para a greve e para a assembleia-geral do dia 6 (15h, na Praça dos Tribunais) e o ato do dia 7 (15h, em frente ao STF). Se você tem um grupo de servidores e precisa de transporte para o dia 6 e/ou 7, converse com seu delegado ou ligue para 3212-2613.

Fonte: Sindjus/DF

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Pela retomada da mobilização por reajuste salarial, servidores de Alagoas decidem acompanhar calendário de luta da Fenajufe

Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas participaram de uma assembleia geral, convocada pelo Sindjus/AL, nesta segunda-feira (04/08), para decidir sobre a retomada da mobilização da categoria com foco na inclusão do reajuste salarial no orçamento da União.

Na assembleia, os servidores decidiram acompanhar o calendário de mobilização que será definido na reunião ampliada da Fenajufe, no próximo sábado (09/08).

O coordenador administrativo do Sindjus/AL, Alex Sandro Cardoso, foi o escolhido para representar a categoria no ato público nacional em frente ao Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (07/08) e da reunião ampliada da Fenajufe.

Os servidores também deliberaram pela realização de assembleias setoriais nos tribunais após a definição do calendário de luta da Fenajufe. As datas e locais das assembleias setoriais serão divulgados pelo Sindjus/AL em breve.

No ato público nacional, os servidores do Judiciário Federal visam pressionar o Supremo Tribunal Federal a negociar com o governo federal a reposição das perdas salariais da categoria, que superam mais de 40%, conforme ficou definida na mesa de negociação instalada pelo STF, a pedido da Fenajufe, com participação dos tribunais superiores, conselhos, e da representação da categoria.

Os servidores também cobrarão da cúpula do Judiciário e do futuro presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, a defesa da autonomia do Poder contra as ingerências do governo federal, e seu empenho por efetiva negociação.

No protesto, os servidores querem que o presidente do STF busque a imediata abertura de negociação com a presidente Dilma Rousseff, que em orçamentos anteriores do Judiciário efetuou cortes. O objetivo é garantir os recursos necessários à implementação do reajuste. A aprovação do PL 6613, com a redação do substitutivo, resultante dos trabalhos da mesa de negociação no STF, está condicionada à existência de dotação orçamentária.

Do mesmo modo, os servidores do MPU cobram também do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, o papel de negociador junto com o Judiciário perante o Executivo, de modo a garantir recursos para o reajuste, tendo em vista o texto de substitutivo ao PL 6697/09 encaminhado à Câmara, nos mesmos moldes do Judiciário.

A categoria do Judiciário Federal e do MPU tem pressa, pois a previsão de remessa do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ao Congresso termina em 31 de agosto.

A reunião ampliada da Fenajufe tratará da avaliação do resultado das assembleias nos estados, do processo de negociação além da definição do calendário de luta nacional.

O Sindjus/AL destaca a importância da participação da categoria na luta por reajuste salarial, pela valorização da carreira e pelo arquivamento da PEC 59/2013.

Fonte: Sindjus/AL

 

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Servidores baianos aprovam calendário de mobilização. Indicativo de greve fica para o dia 15 de agosto.

Os servidores baianos aprovaram o indicativo de greve do Judiciário Federal a partir do dia 15 de agosto, em assembleia geral realizada na tarde desta quarta-feira, 30 de julho. A aprovação do calendário de greve foi o único ponto da pauta da assembleia, que ocorreu no auditório do Tribunal Regional Eleitoral.

Após a realização de informes e avaliações (confira no final da matéria), a votação foi realizada por etapas. Num primeiro momento foi realizado o pleito a respeito da realização do Novo Apagão do Judiciário. A única proposta apresentada foi a de seguir o calendário da Fenajufe e paralisar atividades por 24 horas no dia 7 de agosto, com a realização de atividades nos órgãos, e enviar representantes para participar do Ato Nacional no Supremo Tribunal Federal, em Brasília.

Tal proposta foi aprovada por unanimidade, com apenas três abstenções e nenhum voto contrário.

Calendário de greve

Em seguida, passou-se a discutir a data de realização da assembleia geral que definirá e deflagrará de fato a greve. A primeira proposta apresentada pretendia seguir o calendário aprovado na última Reunião Ampliada da Fenajufe. Neste sentido, uma Assembleia Geral seria realizada no dia 8 de agosto com o intuito de aprovar a entrada de greve a partir do dia 14. "O indicativo de greve foi aprovado na última Ampliada e é uma diretriz a ser seguida nacionalmente. Além disto, as datas foram discutidas extensivamente em assembleias anteriores", defendeu a coordenadora Lindinalva Ribeiro (TRE).

Já a segunda proposta apresentada pela servidora Karine Pina (TRE) tinha por objetivo aguardar a realização da próxima Ampliada, e assim ter noção do posicionamento dos demais Estados. Desta forma, uma assembleia para deflagração da greve seria realizada no dia 12 de agosto, referendando a greve a partir do dia 15. “Estamos pensando na base, pois entrar em greve no dia 14 para em seguida sair por falta e adesão será muito mais danoso”, argumentou o servidor Silas Gomes (TRE).

Por contraste visual, a proposta vencedora foi a de tirar o indicativo da entrada em greve a partir do dia 15, com realização de Assembleia Geral no dia 12 de agosto para ratificar. Apesar da necessidade apontada por todos, de avaliação do cenário nacional, todas as falas revelam disposição da categoria em aderir à greve.

Confira como ficou o calendário de mobilização

7/8 – Novo Apagão do Judiciário, com atos em Brasília e tribunais.

9/8 – Reunião Ampliada da Fenajufe

12/8 – Assembleia Geral para confirmar entrada em greve

15/8 – Entrada em greve nacional por tempo indeterminado

Informes

A servidora Karine Pita (TRE) informou que está estudando a questão dos técnicos judiciários e convoca os colegas a participar do grupo de discussão no Facebook e buscar informações sobre o assunto. Ela também informou que está escrevendo um artigo sobre o tema e em breve publicará o texto no site da Fenajufe e Sindjufe/BA, que tem um link específico para NÚCLEOS e entre eles está o Núcleo de Técnicos. O link fica no cabeçalho da página do Sindjufe.

A coordenadora Suely Silveira (TRE) informou que um e-mail que vem circulando entre os servidores, questiona a aplicação do reajuste de 15,8% na GAJ. De acordo com este e-mail, o valor liberado a todos os servidores públicos federais deveria ter sido aplicado no vencimento base e não na gratificação. A respeito deste assunto, Suely informou que o questionamento será encaminhado à coordenação jurídica do sindicato.

O coordenador Alberto Rajy (TRT) informou que o sindicato está acompanhando o processo de implantação do Plano de Autogestão Saúde- TRT5, para que tal plano não tenha apenas a ótica da administração, mas também do servidor.

Fonte: Sindjufe/BA

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SC para dia 7, das 15 às 18h, com indicativo de greve a partir do dia 14

Não é preciso ouvir os colunistas adestrados de economia do Jornal da Globo para perceber que os preços de tudo têm subido mais que o salário. Basta ir ao supermercado ou ler os avisos de reajuste dos planos de saúde, da escola dos filhos ou da faculdade, observar o preço dos imóveis encostando nas nuvens, assim como o teatro, os shows e até o ingresso do futebol.

A única coisa que não sobe é o nosso salário. Até mesmo os salários das demais categorias de trabalhadores cujas greves tem se multiplicado nos últimos anos sobem mais que o dos servidores do Judiciário. As greves servem para isso: mostrar a todos que estamos muito insatisfeitos e que alguma coisa tem que ser feita. 

Para que isto aconteça, a greve tem que se fazer sentir como acontece cada vez que os ônibus param, ou os bancos, ou as refinarias de petróleo. Greve que não incomoda é greve invisível que não serve para nada. 

Claro que os patrões e alguns administradores públicos que assumem esse papel, juntamente com a mídia, fazem de tudo para tentar provar que greves não devem acontecer. Assim aumentam seus lucros pois cada real que deixam de pagar aos trabalhadores vai para a conta do dono da empresa. No serviço público essa mesma lógica se aplica, pois cada real do orçamento da União que deixa de ser pago aos salários dos servidores também acaba no bolso dos mesmos empresários na forma de empréstimos do BNDES a juros de 4% ao ano, de reajustes em obras públicas depois da licitação, de isenções de impostos à indústria, de juros subsidiados e renegociações de dívidas para o agronegócio. 

Enquanto isso o Imposto de Renda dos trabalhadores é descontado dos salários antes mesmo que ele chegue à nossa conta. Temos um subsídio ao contrário pois, ao não reajustar corretamente a tabela do IR a cada ano, o Estado arrecada mais dos trabalhadores para repassar aos empresários. Deu pra entender porque os grandes empresários, incluindo os da mídia, são sempre contra greves? 

Então, se você acha que tudo isso é uma grande injustiça, MOSTRE para eles e para o mundo a sua indignação. E não adianta xingar pelo facebook porque só isto não vai aumentar o salário. A única mensagem que patrão, público ou privado, entende é a dos BRAÇOS CRUZADOS. 

Por isso pare três horas no dia 7 e participe da preparação da greve a partir do dia 14.

Fonte: Sintrajusc/SC

 

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