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Governo busca apoio para congelar salário de servidores

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes se articulam com o Congresso para incluir contrapartidas para que os estados recebam aumento no socorro financeiro 

 O governo segue empenhando em conseguir o congelamento de salário dos servidores públicos por alguns anos. Jair Bolsonaro se reuniu, na quarta-feira (22), com o presidente nacional do MDB e líder do partido na Câmara, Baleia Rossi (SP), e com o líder do Senado, Eduardo Braga (AM), e pediu apoio para que o Congresso inclua contrapartidas para os estados receberem ajuda financeira.

Segundo o senador Eduardo Braga, Bolsonaro quer que os estados se comprometam em não conceder reajuste salarial para o funcionalismo por pelo menos um ano e meio. Em entrevista ao site Congresso em Foco, o líder do MDB se mostrou favorável a ideia de incluir exigências a serem cumpridas por prefeitos e governadores para que a ajuda financeira seja recebida.

Já Paulo Guedes também costura um acordo com líderes do Senado, mas entende que o congelamento deve se estender por dois anos. Em troca, o governo poderia ampliar o socorro financeiro a estados e municípios. O ministro prometeu aos senadores um aumento no repasse, totalizando R$ 127,3 bilhões, desde que coloquem na proposta a suspensão de qualquer aumento de salários para o funcionalismo.

Leia mais: Guedes articula com senadores congelamento de salário do servidor

A intenção é barrar o texto aprovado na Câmara que prevê ajuda de R$ 89,6 bilhões a estados, Distrito Federal e municípios - que não incluiu qualquer bloqueio de reajuste salarial.

A Fenajufe busca mecanismos para barrar essas propostas que atacam frontalmente o serviço público. Por meio de sua Assessoria Jurídica Nacional (AJN) e Assessoria Parlamentar, a Federação segue atenta aos movimentos do governo que visam somente a retirada de direitos e ataque aos servidores.

 

Raphael de Araújo, da Fenajufe

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