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Governo culpa servidores por excesso de gastos enquanto cúpula do ministro da economia acumula cargos e altos salários

Fenajufe rechaça os privilégios da equipe de Paulo Guedes e segue na defesa da categoria

Enquanto o Governo Federal tenta convencer a sociedade de que os servidores são os principais responsáveis pelo excesso das despesas públicas, a cúpula do ministro da economia Paulo Guedes acumula cargos e possui altos salários.

A divulgação sobre as vantagens da equipe econômica foi publicada na terça-feira (13) pelo jornal Folha de S. Paulo. A matéria informa sobre os salários inflados dos integrantes do Ministério, que acumulam cargos em estatais e elevam os contracheques com adicionais que chegam a R$ 12,5 mil por mês.

No contraditório à defesa pela aprovação da Reforma Administrativa, alguns recebem salários mensais que ultrapassam o teto do funcionalismo. Segundo a reportagem, isso é possível devido ao pagamento de jetons (remuneração para quem participa das reuniões de conselhos).

“Como os jetons não são considerados salário, eles não entram na conta do limite máximo que um funcionário público federal pode receber, equivalente ao salário de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal)”, afirma o jornal.

A exposição dos valores recebidos pela equipe de Paulo Guedes é prova inquestionável de que o ministro e sua cúpula são os verdadeiros ‘parasitas’ do serviço público. “Somente neste ano de 2020, o ministro da economia disparou, por diversas vezes, ataques aos servidores na tentativa de convencer a população de que somos os responsáveis pela má gestão dos recursos públicos. Agora temos a constatação de quem são os verdadeiros parasitas que desfrutam dos privilégios tão atacados pela cúpula do Executivo”, afirma o coordenador plantonista da Fenajufe Thiago Duarte.

Mais uma vez, a Federação rechaça qualquer tentativa de ataque à categoria e segue na defesa dos direitos adquiridos pelos servidores do Judiciário Federal e MPU. “Neste momento em que somos os “vilões” para a justificada aprovação da Reforma Administrativa e demais propostas que acabam com o serviço público de qualidade, é preciso mostrar quem são os responsáveis pela falta de recursos. É preciso escancarar as reais intenções deste governo com relação ao serviço público oferecido ao cidadão. Para isso, a Fenajufe tem trabalhado, em conjunto com outras entidades, no lançamento de uma campanha de mídia nacional, cujo objetivo é combater a PEC 32 e convencer a população sobre os prejuízos da matéria”, finaliza o coordenador geral Fabiano dos Santos.

A Fenajufe se mantém atuante e resistente a todas as medidas que prejudicam e desvalorizam os servidores. Quem são os verdadeiros parasitas da Administração Pública? A intenção da Reforma Administrativa é extinguir a estabilidade e o Regime Jurídico Único, abrindo brechas para contratações que visam vantagens políticas, em detrimento do serviço ofertado à sociedade.

NÓS DEFENDEMOS UM SERVIÇO PÚBLICO SEM PRIVILÉGIOS! NÃO À REFORMA ADMINISTRATIVA!

Caroline P. Colombo, a serviço da Fenajufe
Foto: José Cruz/Agência Brasil

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