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Fonasefe discute mobilizações e proposta de greve unificada de servidores federais é pauta principal

Servidores unificam luta em defesa do reajuste salarial para todos; reunião dia 14 definirá ações e atuação conjunta

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) articula reunião com as entidades que o compõem para agilizar o debate sobre o enfrentamento ao governo em 2022.

As entidades receberam com repulsa e indignação aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), no final do ano passado que disponibilizou verba de R$1,7 bilhão para reajuste apenas para policiais.

A proposta indecente do governo contempla apenas 3% de todo funcionalismo público. Demais categorias permanecem de fora do reajuste mesmo após congelamento salarial de seis anos. As representações do serviço público articulam unificação para garantir aumento para todas categorias.

Conceder aumento apenas para a classe de policiais é notadamente estratégia usada como garantia de votos em ano eleitoral.O apoio ao presidente por parte desses servidores sempre foi evidente. Com popularidade em queda livre e crescente rejeição, Bolsonaro tenta abocanhar votos a todo custo.

Na próxima sexta-feira (14),reunião do Fórum vai definir estratégias de atuação nesse início de ano e discutirá propostas de mobilização que pode desencadear em uma grande greve do funcionalismo.

A Fenajufe encaminhou, em nome dos servidores e servidoras do Judiciário Federal, ao STF, pedido de mediação junto aos outros poderes para que o reajuste aconteça.

Segundo a coordenadora de comunicação Lucena Pacheco “a proposição de reajuste para os servidores do Poder Judiciário é de iniciativa do chefe do poder, por isso da cobrança direta ao Ministro Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal, mas é bom deixarmos bem claro que estamos juntos com todo o funcionalismo dos demais poderes.”

Para concluir, a dirigente reforça que “entendemos que o conjunto de servidores que atuam para que a sociedade receba os serviços devidos a ela e que se encontram em torno de pelo menos seis anos com os salários congelados merecem respeito".

Joana Darc Melo, da Fenajufe

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