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Servidores encerram Jornada de luta com ato no Ministério da Economia e Senado Federal

Servidores encerram Jornada de luta com ato no Ministério da Economia e Senado Federal

Desde o dia 29 diversas entidades nacionais das três esferas realizam manifestações em Brasília e nos estados pela recomposição salarial

Foi encerrada nesta quinta-feira (31) a jornada de luta chamada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Federais – (Fonasefe) – pela recomposição salarial em 19,99%. Desde o dia 29 servidores de diversas categorias de todo país realizam manifestações em Brasília e também nos estados.

O coordenador Erlon Sampaio e dirigentes dos sindicatos ainda presentes na Capital federal Sisejufe/RJ, Sindjuf/PAAP e Sintrajufe/RS participaram das atividades.

No ministério da Economia os manifestantes mais uma vez exigiram resposta concreta do governo quanto à pauta de reivindicações. Protocolada no mês de janeiro o documento tem como eixo principal a recomposição salarial de 19,99%, mas também pede revogação da EC95, e arquivamento da reforma administrativa (PEC 32).

Erlon Sampaio falou pela Fenajufe e alertou que o País vive um cenário de aumento do neofascismo e ataques à democracia e ao serviço público. O coordenador celebrou, ainda, a luta dos servidores. Assista:

Servidores da área da educação fizeram pressão em frente ao Senado Federal. De lá fizeram falas de repúdio e indignação à conduta do ex-ministro Milton Ribeiro. O ex-ministro entregou o cargo após ter vídeo vazado onde evidencia esquema de corrupção no órgão ministerial.

A expectativa dos manifestante era acompanhar as explicações de Ribeiro que falaria à Comissão de Educação do Senado mas no entanto, não compareceu à Casa legislativa.

Após várias tentativas de diálogo com o governo, as categorias endureceram o discurso e não aceitaram negativa como resposta. O processo de construção da greve unificada está se desenvolvendo em todo país. 

Algumas categorias já se encontram ou estão em estado de greve como  os servidores do INSS, do Banco Central e da Receita Federal. A expectativa é que haja adesão das demais, a qualquer momento.

Ainda assim, não há nenhuma abertura para negociação por parte do governo que responde com silêncio e desrespeito ao pleito legítimo das categorias.

 

Joana Darc Melo e Raphael de Araújo

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