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Caso Roberto Jefferson: mais um ataque do bolsonarismo a Servidoras e Servidores Públicos

Caso Roberto Jefferson: mais um ataque do bolsonarismo a Servidoras e Servidores Públicos

Diante do ataque às prerrogativas de servidores em serviço, a Fenajufe se solidariza com a servidora Karina Lino e o servidor Marcelo Vilella, vítimas da ação criminosa de Jefferson

Servidoras e Servidores Públicos foram, mais uma vez, atacados pelo bolsonarismo inescrupuloso que coloca a democracia em xeque nesses tempos sombrios. Agora, foi durante a prisão do presidente do PTB e apoiador de Jair Bolsonaro, Roberto Jefferson.

O ex-deputado publicou um vídeo no sábado, 22, em suas redes sociais, onde atacou a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em resposta, o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, determinou a imediata recondução do criminoso à prisão.

Aliado de primeira hora do presidente, Jefferson recebeu a guarnição da Polícia Federal com duas granadas e tiros de fuzil, que provocaram ferimentos em dois agentes no cumprimento de suas funções.

Em nota, a Polícia Federal informou que o delegado Marcelo Vilella e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira, feridos por Jefferson, foram encaminhados a um pronto-socorro e passam bem.

Diante do ataque às prerrogativas de servidores em serviço, a Fenajufe se solidariza com a servidora Karina Lino e o servidor Marcelo Vilella, vitimados pela ação criminosa do condenado Roberto Jefferson.

Jefferson foi recolhido ao presídio de Benfica, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. No final da tarde desta segunda-feira, 24, a Justiça manteve a prisão de Jefferson e determinou transferência para o presídio de Bangu 8.

Ainda no domingo a noite Jair Bolsonaro fez uma live onde negou ter relações com Roberto Jefferson. A estratégia foi logo contestada. Uma matéria de 2019, da BBC News Brasil (leia aqui) mostrou que foi Jefferson quem arranjou emprego para Eduardo Bolsonaro, aos 18 anos.

O filho do presidente e hoje deputado federal trabalhou por um ano e quatro meses na liderança do PTB em Brasília, com salário mensal de mais de R$ 9 mil, isso, sem nunca ter pisado na Capital da República.

 

Luciano Beregeno, da Fenajufe

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