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Fenajufe apresenta argumentos contra PEC 6/2019 à liderança do Solidariedade

 

 

 

Os coordenadores da Fenajufe, Costa Neto, Evilásio Dantas, Fernando Freitas e Roniel Andrade, participaram na tarde da terça-feira, 2, de reunião com o Chefe de Gabinete do Solidariedade, Rodrigo Rios. A reunião é parte da agenda de esforço concentrado contra a reforma da Previdência, em curso nesta semana.

Os coordenadores levaram ao Solidariedade os argumentos que embasam a luta contra a PEC 6/2019, principalmente pelo retrocesso de direitos que ela representa. A reforma tem potencial altamente lesivo ao conjunto dos trabalhadores. A proposta do governo ataca frontalmente os servidores públicos ao aumentar o tempo de contribuição e a idade para obtenção do benefício, além do aumento nas alíquotas de contribuição, progressivamente, de 11% para até 22%.

Os dirigentes discorreram ainda sobre a demonização vivida pelo segmento, frente ao atual governo. Além disso, esclareceram que os servidores públicos inativos contribuem para a previdência desde 2003 e que o sistema já se encontra quase equacionado, não havendo justificativa para os ataques sofridos.

A Fenajufe também argumentou que o teto do funcionalismo público para os servidores que entraram a partir de 2013 está limitado ao do regime geral, desmistificando as falácias de que os servidores são privilegiados. Os dados integram o material entregue pela Federação ao partido: a Nota Técnica e uma carta direcionada aos parlamentares.

Por sua vez, Rodrigo Rios informou que o partido apresentou destaque contendo regras que beneficiam os servidores. Porém, ele não vê espaço para grandes alterações no relatório, avaliando que as poucas a serem feitas, o serão em plenário. Na avaliação do Chefe de Gabinete do Solidariedade, os servidores deveriam trabalhar pela redução da alíquota e não da idade.

Quanto à demonização do serviço e dos servidores públicos, ele entende que existe essa agenda, colocada pelo governo, mas que foi comprada pela opinião pública. , Rios disse ainda que o partido trabalha por algumas flexibilizações, mas votará pela aprovação da reforma. Ele avalia que a reforma acontecerá de qualquer jeito e será preciso que os servidores priorizem quais retrocessos evitar.

 

 

 

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