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Em reunião com Secretário Geral da Presidência, CUT diz que trabalhador não pode pagar pela crise

O presidente da CUT, Vagner Freitas, a vice-presidente Carmen Foro e os secretários Sérgio Nobre [secretaria Geral] e Quintino Severo [Administração e Finanças] cobraram, formalmente, do governo a abertura de negociação e diálogos com os representantes dos servidores públicos federais em greve. A cobrança foi feita na última quinta-feira [19], durante reunião das lideranças sindicas com o secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, em Brasília.

A CUT havia solicitado uma audiência com o ministro para expor suas preocupações com relação às dificuldades que os representantes dos trabalhadores estão enfrentando para serem recebidos, negociar e conseguir uma contraproposta às reivindicações da categoria.

Também participaram da reunião o ministro Aloizio Mercadante [Educação] e o Secretário do Tesouro Nacional Arno Hugo Augustin Filho. Mercadante falou sobre a crise econômica mundial que, segundo ele, é pior do que a de 29, falou sobre o cenário na Europa, onde a crise já bateu as portas da Grécia, Espanha e sobre medidas anticíclicas que precisam ser tomadas para proteger o emprego e a renda no Brasil. Augustin Filho foi na mesma linha.

Segundo matéria publicada pela CUT Nacional, Gilberto Carvalho falou sobre as preocupações da presidente Dilma que, segundo ele, sabe que é necessário valorizar o servidor, mas não pode ignorar o tamanho da crise que vem por aí.

Em contraposição aos argumentos dos representantes do governo, o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que reconhece a crise, mas não aceita que os trabalhadores paguem sozinhos esta conta. Segundo ele, o governo tem de apresentar uma proposta às entidades dos servidores federais. “Não aceitamos que se use a crise como argumento para não repor as perdas, garantir o poder de compra dos servidores públicos. As medidas não podem ser de arrocho, de não investimento no mercado interno”.

Vagner disse, ainda que “o governo precisa aceitar o conflito, que é normal em uma sociedade democrática, e fazer propostas para que os trabalhadores saiam da crise sem prejuízos às carreiras e aos salários”.

O secretário Sérgio Nobre reforçou as palavras do presidente da CUT e lembrou que os salários são indutores do desenvolvimento. Ele sugeriu que o governo monte um comitê de crise para estabelecer uma negociação permanente com os representantes dos servidores.

“Se não tem recursos, tem de sobrar criatividade e diálogo”, disse o dirigente Cutista, que é, também presidente do Sindicato dos

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