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Redação Fenajufe

STF retoma julgamento da ADI 2238 e outras na tarde de hoje

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Após intervalo da sessão extraordinária do Supremo Tribunal Federal (STF) na manhã desta quarta-feira, os ministros retomam a análise da ADI 2238 e de outras oito ações que contestam dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal, inclusive aquele que permite a redução da jornada de trabalho e de salário, quando a  despesa de pessoal ultrapassar o limite de 50% - no caso da União – e 60% da receita líquida nos estados e municípios.

O artigo foi suspenso após deferimento parcial, em agosto de 2007, do pedido de liminar na ADI 2238 ajuizada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Socialista Brasileiro (PSB). Caso o STF afaste a inconstitucionalidade arguida, o artigo 23 passa valer efetivamente. Acompanhe a segunda parte do julgamento:



 

 Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição.

        § 1o No caso do inciso I do § 3º do art. 169 da Constituição, o objetivo poderá ser alcançado tanto pela extinção de cargos e funções quanto pela redução dos valores a eles atribuídos.                (Vide ADIN 2.238-5)

        § 2o É facultada a redução temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária.                 (Vide ADIN 2.238-5)

        § 3o Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

        I - receber transferências voluntárias;

        II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

        III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

        § 4o As restrições do § 3o aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão referidos no art. 20.

§ 5º As restrições previstas no § 3º deste artigo não se aplicam ao Município em caso de queda de receita real superior a 10% (dez por cento), em comparação ao correspondente quadrimestre do exercício financeiro anterior, devido a:             (Incluído pela Lei Complementar nº 164, de 2018)       Produção de efeitos

 I – diminuição das transferências recebidas do Fundo de Participação dos Municípios decorrente de concessão de isenções tributárias pela União; e             (Incluído pela Lei Complementar nº 164, de 2018)       Produção de efeitos

 II – diminuição das receitas recebidas de royalties e participações especiais.             (Incluído pela Lei Complementar nº 164, de 2018)       Produção de efeitos

 § 6º O disposto no § 5º deste artigo só se aplica caso a despesa total com pessoal do quadrimestre vigente não ultrapasse o limite percentual previsto no art. 19 desta Lei Complementar, considerada, para este cálculo, a receita corrente líquida do quadrimestre correspondente do ano anterior atualizada monetariamente.             (Incluído pela Lei Complementar nº 164, de 2018)       Produção de efeitos

 

 

 

 

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Acompanhe o julgamento da ADI 2238 no STF

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O Supremo Tribunal Federal (STF) continua, nesta quarta-feira (21), o julgamento de nove ações que questionam a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Complementar 101/2000. Entre elas, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2238 - que permite a redução da carga horária do servidor público e consequente subtração de valores do salário.

O julgamento conjunto tem ainda as ADIs 2256, 2241, 2261, 2365, 2324, 2250 e a ADPF 24. A Fenajufe acompanha a análise do STF.

Assista:


 

 

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Redução salarial pode ser confirmada no Supremo nesta quarta-feira, 21

ADI 2238 e outras ações, questionam a Lei de Responsabilidade Fiscal. Matéria voltou ao radar após lobby de governadores dispostos a demitir servidores públicos

 

Está prevista para esta quarta-feira, 21, a continuidade do julgamento de nove ações que questionam a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Complementar 101/2000 - dentre elas, a Ação Direta de Inconstitucionalidade 2238, que suspende dispositivo da Lei que ameaça servidores públicos de redução salarial.

A LRF trouxe previsão de redução de jornada de trabalho e salários sempre que a despesa de pessoal ultrapassar o limite de 50% - no caso da União – e 60% da receita líquida nos estados e municípios. O dispositivo foi suspenso após deferimento parcial, em agosto de 2007, do pedido de liminar na ADI 2238 ajuizada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Socialista Brasileiro (PSB).

O tema voltou à pauta do STF após lobby de 19 governadores que assumiram os Executivos Estaduais em 2019. A análise do caso estava prevista para 6 de junho, mas a sessão ultrapassou o teto previsto e a análise foi redesignada para 26 de junho. Porém, o julgamento voltou a ser adiado e está pautado para a sessão desta quarta-feira, 22.

O impacto sobre servidores do PJU e MPU, caso seja confirmada a validade da LRF na integralidade, é incalculável. A parcela incorporada, em alguns casos responde por até 50% dos vencimentos do servidor. A Fenajufe faz corpo-a-corpo junto aos ministros do Supremo para evitar a tragédia.

O julgamento conjunto tem ainda as ADIs 2256, 2241, 2261, 2365, 2324, 2250 e a ADPF 24. Ao todo são questionados 25 dispositivos da Lei.

Pacote de maldades

Outro ataque aos servidores que pode sair do STF está previsto para a sexta-feira, 23, quando o plenário virtual do Supremo inicia o julgamento do RE 638115, que trata dos Quintos incorporados. Se confirmada cassação do direito, além da confirmação de mais uma aberração jurídica praticada pelo STF – o fim da segurança jurídica e do respeito à coisa julgada – a medida impactaria dramaticamente a vida destes servidores e servidoras, com redução drástica da qualidade de vida e comprometimento do orçamento familiar. A medida também afetaria a segurança financeira de famílias inteiras.

A Fenajufe e os sindicatos da base lutam, diuturnamente, para evitar que estes ataques se concretizem, atuando através dos coordenadores e coordenadoras e assessorias especializadas (AJN, Comissão Jurídica e Assessoria Institucional) na busca de mecanismos que protejam a categoria contra as investidas do sistema.

Comissão Jurídica

Somando-se a esses riscos imediatos, também a rejeição do Mandado de Segurança impetrado pela Fenajufe junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), contra a suspensão do pagamento dos Quintos determinada pelo CJF estará na pauta da Comissão Jurídica da Fenajufe. O colegiado reúne-se em Brasília nesta quinta-feira, 22, para discutir e traçar estratégias de atuação nas demandas da categoria, em análise nos Tribunais Superiores.

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STJ indefere Mandado de Segurança contra decisão do CJF que suspendeu Quintos

O Superior Tribunal de Justiça indeferiu pedido de liminar em Mandado de Segurança protocolado pela Fenajufe contra a decisão do Conselho da justiça Federal (CJF) que suspendeu o pagamento da parcela dos quintos incorporados, a partir de outubro deste ano. O MS foi protocolado no dia 9 de agosto. A decisão do Conselho, proferida em 24 de junho, atinge todos os beneficiados pela incorporação da parcela, seja administrativamente ou por medida judicial.

No despacho, a ministra Nancy Andrighi, relatora do procedimento, alega que a determinação do CJF “demonstra que se trata de simples aplicação de decisão judicial, na hipótese, do julgamento do STF no RE 638.115/CE e, assim, não haveria – em princípio – aplicação da decadência constante na Lei de Processo Administrativo”.

Ainda segundo a relatora, apesar dos reconhecidos transtornos que a diminuição da renda em função da aplicação da decisão mencionada pode acarretar, não há como compreender a existência de possível ineficácia de medida futura ainda nos autos deste mandado de segurança.

A rejeição do MS agrava o tom da pauta prevista para a reunião da Comissão Jurídica da Fenajufe nesta quinta-feira (22). O Coletivo vai traçar estratégias na tentativa de reverter os danos que a medida acarreta à categoria.

Plenário Virtual

O Supremo Tribunal Federal adiantou para a sexta-feira, 23 de agosto, o julgamento do RE 638.115, que trata dos quintos incorporados. Com isso, o julgamento do tema terá início na sexta-feira, na nova plataforma do plenário virtual, utilizado essencialmente para deliberar sobre repercussão geral e para votar feitos agrupados em listas de julgamento.

 

 

 

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Fenajufe compõe mesa na CDH do Senado em debate sobre Previdência e Trabalho

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal realizou, na manhã desta terça-feira (20), audiência pública sobre Previdência e Trabalho - com foco nas Aposentadorias Especiais e Pensão por Morte. O coordenador Fabiano dos Santos representou a Fenajufe na mesa de debate.

A mesa foi composta, também, pela representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE),  Selene Barboza Michelin, o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) João Rodrigues Filho, a presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) Adriane Bramante, além da presidente da mesa, senadora Zenaide Maia (Pros-RN).

O diretor falou sobre a Emenda Constitucional 95, que instituiu o teto de gastos públicos, limitando o crescimento das despesas do governo durante 20 anos e como a medida se relaciona com a reforma da Previdência, que vai sacrificar os trabalhadores: que contribuirão por mais tempo e terão uma aposentadoria menor. Reforçou, ainda, a necessidade de um debate mais amplo da PEC 6/2019 na Casa para que o Senado não exerça, apenas, o papel de carimbar a decisão da Câmara dos Deputados.

Outro ponto abordado pelo coordenador foi a situação de risco dos Agentes de Segurança - com atuação interna nos tribunais - e dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, que lidam com os processos da Justiça de externamente.

Confira:


 

 

Raphael de Araújo, a serviço da Fenajufe

Fotos: Joana Darc Melo

 

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Fim da unicidade sindical avança na Câmara

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), deputado Felipe Francischini (PSL/PR), incluiu na pauta da reunião deliberativa do colegiado, prevista para ocorrer amanhã, quarta-feira (21), às 9h30, no plenário 1, o parecer do deputado Gilson Marques (NOVO/SC) pela admissibilidade da PEC 71/1995 e de seus apensados. Apresentada pelo  então deputado Jovair Arantes (PTB/GO), a proposta ( PEC 71/1995) da nova redação ao art. 8º, inciso IV, da Constituição Federal para proibir a fixação de qualquer contribuição compulsória dos não filiados à associação, sindicato ou entidade sindical.

Após apreciação da CCJC, a matéria seguirá para análise de mérito em Comissão Especial a ser criada, ocasião em que os parlamentares poderão apresentar emendas à proposta.

A seguir, o resumo das propostas apensadas à PEC:

- PEC 102/1995, do então deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), que acaba com o princípio da unicidade sindical; extingue a contribuição sindical compulsória para não filiados; e dispõe sobre a legitimidade dos sindicatos para defender, judicial ou administrativamente, os interesses de seus representados. 

- PEC 247/2000, do então deputado Glycon Terra Pinto (MDB/MG), que extingue a contribuição sindical compulsória para não filiados. 

- PEC 252/2000, do então deputado Ricardo Berzoini (PT/SP), que acaba com o princípio da unicidade sindical; extingue a contribuição sindical compulsória para não filiados, elimina a possibilidade de lei condicionar a fundação de sindicato a “registro em órgão competente”; permite a representação sindical de base nos locais do trabalho; estabelece o princípio da soberania da assembleia; amplia o escopo da contribuição sindical, que se destinará ao custeio do sistema de representação em substituição ao confederativo; cria a figura do contrato coletivo de trabalho, por ramo de produção. 

- PEC 305/2013, do então deputado Augusto Carvalho (CIDADANIA/DF), que atribui a assembleia a competência para fixar a contribuição a ser paga pelos filiados, através do desconto em folha, para custeio do sistema confederativo. 

- PEC 179/2015, do deputado Ricardo Izar (PP/SP), que atribui a assembleia a competência para fixar a contribuição para custeio do sistema confederativo, que apenas será realizada por meio do desconto em folha daqueles que são filiados, podendo os demais trabalhadores serem cobrados na forma da lei. 

- PEC 277/2016, do deputado Arthur Oliveira Maia (DEM/BA), que estabelece que a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, vedada a imposição de qualquer contribuição a não associados ao sindicato.

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Fenajufe debate Previdência e Trabalho no Senado nesta terça-feira, 20

Com o tema Previdência e Trabalho com foco nas Aposentadorias Especiais e Pensão por Morte, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa frente a PEC 6/2019 (CDH) do Senado, realiza debate nesta terça-feira, 20, às 9 horas. A Fenajufe irá compor a mesa de debatedores, representando a Fenajufe.

Para a Audiência Pública foram convidados:

- Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia

- Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos – CNTM

- Confederação Nacional dos Metalúrgicos – CNM-CUT

- Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística – CNTTL

- Confederação Nacional dos Transportes Autônomos - CNTA

- FITIEC PR/SC/RS

- SINDSAÚDE/DF

- FENAJUFE

 

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STF pauta Quintos para 23/8 no Plenário Virtual

AJN tentar tirar RE do ambiente virtual. Comissão Jurídica da Fenajufe reúne-se em Brasília, na quinta-feira, 22.

O Supremo Tribunal Federal adiantou para a sexta-feira, 23 de agosto, o julgamento do RE 638.115, que trata dos quintos incorporados. Com isso, o julgamento do tema terá início na sexta-feira, na nova plataforma do plenário virtual, utilizado essencialmente para deliberar sobre repercussão geral e para votar feitos agrupados em listas de julgamento.

O segundo uso é mais recente e integra as melhorias da plataforma, mencionada quando da reunião entre a Fenajufe e o DG do STF, Eduardo Silva Toledo, que aventou, à época, a possibilidade de o julgamento dos Quintos ser pautado no ambiente virtual.

Disciplinado pela Resolução 587/16, no julgamento virtual as sessões duram sete dias corridos, precedidas da publicação de pauta virtual, observando-se o prazo de cinco dias entre a data da publicação e a sessão. Nesse período os ministros têm acesso à ementa, ao relatório e ao voto previamente inseridos pelo relator no ambiente virtual, podendo acompanhar o relator; acompanhar a divergência; acompanhar o relator com ressalva de entendimento ou divergir do relator. As duas últimas opções exigem declaração de voto.

O julgamento virtual permite ainda pedido de vista e de destaque. Destacado o recurso, o processo é automaticamente retirado do julgamento virtual, passando ao físico. Transcorrido o prazo de sete dias, considera-se que o ministro que não se pronunciar, acompanhou o relator. A regra é, portanto, diferente da que se aplica em matéria de repercussão geral.

O RE 638.115 já esteve pautado anteriormente no ambiente virtual e foi retirado, por despacho do relator, ministro Gilmar Mendes.

Atenta à questão, a Fenajufe, através da Assessoria Jurídica Nacional, traçou estratégias para reduzir o risco de danos, dentre elas, pedir a retirada da sessão virtual e solicitar audiências. Vale destacar que a Fenajufe e os sindicatos da base fazem o corpo a corpo com os ministros, tanto na entrega de memoriais, defendendo a manutenção da parcela incorporada, face o potencial lesivo de uma decisão em contrário.

STJ

Outra frente da atuação e que também requer atenção da Fenajufe é o Mandado de Segurança impetrado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a decisão do Conselho da Justiça Federal (CJF) que suspendeu o pagamento dos Quintos a partir de outubro deste ano.

Na semana passada houve movimentação no feito. O MS foi redistribuído para a ministra Fátima Nancy Andrighi, após declino de competência da 1ª Seção para a Corte Especial. Apesar de a nova relatora ter como praxe não receber presencialmente partes e interessados em processos  - dando preferência a audiências via plataformas digitais – a AJN da Fenajufe tem buscado insistentemente construir um encontro com a nova relatora.

A Comissão Jurídica da Fenajufe tem reunião marcada em Brasília, na quinta-feira, 22. O objetivo será discutir todo o cenário dos Quintos, envolvendo o julgamento no STF e o MS no STJ.

 

 

 

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Senado começa a discutir reforma da Previdência na CCJ

A discussão sobre o texto da reforma da Previdência começa a partir desta terça-feira (20) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal. Os debates acontecerão, também, na quarta (21) e quinta (22). Já no dia 10 de setembro, vai ocorrer sessão temática com três especialistas contrários e três a favor reforma e cada um terá 15 minutos para apresentar os argumentos.

O relator da proposta na CCJ, Tasso Jereissati (PSDB-CE), informou que deve apresentar o relatório da após os debates na comissão, no fim de agosto. A intenção é dar celeridade e aprovar a PEC na CCJ em até 60 dias.

A Fenajufe, desde o momento em que a reforma foi aprovada na Câmara dos Deputados, se antecipou às discussões e articulou reuniões com os senadores. A Federação reitera aos sindicatos de base que reforce a pressão nas bases dos senadores.

Audiência Pública

CCJ, Plenário 3 do Senado Federal.

Será realizada uma audiência pública pela manhã e outra no período da tarde, com a participação especialistas e entidades.

- Terça, às 9h https://bit.ly/30iGzX0

- Terça, às 14h https://bit.ly/2Zcproz

- Quarta, às 8h https://bit.ly/31MbFXt

- Quarta, às 14h https://bit.ly/2MpH2n4

 - Quinta, às 9h https://bit.ly/2Za08iT

- Quinta, às 14h https://bit.ly/2MoJUkc

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Resumo do Plantão - Ed 051 - 12 a 16 de agosto de 2019

Neste Resumo do Plantão, o coordenador Fernando Freitas apresentou o relato das atividades desenvolvidas ao longo desta semana no plantão da Fenajufe.

A Fenajufe esteve no Congresso Nacional articulando a luta contra a reforma da Previdência, já em tramitação na Casa. O coordenador citou a presença da Federação no ato nacional em defesa da Educação e Previdência Social.

O dirigente destacou o papel importante da Fenajufe na Marcha das Margaridas, incluindo a roda de conversa e atividades desenvolvidas pelas Margaridas do PJU e MPU na sede da Federação, e no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília.

E, também, a reunião com o presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Júnior sobre PLS 116 (projeto de demissão dos servidores públicos), NS e reforma da Previdência.

Confira:


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Fenajufe busca OAB/DF para somar na luta pelo NS e contra a reforma da Previdência

 Federação avança rumo à conquista de um dos objetivos mais perseguidos pela categoria no Judiciário Federal e MPU: a alteração do nível de escolaridade para ingresso na carreira de Técnico Judiciário, o NS

No fim da tarde desta quarta-feira, 14, os coordenadores Fernando Freitas, Juscileide Kliemaschewsk e Roberto Policarpo estiveram reunidos com o presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB/DF), Délio Lins e Silva Júnior e Viviane Moura de Sousa, presidente da Comissão de Direito Previdenciário e Seguridade Social da OAB/DF. O objetivo foi construir a soma de esforços entre Fenajufe e a Ordem na luta pelo NS; contra a reforma da Previdência Social e contra os ataques ao serviço público, em especial o PLS 116/17.

Previdência
Os coordenadores manifestaram preocupação quanto ao texto aprovado na Câmara dos Deputados e agora, em vias de aprovação no Senado sem muita resistência, que ataca frontalmente o direito de aposentadoria do trabalhador brasileiro, seja ele da iniciativa privada ou do serviço público. Todos estes, indistintamente, serão afetados em maior ou menor proporção pelas restrições impostas pela reforma de Bolsonaro (PEC 6/2019), sendo os trabalhadores mais vulnerados, os mais prejudicados.

Na avaliação da Fenajufe, a situação calamitosa em que serão colocados os trabalhadores caso a proposta não seja barrada no Senado, requer posicionamento incisivo e claro, dado o histórico de luta construído pela Ordem. A estratégia, explanada pelo coordenador Roberto Policarpo, trata da atuação conjunta das duas entidades sobre os três senadores eleitos no Distrito Federal: Izalci Lucas (PSDB)Antônio José Antônio Reguffe (sem partido) e Leila Barros (PSB).

Diante do quadro, os representantes da OAB/DF se dispuseram a intermediar encontro entre a Fenajufe e o presidente da Comissão Especial de Direito Previdenciário do Conselho Federal da OAB, Chico Couto de Noronha Pessoa. O colegiado é o órgão para este debate, na estrutura organizacional da entidade. A Fenajufe entregou ainda manifesto onde externa posição efetivamente contrária à reforma da Previdência. Acesse AQUI.

NS
Ponto de extrema relevância na pauta de lutas do PJU e MPU, a atuação conjunta das entidades em favor da alteração do nível de escolaridade para ingresso na carreira de técnico também discutida. Na colocação do coordenador Fernando Freitas, a Fenajufe entende que o posicionamento institucional da OAB/DF a favor do tema, fortaleceria o apelo junto aos órgãos judiciais e é de interesse também dos advogados, pela qualidade do serviço realizado nas instâncias.

Além da ausência de impacto financeiro no orçamento do Judiciário, a alteração da escolaridade para ingresso na carreira de Técnico representa muito mais ganho de qualidade nos serviços prestados, situação já constatada nos mais de 80 órgãos federais, estaduais e municipais que adotaram a medida.

Apesar de ser totalmente favorável ao pleito, Délio Júnior remeterá o tema para avaliação da Comissão de Direito Administrativo da OAB/DF, para então voltar a tratá-lo com a Fenajufe.

Ataques aos serviços públicos
A pauta do encontro também girou em torno de ataques os servidores públicos, como o PLS 116/17, que trata da demissão de servidor público por insuficiência de desempenho. A Fenajufe argumentou que a proposta, em si, afeta os mecanismos atuais de avaliação dos servidores, critérios já existentes e em uso até mesmo para a progressão na carreira. Juscileide Kliemaschewsk resumiu o projeto como o “retorno” da perseguição aos servidores que se negam a cumprir ordens ilegais, como já aconteceu no passado e começou a acontecer novamente sob comando do Palácio do Planalto.

O tema, segundo Délio Júnior, também encaminhado à apreciação da Comissão interna pertinente. Ao encerrar a reunião, o presidente da OAB/DF manifestou alegria pelo que representa o trabalho conjunto de duas entidades como Fenajufe e a OAB.

 

Luciano Beregeno, da Fenajufe
Fotos: Joana Darc Melo, Fenajufe

 

 

 

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Veja passo a passo como será a tramitação da PEC 6/2019 no Senado

A reforma da Previdência já está em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal com relatoria do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Na próxima semana, 19 a 23, a comissão promoverá debates com especialistas sobre a PEC 6/2019. Analisando o andamento da proposta na Casa, a apresentação do relatório deve ocorrer no dia 28 de agosto e votação na CCJ no dia 4 de setembro. 

A Fenajufe, desde o momento em que a reforma foi aprovada na Câmara dos Deputados, se antecipou às discussões e articulou reuniões com os parlamentares. A Federação reitera aos sindicatos de base que reforce a pressão nas bases dos senadores, uma vez que no Congresso Nacional a tendência é dar celeridade à PEC.

Sessão temática

O senador Paulo Paim (PT-RS) informou, na 1ª reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, que no dia 10 de setembro vai ocorrer sessão temática com três especialistas contrários e três a favor reforma. Cada um terá 15 minutos para apresentar os argumentos.

Veja o passo a passo abaixo ou acesse AQUI.

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Fenajufe mantém articulação contra a reforma da Previdência no Senado

Continuando a articulação no Senado Federal já se antecipando aos debates que ocorrerão na próxima semana na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ) e em busca de sensibilizar os parlamentares quanto aos retrocessos que a reforma da Previdência irá impor aos trabalhadores, tanto da iniciativa privada quanto do setor público, a Fenajufe cumpriu duas agendas que estavam marcadas para esta quinta-feira (15).

A primeira, com a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) pela manhã e, a segunda, à tarde com o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN). No entanto, ambos não atenderam nem à Fenajufe e nem às demais entidades de classe que também aguardavam os parlamentares, para cumprimento dos compromissos agendados. A alegação para não falar com a entidades era a existência de compromissos de plenário.

Ainda que seja uma dificuldade recorrente dada à posição do Senado de apenas referendar o que decidiram os deputados, a Secretaria Política da Federação já está buscando construir novas reuniões.

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Margaridas colorem a Esplanada por um mundo sem violência contra a mulher, os povos da floresta e o meio ambiente

Com o lema “Margaridas na Luta por um Brasil com Soberania Popular, Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência”, 100 mil mulheres e homens Margaridas marcharam em Brasília

A quarta-feira 14 de agosto de longe coloriu-se como um dos mais especiais dias de um ano em que tantas notícias ruins ocuparam as manchetes. O dia marcou a Marcha das Margaridas em Brasília, movimento político-ambientalista que reuniu mais de 100 mil manifestantes em defesa de trabalhadores e trabalhadoras rurais que abraçou também a causa da preservação dos Povos da Floresta, dos recursos hídricos naturais e do meio ambiente.

Concentradas no Pavilhão dos estados do Parque Dona Sarah Kubitschek, na capital da República, mulheres vindas de todos os estados e de mais 27 países se uniram em ato simbólico que coroou o trabalho ao longo dos últimos quatro anos, de construção da resistência e do reconhecimento de direitos. A Marcha, em sua sexta edição, acontece a cada quatro anos, sempre em 12 de agosto. Este ano, foi dia 14.

Tido como a maior mobilização de mulheres trabalhadoras do campo, da floresta e das águas do Brasil, o movimento hoje reúne também trabalhadoras da cidade. A Marcha das Margaridas é realizada desde o ano 2000 e acontece em homenagem à sindicalista Margarida Alves, a primeira mulher a presidir um sindicato de trabalhadores rurais no Brasil e enfrentar fazendeiros e donos dos engenhos de cana-de-açúcar do brejo paraibano, assassinada aos 50 anos, em 12 de agosto de 1983 na cidade de Alagoa Grande, na Paraíba. 

Presente e totalmente inserida no contexto de luta pela preservação das prerrogativas dos servidores públicos e dos trabalhadores brasileiros, o movimento Margaridas do Judiciário uniu as duas Federações da pasta – a Federal, Fenajufe e a Estadual, Fenajud – que juntas trouxeram delegações e desenvolveram atividades envolvendo, precipuamente, o papel da mulher no Judiciário da União e MPU.

Com atividades iniciadas ainda na terça-feira, 13, participaram as coordenadoras Lucena Pacheco Martins e Juscileide Maria Kliemaschewsk juntamente com as representantes da Fenajud e dos sindicatos da base (estaduais e federais) Sindjus-DF, Sintrajufe-RS, Sisejufe-RJ, Sindjuf/PA-AP, Sindijufe-MT, Serjal-AL, SindJustiça-RN, Sitra/AM, Sintrajusc/SC, SindJustiça/RJ, Sindijudiciário-ES, Sindjud-PE, Sindijus-SE, Sintrajuf-PE, Sindiquinze, Serjusmig, Sinsjusto-TO e Sintrajud-SP. Presença também dos coordenadores Evilásio Dantas, Fernando Freitas, Roberto Policarpo e Roniel Andrade. Com a mobilização aprovada pela Direção Executiva, as atividades promovidas pela Fenajufe contaram também com o apoio da coordenadora Elcimara Souza. Mais fotos da participação da Fenajufe e dos Sindicatos na Marcha das Margaridas pode ser conferida na página da Federação, no Facebook (clique AQUI).

Em vídeo, a Coordenadora de Comunicação da Fenajufe, Lucena Martins, avalia o resultado das atividades ao longo da semana de mobilização na Marcha das Margaridas. Assista:

 

 

 

 

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Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social se reúne pela 1ª vez no Senado

A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social se reuniu, pela 1ª vez, na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal na manhã desta quarta-feira (14) - o coordenador Roberto Policarpo representou a Fenajufe. Participou, também, o Assessor Institucional da Federação, Alexandre Marques.

Entendimento entre os presentes foi a necessidade do Senado ser Casa revisora e não apenas "carimbadora" da decisão dos deputados na Câmara. E, da mesma forma, a importância de pressionar os senadores no Congresso Nacional e nas bases, onde a perda de votos pode sensibilizar os parlamentares.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta manhã, requerimentos de audiências públicas com especialistas para debater a PEC 6/2019 durante a próxima semana. O senador Paulo Paim (PT-RS) informou que pretende levar as entidades para o debate na comissão. O relator da proposta, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), já afirmou a intenção de votar o texto em até 60 dias no plenário. A mobilização precisa continuar intensa - uma vez que os senadores estão com pouco poder de decisão.

Paim disse, ainda, que no dia 10 de setembro vai ocorrer sessão temática com debatedores contra e a favor da reforma. E, a partir do dia 28 de agosto, a Frente vai se reunir toda quarta-feira, às 14h30.

Aumento da extrema pobreza

Além do debate sobre a tramitação da reforma da Previdência no Senado e as consequências desastrosas para a classe trabalhadora, o aumento da extrema pobreza, que já atinge R$ 13,2 milhões de pessoas, foi tema de discussão no encontro. Os números são do Cadastro Único do Ministério da Cidadania.

Frente Parlamentar Mista

A Frente é integrada por centenas de deputados federais e senadores juntamente com dezenas de entidades representativas de trabalhadores ativos e aposentados da iniciativa privada, do serviço público, além de trabalhadores rurais e movimentos sociais.

 

Texto e fotos: Raphael de Araújo, a serviço da Fenajufe

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Fenajufe defende Previdência Pública em reunião com senador José Maranhão

 

 

 

 

 

 

 

A Fenajufe continuou nesta terça-feira, 13, o trabalho com os Senadores na defesa dos trabalhadores, frente a reforma da Previdência aprovada na Câmara e agora em tramitação no Senado Federal. A agenda foi cumprida pelos coordenadores Evilásio Dantas, Fabiano dos Santos e Fernando Freitas.  

A primeira conversa do dia aconteceu com o senador José Maranhão (MDB/PB), logo após a chegada do parlamentar a Brasília. Os dirigentes apresentaram os argumentos defendendo a rejeição da forma, pelo prejuízo que ela representa ao conjunto dos trabalhadores  

Na avaliação da Fenajufe, no que se refere ao serviço público a PEC 6/2019 funciona como instrumento para enfraquecer a garantia de acesso à cidadania. Ao criar mecanismos que punem o trabalhador quanto ao direito de se aposentar, retira dele a condição de um fim de vida com um pouco de dignidade.  

Para os servidores, além de mudanças nos requisitos para aposentadoria, a reforma aumenta alíquotas, como a contribuição extraordinária. Sobre o tema, a Fenajufe entregará ao senador, uma Nota Técnica, hoje em fase de elaboração.  

Segundo os dirigentes, essas reuniões são importantes para reafirmar posição da Fenajufe e seus filiados, aprovadas em várias instâncias de deliberação. E mais, pelo cenário político que envolve a tramitação da PEC, a Fenajufe se preocupa com a possibilidade de uma PEC paralela tentar trazer ao tema, dispositivos já superados, como a capitalização.  

A Fenajufe orienta ainda que os sindicatos se organizem para exercer máxima pressão sobre as bases eleitorais dos senadores e prepara confecção de material com orientações sobre como trabalhar isso nas capitais e interior dos estados.  

Outra agenda

A terça também seria o dia de reunião marcada com o Senador Paulo Rocha (PT/PA). Mas no horário marcado a assessoria do parlamentar informou sua ausência e a impossibilidade da reunião. A agenda havia sido confirmada semana passada.  

A assessoria da Fenajufe construirá novo encontro com o parlamentar. Em vídeo, os coordenadores relataram o resultado do encontro. Veja abaixo:



 

 

 

 

 

 

 

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Margaridas do Judiciário Federal e MPU realizam atividades em Brasília e reforçam a luta em defesa das aposentadorias

As Margaridas do Judiciário Federal e MPU estão em Brasília para uma série de atividades com foco na luta contra a reforma da Previdência e em defesa da aposentadoria digna. Na manhã desta terça-feira (13), as Margaridas realizaram uma roda de conversas na sede da Fenajufe, sobre as consequências da PEC 6/2019 e os impactos com relação às mulheres. O debate aconteceu com a advogada Yasmin Yogo, da Assessoria Jurídica Nacional da Federação.

Participaram as coordenadoras Lucena Pacheco Martins e Juscileide Maria Kliemaschewsk juntamente com as representantes da Fenajud, Sindjus-DF, Sintrajufe-RS, Sisejufe-RJ, Sindjuf/PA-AP, Sindijufe-MT, Serjal-AL, SindJustiça-RN, Sindijudiciário-ES, Sindjud-PE, Sindijus-SE, Sintrajuf-PE, Sindiquinze e Sinsjusto-TO e Sintrajud-SP.

A advogada alertou para as crueldades que a proposta do governo trará às servidoras como a questão das alíquotas progressivas - que pode reter, junto com o imposto de renda, quase metade dos salários - e da cobrança de contribuições extraordinárias, por exemplo. Na avaliação de Yogo, a tendência é uma tramitação célere no Senado, como já indicou o relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Tasso Jereissati (PSDB-CE), a intenção de votar a proposta em até 60 dias no plenário.

As Margaridas do Judiciário e MPU reforçaram a necessidade de intensificar a luta contra a PEC 6/2019 no Senado Federal e evitar o fim das aposentadorias por tempo de serviço.

Oficinas

Dando sequência nas atividades programadas, as Margaridas do Judiciário Federal e MPU se unirão às Margaridas de todo o Brasil no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade para oficinas de batucada e de chapéus para confeccionar o material que será utilizado na Marcha das Margaridas nesta quarta (14). Às 19h, acontece a abertura política e cultural da Marcha das Margaridas.

Dia 14/8

7h – 6ª Marcha das Margaridas – Saída do Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade.

A origem

12 de agosto de 1983. Naquele dia, a mando de fazendeiros e pelas mãos de pistoleiros armados, Margarida Maria Alves seria assassinada na porta da sua casa, em frente ao marido e ao filho. Uma tentativa brutal de silenciar uma líder que ousou romper com os padrões de gênero e, por doze anos, presidiu o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, denunciando o abuso e o descumprimento dos direitos de trabalhadoras(es) na região.

Passados quase 36 anos do crime, Margarida permanece viva, como símbolo de resistência, nos milhares de mulheres do campo, das águas e das florestas que, assim como ela, preferem viver da luta que padecer na submissão. Como não podia deixar de ser, o enfrentamento a todas as formas de violência é um dos eixos centrais de denúncia, debate e proposição que a Marcha das Margaridas 2019.

 

Raphael de Araújo, a serviço da Fenajufe

Foto: Joana Darc Melo

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