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Redação Fenajufe

No Senado, reajuste de servidores do PJU e MPU aguarda início da tramitação

Os projetos que reajustam vencimentos dos servidores do Judiciário Federal e MPU já estão no Senado e aguardam autorização do presidente Renan Calheiros (PMDB/AL), para começar a tramitar. Preocupada com o prazo cada vez mais curto, a Fenajufe prepara pedido de urgência constitucional, mas a tarefa não será fácil. Se confirmada a informação de que alguns senadores querem levar todos os projetos que tratam de aumento salarial para as Comissões do Senado, numa espécie de “banho-maria”, a votação em plenário poderá demorar bem mais que o previsto inicialmente.

E as dificuldades não se restringem apenas a alguns congressistas não. O próprio Calheiros conclamou o Senado  "a uma profunda reflexão" sobre os reajustes salariais aprovados na Câmara (leia matéria aqui) e, segundo apurado junto a mesa, não pretende liberar a tramitação dos projetos até que o ministro da Fazenda vá ao Senado explicar a contradição entre o déficit de R$  170 bilhões e ao mesmo tempo o governo liberar reajuste generalizado para servidores e juízes.

A simples ideia de que os projetos tramitem em comissões provocou a indignação dos servidores. E mais, contrasta com as declarações do ministro interino da Fazenda, Henrique Meirelles, durante coletiva no início da noite da terça-feira, após visita ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Meirelles afirmou que os reajustes de servidores aprovados pela Câmara estão garantidos. Já os projetos que tratam dos reajustes de juízes federais e ministros do STF serão revistos por Michel Temer.

Antecipando-se a qualquer ação no Senado que ponha em risco a celeridade na tramitação dos projetos de interesse dos servidores, a Fenajufe começou um intenso trabalho de abordagem das lideranças. O objetivo é explicar aos parlamentares que o reajuste dos juízes federais e ministros do STF, são independes daqueles projetos que tratam da reposição de perdas dos servidores e tramitam em propostas separadas. Vários dirigentes foram abordados por senadores que traziam essa dúvida, acionando o alerta amarelo na Federação.

Câmara

Durante todo o dia nesta terça-feira, coordenadores da Fenajufe e sindicatos da base trabalharam para acelerar a finalização dos preparativos que possibilitaria o envio dos PLs ao Senado. No inicio da tarde conseguiram que o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), assinasse os dois projetos dos quais foi relator na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Conseguido o autógrafo, os projetos seguiram para a outra casa legislativa.

Nesta terça-feira os trabalhos ficaram a cargo dos coordenadores Adilson Rodrigues, Alisson Ribeiro, Costa Neto, Gerardo Lima, José Aristeia, Mara Weber e Vicente Souza, além de dirigentes do Sindjus (DF), Sisejufe (RJ), Sitraemg (MG), Sintrajud (SP), Sindjufe (MS), Sintrajufe (RS), Sintrajufe (CE) e Sindijufe (RO-AC).

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PLs chegam ao Senado

Os projetos que reajustam vencimentos dos servidores do Judiciário Federal e MPU já chegaram ao Senado. Coordenadores aguardam nova numeração, com a qual os projetos irão tramitar no Senado.

Há informações que PSDB e DEM querem levar os PLs para a Comissão de Assuntos Econômicos. Mas os coordenadores da Fenajufe trabalham pela urgência na tramitação.

Neste momento os projetos estão com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB/AL), que precisa autuá-los.

Atuam nesta terça-feira os coordenadores Adilson Rodrigues, Alisson Ribeiro, Costa Neto, José Aristeia, Mara Weber e Vicente Souza, além de dirigentes do Sintrajud (SP), Sindjus (DF), Sisejufe (RJ), Sitraemg (MG), Sindjufe (MS), Sintrajufe (RS), Sintrajufe (CE) e Sindijufe (RO-AC).

Mais informações em instantes

 

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Fenajufe orienta: aprovação do reajuste no Senado é prioridade

A Fenajufe orienta aos sindicatos filiados atuarem junto a todos os senadores de seus estados e do Distrito Federal, para que apoiem o reajuste dos servidores do Judiciário Federal e MPU e votem nesta terça-feira (7/6) os PLCs que chegarão ao Senado Federal. 

Os contatos devem ser realizados na base eleitoral dos senadores e também, para os que puderem enviar representantes, no Senado. Além disso, campanhas de pedidos de apoio por e-mail e em redes sociais devem ser organizadas pelos sindicatos. É fundamental criar um forte clima de mobilização para que os projetos possam ser aprovados o mais breve possível.

 

A Fenajufe orienta, ainda, que a solicitação aos senadores seja pela aprovação imediata dos PLCs.

 

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NOTA À IMPRENSA: Reajuste Salarial dos Servidores do PJU e MPU

NOTA À IMPRENSA

REAJUSTE SALARIAL DOS SERVIDORES DO PJU E MPU
 

Ao contrário de notícias veiculadas pela imprensa desde o dia 1º de junho de 2016, a Federação Nacional dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União – Fenajufe - esclarece que:

1 – O Projeto de Lei 2.648/2015, referente ao reajuste salarial dos servidores do Judiciário da União, busca recompor perdas remuneratórias acumuladas ao longo dos últimos dez anos.

2 – O Projeto de Lei 6.697/2009, referente ao reajuste salarial dos servidores do Ministério Público da União, busca recompor perdas remuneratórias acumuladas ao longo dos últimos dez anos.

3 – O orçamento destinado para essas proposições legislativas já foi aprovado pela Lei Orçamentária Anual referente ao exercício de 2016, cuja aplicação de recurso já deveria ter sido iniciada em janeiro do corrente ano.

4 – Por sua vez, a recomposição parcial das perdas provocadas pela inflação aos servidores do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da União, foi diluída em até quatro anos nas medidas aprovadas pela Câmara dos Deputados. Entrarão em vigor a partir de junho deste ano com impacto orçamentário de R$ 1,3 bilhão. Esse valor já estava previsto no Orçamento Geral da União de 2016, além de contabilizado no déficit previsto de R$ 96 bilhões pelo governo anterior.

5 – A perda salarial acumulada ao longo de dez anos se aproxima de 60% e foi agravada após o Governo Federal ter vetado recentemente aumento aprovado pelo Congresso Nacional. O percentual de perdas, portanto, é muito maior que a reposição acordada entre o governo e o STF, de 41%, diluídos nos próximos quatro anos. Sem falar na inflação futura, de forma que o percentual previsto no projeto de lei está longe de repor integralmente as perdas salariais.

6- Cumpre esclarecer ainda que os servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União não têm data-base, logo, não contam com reposição automática pela inflação do período. Além disso, repor as perdas provocadas pela inflação é um direito de todo trabalhador, seja ele da iniciativa privada ou do setor público.

7 - Por fim, cabe frisar, que a Operação Lava-jato, de combate à corrupção, vem sendo conduzida com o auxílio qualificado dos servidores do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da União, sendo primordial a devida valorização desses servidores públicos, tornando cada vez mais efetivo o combate a crimes contra a coisa pública, vez que esses servidores trabalharão mais motivados no auxílio à prestação jurisdicional e da competente fiscalização das leis, ajudando, por conseguinte na arrecadação e impedindo o deslocamento de recursos para bancos estrangeiros e invasão do capital especulativo.

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Aprovado na Câmara, 2648 vai ao Senado na próxima semana

Está prevista para a terça-feira (7/6), a chegada do PL 2648/15 ao Senado. Após a aprovação na Câmara dos Deputados na noite de ontem (1/6), o texto aprovado deverá passar pela análise dos senadores. A expectativa é que ainda na terça-feira seja aprovada a urgência e, na quarta-feira (8/2), o mérito seja submetido à votação.

Segundo informação da secretaria geral da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, dois erros de ordem material foram detectados, mas não prejudicam o mérito aprovado. Corrigido, o texto só não seguiu para o Senado nesta quinta-feira (2/6) porque falta a assinatura do relator na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SB). A assessoria do parlamentar informou que ele já retornou à sua base eleitoral, mas assinará o texto aprovado no início da semana.

Os coordenadores acreditam que, não havendo tropeços e atropelos, o PL 2648/15 já esteja aprovado na quinta-feira (9/6), podendo ser encaminhado à sanção do presidente interino da República, Michel Temer (PMDB), que terá 15 dias úteis, a partir do recebimento dos autógrafos, para sancionar ou vetar o projeto.

A Fenajufe disponibiliza logo abaixo o texto do substitutivo enviado à Câmara pelo STF e a tabela de cálculo – não oficial - elaborada pelo Sintrajud (SP). Tão logo o STF encaminhe à Federação a tabela oficial, ela será publicada.

Links:

- PL 2648-C/2015 (texto enviado pelo STF à Câmara dos Deputados em 1/2/2016)

- Tabela de cálculo do PCS  produzida pelo Sintrajud (SP)

Foto da capa: Fernando Stankuns/Creative Commons

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Pressão da categoria funciona e Câmara aprova reajuste dos servidores

Projetos aprovados repõem parte das perdas salariais dos servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União. PLs seguem para o Senado

Mesmo com muitas variáveis apostando contra os interesses dos servidores do Judiciário Federal – havia resistência do líder do governo, deputado André Moura (PSC/SE) e de parte da bancada governista – os PLs 2648/15 e 6697/09 foram aprovados na noite desta terça-feira (1/6) pelo plenário da Câmara dos Deputados. Os projetos seguem agora para análise do Senado.

O texto aprovado foi o do substitutivo encaminhado hoje à Câmara pelo STF (aqui), com vigência prevista para junho e pagamento das três primeiras parcelas em junho, julho e novembro deste ano. A  integralização será em janeiro de 2019. A Fenajufe continuará lutando pela reposição integral das perdas salariais acumulados ao longo dos anos. A tabela com o cálculo do PCs (inclusive com o artigo 14) também pode ser conferida neste link.

Já o PL 6697/09, do MPU, por muito pouco não passou e graças à omissão da Procuradoria Geral da República (PGR). Momentos antes de iniciar a votação, o texto substitutivo do projeto ainda não havia chegado. A situação ficou tensa, principalmente por haver questionamentos do deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB/RS) quanto ao impacto financeiro dos projetos. Foi necessária intervenção conjunta do STF, Fenajufe e dos deputados, Rogério Rosso (PSD/DF) e André Moura (PSC/SE), para que o reajuste dos servidores do MPU fosse aprovado nos mesmos moldes do texto substitutivo do PL 2648/15.

Mesmo com o sufoco no último minuto, os projetos foram aprovados. Mas até aqui foram mais de 600 dias de uma luta que passou por uma eleição presidencial e formação do novo parlamento, pela prisão de um senador, o afastamento da presidente da República e do presidente da Câmara, tudo isso em meio a uma crise econômica sempre evocada como motivo para protelar a reposição de parte das perdas salariais dos servidores.

Os coordenadores já se preparam neste momento para iniciar o trabalho no Senado. A avaliação é que naquela Casa, a tramitação deverá  transcorrer com um pouco menos conturbada, mas ainda suscetível a complicações, principalmente das ações decorrentes de investigações em curso envolvendo parlamentares.

Vale lembrar que parte desta luta também deve ser creditada aos coordenadores que atuaram no início dos trabalhos, em 2014. A aprovação dos projetos foi acompanhada pelos dirigentes Adilson Rodrigues, Alisson Ribeiro, Costa Neto, Cristiano Moreira, Edmilton Gomes, Elcimara Souza, Gerardo Lima, Júlio Brito, Mara Weber e Vicente Sousa, além de dirigentes e servidores da base do Sindjus (DF), Sinjufego (GO), Sintrajusc (SC), Sintrajufe (CE), Sisejufe (RJ), Sindjufe(MS) e Sintrajud (SP). 

Foto da Capa: Luis Macedo / Câmara dos Deputados

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Fenajufe pressiona líderes pela aprovação do reajuste do Judiciário Federal e MPU

Dirigentes da Fenajufe e sindicatos da base intensificaram a pressão sobre os líderes de bancadas e partidos na Câmara dos Deputados, pela aprovação dos PLs 2548/15 e 6697/09. A reunião das lideranças continua e deve decidir quais projetos serão apreciados nas sessões desta quarta-feira (1/6).

A sinalização é que o mérito dos projetos de reajuste dos servidores – não só do judiciário – pode ser votado ainda hoje, tão logo seja votada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga até 2023 a Desvinculação de Receitas da União (DRU). A informação foi confirmada pelos líderes do PMDB e Solidariedade, bem como pelo deputado Rogério Rosso (DF), líder do PSD. A votação deverá seguir madrugada adentro.

A orientação da Fenajufe é que os parlamentares também sejam pressionados em suas bases eleitorais, nos estados. Já em Brasília, a Federação reforça a necessidade dos servidores do PJU e MPU ocuparem as galerias da Câmara e pressionar. Pressão também através das redes sociais e dos mecanismos disponibilizados no site da Fenajufe.

O trabalho de corpo a corpo na Câmara dos Deputados neste momento é feito pelos coordenadores Adilson Rodrigues, Adriana Faria, Alisson Ribeiro, Costa Neto, Cristiano Moreira, Elcimara Souza, Gerardo Lima, Júlio Brito, Mara Weber e Vicente Sousa, além de dirigentes e servidores da base do Sindjus/DF, Sinjufego (GO), Sintrajusc (SC), Sisejufe (RJ) e Sintrajud (SP).

Atualizada às 17h40 do dia 1/6/2016. 

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Semana começa sem acordo para votação de projetos do Judiciário e MPU. Orientação é pressionar

Logo após o fim da reunião das lideranças partidárias da Câmara dos Deputados, na tarde da terça-feira (31/5), os coordenadores da Fenajufe foram informados que os líderes não fecharam acordo para votar o mérito dos projetos nesta semana. Segundo a informação repassada aos dirigentes, apenas os requerimentos de urgência seriam apreciados, após o destrancamento da pauta. 

O próprio líder do governo, deputado André Moura (PSC/SE) teria se colocado contra a apreciação do mérito. Apesar de lideranças terem se colocado a favor de votar os projetos, muitos parlamentares se colocam contrários à aprovação, alegando que o momento econômico é delicado.

Mais tarde, durante a sessão deliberativa, foram aprovados 12 requerimentos de urgência (veja lista detalhada aqui) que abrangem praticamente todas as carreiras do funcionalismo público federal. Anteriormente já havia sido aprovada a urgência para os projetos dos servidores do Judiciário Federal e do MPU, bem como o que reajuste o salário dos ministros do STF para R$ 39.293,38.

Nova sessão da Câmara dos Deputados está convocada para as 14 horas desta quarta-feira (1/6). Nela os PLs 2648/15 e 6697/09, já com novo texto, são o 21º e 22º itens da pauta publicada. Ainda na terça-feira o STF enviou à Câmara o novo texto do PL 2648/2015, que pode ser acessado aqui. A tabela com o cálculo do PCs (inclusive com o artigo 14) também pode ser conferida neste link

Mobilização

Mesmo diante do quadro negativo, os coordenadores continuaram o trabalho em busca de uma janela para a votação dos projetos ainda nesta semana, como havia sido ventilado pelo próprio líder do governo, mais cedo. Eles também  avaliam que o momento é de intensificar a mobilização, principalmente nos estados, pressionando os deputados em suas bases.

Enquanto na Câmara os dirigentes encontram resistência para levar à votação os projetos de reposição de parte das perdas salariais acumuladas pelos servidores do PJU e MPU, na base as discussões giram em torno das mobilizações.  E o tema greve começa a voltar à pauta, principalmente em ano de eleições municipais.

A Fenajufe reforça a orientação de intensificar as mobilizações e a necessidade de ocupar as galerias da Câmara, em dias de sessão. O uso das redes sociais e dos links disponibilizados no site da Federação também são instrumentos de pressão.

Atuam na Câmara nesta terça-feira os coordenadores Adilson Rodrigues, Adriana Faria, Alisson Ribeiro, Costa Neto, Cristiano Moreira, Elcimara Souza, Gerardo Lima, Júlio Brito, Mara Weber e Vicente Sousa, além de dirigentes e servidores da base do Sindjus/DF, Sisejufe (RJ) e Sintrajud (SP).

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STF suspende pagamento dos 13,23% à Justiça do Trabalho

Por unanimidade, a 2ª Turma do STF acolheu pedido da União contido na RCL 14.872, pela suspensão do pagamento referente ao reajuste de 13,23%, reconhecido aos servidores da Justiça do Trabalho. Os ministros Teori Zavascki, Dias Tóffoli e Carmen Lúcia votaram com o relator, Gilmar Mendes, pelo acolhimento do pedido.

A sustentação oral pela Fenajufe foi feita pelo advogado Danilo Prudente Lima, da Assessoria Jurídica Nacional da Federação. Também estiveram presentes os advogados Ibaneis Rocha, Carlos Mário Veloso Filho, Renato Barros e Marlucio Lustosa.

Acompanharam a sessão os coordenadores Adilson Rodrigues, Adriana Faria, Costa Neto, Cristiano Moreira, Elcimara Souza, Júlio César Brito e Vicente Sousa, além de dirigentes e servidores da base do Sindjus/DF.

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Fenajufe acompanha julgamento dos 13,23% na 2ª Turma do STF

Coordenadores da Fenajufe acompanhados por dirigentes dos sindicatos da base estão agora no STF onde teve início, há poucos minutos, sessão da 2ª Turma que vai julgar a RCL 14.872, onde a União pede a suspensão do pagamento referente ao reajuste de 13,23%, reconhecido aos servidores da Justiça do Trabalho.

A Fenajufe convoca os servidores a acompanharem a sessão na 2ª Turma do STF e pressionar pela retirada do processo da pauta, para que ele não interfira na tramitação dos PLs 2648/15 e 6697/09 na Câmara dos Deputados. Na última sessão em que foi pautada,  a RCL 14.872 não foi apreciada por falta de quórum na turma de julgamento do Supremo.

Acompanham a sessão os coordenadores Adilson Rodrigues , Adriana Faria, Costa Neto, Cristiano Moreira, Elcimara Souza, Júlio César Brito e Vicente Sousa, além de dirigentes e servidores da base do Sindjus/DF.

Novas informações tão logo a sessão seja concluída.

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Categoria deve ocupar galerias e pressionar pela votação dos projetos

Com apenas uma Medida Provisória (715/2016) trancando a pauta, servidores do Judiciário Federal e MPU deverão pressionar pela votação dos PLs 2648/2015 e 6697/2009. Em estado de mobilização permanente, a Fenajufe tem convocado a categoria para ocupar as galerias da Câmara dos Deputados, nos dias de sessão deliberativa. E esta semana não será diferente.

Para que possam ir à votação no plenário esta semana, é preciso que além da liberação da pauta, a apreciação dos projetos seja definida pelas lideranças partidárias, na reunião da terça-feira (31/5). Na semana passada o líder do governo, deputado André Moura (PSC/SE) chegou a colocar que os projetos somente seriam votados após a aprovação dos requerimentos de urgência de todos os projetos referentes à remuneração das categorias de servidores públicos federais, incluindo o Legislativo.

A Fenajufe mais uma vez orienta à categoria ocupar as galerias da Câmara dos Deputados durante as sessões desta semana e pressionar , tanto lideranças quanto os demais deputados, para que os projetos sejam apreciados pelo plenário da Casa. A pressão também pode ser intensificada nas redes sociais, seja pelos perfis dos parlamentares no Twitter, Instagram e Facebook, bem como no site da Fenajufe ou pela campanha de coleta de assinaturas na plataforma Change.org. 

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Frente Parlamentar Mista de Defesa da Previdência será lançada na terça-feira, 31

Acontece na próxima terça-feira (31/5) no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, a cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar Mista em defesa da Previdência Social. Seus principais articuladores são o senador Paulo Paim (PT/RS) e o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP).

Segundo a organização da Frente, para o lançamento são esperados intelectuais, economistas e especialistas na área da seguridade social, que vão demonstrar o quanto a previdência brasileira é superavitária e viável.  Na avaliação dos articuladores, é inadmissível a proposta de desvincular o salário mínimo das aposentadorias.

A programação de lançamento da Frente terá início às 8h30 com uma coletiva de imprensa e segue até as 17 horas. Às 14 horas terá início o seminário “Desmistificando o déficit da Previdência no contexto da Seguridade Social”.

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Votação da meta fiscal beneficia tramitação de projetos do Judiciário na Câmara

O resultado da sessão do Congresso Nacional que durou mais de 16 horas nesta terça-feira (24/5) e terminou com a aprovação da alteração da meta fiscal proposta pelo governo interino, foi positivo para a tramitação dos PLs 2648/15 e 6697/09. A análise é da Comissão de Negociação da Fenajufe que atuou na Câmara dos Deputados durante a semana e agora aposta na liberação da pauta que permitirá a apreciação, pelo plenário,  dos projetos de interesse da categoria. 

Outra avaliação diz respeito à capacidade de mobilização dos servidores do Judiciário Federal e MPU, já experimentada pelo Congresso na greve de 2015. O governo interino não estaria disposto a enfrentar novo movimento paredista, inda mais correndo o risco de vê-lo se transformar numa greve unificada dos servidores públicos federais. Isto explicaria a alteração aprovada também ontem, na LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias, e permite que os projetos sobre reajuste salarial de diversas categorias, enviados ao Congresso neste ano, possam ser executados com recursos do orçamento em vigor, ou seja, a supressão da cláusula que impedia a retroatividade. O projeto de reajuste dos servidores do Judiciário Federal não se submetia à vigência da cláusula por ter os recursos alocados no Anexo V da LOA 2016.

Em conversa com o Diretor Geral do STF, Amarildo Vieira, coordenadores da Fenajufe expressaram a necessidade de elaboração de um novo substitutivo, ao que foram informados que o texto já está em elaboração, estabelecendo a vigência do reajuste a partir de junho deste ano. O ajuste prevê a utilização dos recursos das parcelas vencidas e conta ainda com um ponto favorável: o comando do Planejamento está a cargo do secretário executivo da pasta, Dyogo de Oliveira, que conhece não só a negociação, mas também a construção dos projetos e seus substitutivos.

Os coordenadores avaliam ainda que apesar da demora e das expectativas frustradas quanto à votação, é importante que a categoria mantenha-se mobilizada, inclusive pelas redes sociais, e ocupe as galerias da Câmara – e posteriormente do Senado – nos dias de votação. Os trabalhos serão retomados na terça-feira (31/5), quando as lideranças partidárias estarão reunidas para definir os trabalhos do período.

Resumo da semana

A seguir o resumo dos acontecimentos da semana, preparado pela Assessoria Parlamentar da Fenajufe, incluindo análises dos cenários Político e Socioeconômico:

Nova meta fiscal

O presidente da República interino, Michel Temer, entregou pessoalmente ao presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB/AL), o projeto com a nova meta fiscal do governo para 2016, que prevê um déficit de R$ 170,496 bilhões para o Orçamento Geral da União. A reunião contou com a presença dos ministros Henrique Meirelles, Fazenda, Geddel Vieira Lima, Secretaria de Governo, Eliseu Padilha, Casa Civil, além de parlamentares aliados. Após o encontro, Meirelles afirmou que a nova previsão foi feita de maneira transparente e realista, com critérios rigorosos mais próximos dos utilizados pelo mercado e pelos analistas do governo federal.

Ministério da Cultura

Editada a Medida Provisória (MPV) 728/2016, que cria o Ministério da Cultura. Inicialmente a Cultura teve as suas atribuições fundidas ao Ministério da Educação, contudo, após várias manifestações da classe artística, Michel Temer optou pela sua “recriação”.

Ao longo da semana foi empossado como Ministro de Estado da Cultura, Marcelo Calero, ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro.

Retirada de urgências constitucionais

Publicadas Mensagens Presidenciais que solicitam a retirada do regime de urgência constitucional de três Projetos de Lei, a saber: Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016, que estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal; Projeto de Lei (PL) 4495/2016, que dispõe sobre a criação de fundos de precatórios no âmbito da União; e ao PL 4625/2016, que simplifica as atividades dos auxiliares do comércio e o registro empresarial. As matérias voltam a tramitar pelas comissões permanentes de acordo com o seu despacho.

Leis Sancionadas

Ao longo da semana foram sancionadas duas Leis ordinárias, a saber: Lei nº 13289, que dispõe sobre o Selo Empresa Solidária com a Vida; e Lei nº 13.290 que torna obrigatório o uso, nas rodovias, de farol baixo aceso durante o dia.

Federalização de trechos de rodovias

O Plenário da Câmara aprovou a MPV 708/2015, que autoriza a União a reincorporar trechos da malha rodoviária federal transferidos aos estados e ao Distrito Federal. A matéria seguirá ao Plenário do Senado Federal.

Sessão do Congresso Nacional

O Plenário da Câmara sediou Sessão Conjunta do Congresso Nacional destinada a deliberação de 24 vetos presidenciais e do PLN que altera a meta fiscal de 2016. Após mais de dezesseis horas consecutivas de sessão, os parlamentares derrubaram três vetos: o primeiro, para conceder anistia aos policiais e bombeiros militares punidos por participar de movimentos reivindicatórios; o segundo, para garantir o repasse de parte dos recursos obtidos com venda de imóveis da União aos municípios; e o terceiro, para conceder a oferta de mais de uma apólice de seguro na contratação de empréstimos ao setor rural. Os demais vetos foram mantidos. 

Por fim, os parlamentares aprovaram a mudança da meta fiscal nos termos em que foi encaminhado pelo presidente interino, Michel Temer, que prevê déficit de R$ 170,5 bilhões nas contas públicas e abre o prazo para envio dos projetos de lei que versam sobre o reajuste salarial das categorias de servidores que não haviam fechado acordo em 2015.

Primeira Turma do Supremo julga ações contra parlamentares

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou queixas-crime por calúnia e difamação apresentadas pelo deputado federal Wladimir Costa (SD/PA) contra o senador Jader Barbalho (PMDB/PA), a deputada federal Elcione Barbalho (PMDB/PA) e o filho de ambos, Hélder Barbalho, atual ministro da Integração Nacional, por matérias publicadas no jornal Diário do Pará, do qual a família é proprietária. Segundo a relatora das Petições (Pet) 5629, 5631 e 5639, ministra Rosa Weber, não há nada sobre os acusados terem induzido, instigado ou auxiliado na elaboração ou divulgação das matérias e a mera condição de proprietários do jornal não induz que eles tenham cometido o crime.

Na mesma sessão, o colegiado também rejeitou queixa-crime por injúria apresentada por José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), contra o então deputado federal e atual senador Romário de Souza Faria (PSB/RJ). Para o relator da Ação Originária (AO) 1819, ministro Luiz Fux, as afirmações de Romário estariam cobertas pela imunidade parlamentar.

Segunda Turma do Supremo elege novo presidente

O ministro Gilmar Mendes foi eleito presidente da Segunda Turma do STF e conduzirá os trabalhos do colegiado pelo período de um ano. De acordo com o rodízio na presidência das Turmas previsto no Regimento Interno, o próximo ministro a assumir a presidência seria o ministro Celso de Mello, contudo, ele renunciou à sua elegibilidade. A Turma é a responsável por julgar as ações relacionadas à Operação Lava-Jato, que está sob a relatoria do ministro Teori Zavascki.

- Análise do Cenário Político

Ministério do Planejamento

Troca no comando do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, sai Romero Jucá e entra, interinamente, o secretário-executivo da pasta, Dyogo Oliveira.

No início da semana foi publicada gravação em que Jucá sugeriu ao ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, um "pacto" para tentar barrar a Operação Lava Jato e a pressão política inviabilizou a sua continuidade no comando da pasta. A gravação é referente a parte de delação premiada firmada pelo ex-presidente da Transpetro.

Ao sair do Planejamento, Romero Jucá reassumiu a sua cadeira no Senado Federal pelo estado de Roraima.

Nova fase da Lava Jato 

A Polícia Federal deflagrou a 30ª fase da Operação Lava Jato, que investiga desvios de mais de R$ 40 milhões em propina por meio de contratos fraudulentos entre a Petrobras e empresas fornecedoras peças para a estatal. Foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e nove de condução coercitiva no Rio de Janeiro e em São Paulo. As investigações apontam para o recebimento de propina pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o irmão dele, Luiz Eduardo de Oliveira e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque.

Comissão Especial do Impeachment/ Comissão Processante

O relator do processo do Impeachment da presidente Dilma Rousseff, senador Antonio Anastasia (PSDB/MG), apresentou o cronograma de trabalho da Comissão, que será colocado em votação na próxima reunião do colegiado, inicialmente agendada para quinta-feira (02/06). Pelo documento apresentado os próximos passos serão os seguintes:

- 12 de maio: Citação;

- Até 1º de junho: Recebimento da defesa da denunciada, apresentação dos requerimentos para indicação de testemunhas e de provar pelos membros da Comissão;

- 02 de junho: Parecer sobre provas e diligências - reunião da Comissão pela manhã. Discussão e votação;

- De 6 de junho a 17 de junho: Oitiva das testemunhas, esclarecimentos do perito e juntada de documentos;

- 20 de junho: Interrogatório da denunciada;

- De 21 de junho a 5 de julho: Alegações escritas dos denunciantes;

- De 6 de julho a 21 de julho: Alegações escritas da denunciada;

- 25 de julho: Leitura do relatório na Comissão;

- 26 de julho: Discussão do relatório na Comissão;

- 27 de julho: Votação do relatório na Comissão;

- 28 de julho: Leitura do parecer em Plenário; e,

- 01 e 02 de agosto: Discussão e votação do Parecer em Plenário.

- Análise do Cenário Socioeconômico

Apresentação de medidas econômicas

O presidente da República interino, Michel Temer, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apresentaram as suas primeiras medidas econômicas do Governo, no Palácio do Planalto. Na ocasião, os principais pontos tratados foram a criação do Teto de Gastos Públicos; o teto de gastos com Saúde e Educação; o pagamento do BNDES de pelo menos R$ 100 bilhões em recursos repassados pelo Tesouro Nacional nos últimos anos; a gestão dos Fundos de Pensão; a lei de Responsabilidade das Estatais; o Fim do Fundo Soberano; e, a desobrigação de Participação da Petrobrás no Pré-sal. (Organização: Queiroz Assessoria Parlamentar e Sindical)

Foto: Ana Volpe/Agência Senado 

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Comissão de Constituição e Justiça da Câmara designa relator para projeto que regulamenta direito de greve

Foi designado como relator do PL 401/1991 o deputado Lucas Vergílio (SD/GO) na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. O projeto – que tem como autor o senador Paulo Paim (PT/RS) - considera, como atividade essencial apenas as atividades relacionadas a manutenção da vida, ou seja, atividades de urgência médica. 

Em caso de greve, as categorias profissionais dos servidores em greve deverão fazer escalas para a manutenção do serviço. Os empregadores não poderão demitir ou substituir trabalhadores durante a greve ou em razão dela. A greve terá fim por decisão da categoria profissional, vedando interferência de autoridades públicas, inclusive judiciária. 

Agora será aberto prazo de cinco sessões ordinárias para apresentação de emendas, a partir do dia 30/05 (previsão de término em 08/06). Após votação na CCJC, a proposição retornará ao Senado Federal, salvo em caso de interposição de recurso para apreciação da matéria no plenário da Câmara. 

Assédio Moral

O deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB/MA) apresentou parecer pela constitucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do PL 8178/2014, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). O projeto caracterizar o assédio moral como ato de improbidade administrativa. A proposta seguirá para o plenário logo após votação na Comissão. (Com informações da Assessoria Parlamentar)

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Sindjus/DF: TSE alega não ter dinheiro para eleição e direitos dos servidores da Eleitoral

O novo presidente do TSE, Gilmar Mendes, empossado no dia 12 de maio, afirmou, no dia 19 de maio, que não há recursos suficientes para realizar as eleições municipais de outubro deste ano.

O montante previsto para o pleito era de R$ 750 milhões, mas houve corte de 30% no orçamento. As tesouradas do Congresso Nacional, chamadas de contingenciamento, têm comprometido o funcionamento do Poder Judiciário, prejudicando os servidores e a prestação jurisdicional, agora ameaçam toda a sociedade e a democracia brasileira.

Além de precisar de recursos para viabilizar contratos, fabricações de urnas, reparação de equipamentos, os servidores da Justiça Eleitoral, reais agentes que fazem as eleições acontecerem, estão com vencimentos defasados, há dez anos sem reposição salarial digna, sem o reajuste dos auxílios de fato, e sem receber os 13,23%, que é um direito já reconhecido administrativamente em vários tribunais.

O auxílio-alimentação e a assistência pré-escolar dos servidores estão congelados há mais de um ano. A Portaria Conjunta dos tribunais superiores, datada de 18/2/2016, reajustou os valores dos benefícios retroativamente a 1º de janeiro, mas ainda não foi implementada sob a alegação de falta de recurso orçamentário. Mas a redução de verbas não afetou um centavo sequer no pagamento do auxílio-moradia de mais de R$ 4.300,00 por mês aos magistrados.

Também não foi implementada integralmente a Lei nº 13.150/2015, que trata da isonomia dos chefes de cartório, conquistada pelos servidores da Justiça Eleitoral em 2015. Sancionada em 27 de julho do ano passado, a Lei cria 332 cargos efetivos e 3.207 funções comissionadas em 166 zonas eleitorais de todo o país. Além disso, 314 funções comissionadas de nível FC–4 e 2.559 funções de nível FC–1 serão transformadas em funções comissionadas de nível FC–6, a fim de corrigir distorções na carreira.

O CNJ aprovou, no Plenário Virtual, a emissão de pareceres favoráveis a dois anteprojetos de lei com pedidos de créditos adicionais suplementares apresentados pela Justiça Eleitoral no total de R$ 144.237.369,00. Importante frisar que todo anteprojeto que resulte em aumento de gastos para o Judiciário necessita, por lei, de um parecer do CNJ.

Um dos anteprojetos apresentados pela Justiça Eleitoral refere-se a cinco solicitações feitas via Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), em um total de R$ 114.672.186,00). Os valores, segundo a documentação encaminhada pelo TSE, serão usados para recompor o orçamento do TSE, TRE-BA, TRE-ES e TRE-RJ destinado ao julgamento de causas e gestão administrativa, suplementar necessidades de recursos para obras no TRE-PR e no TRE-PE, atender despesas da ação, manutenção e operação dos partidos políticos e promover um concurso do TRE-ES.

O outro pedido de crédito refere-se a dois pedidos feitos via SIOP, que totalizam R$ 29.565.183,00. Os valores serão usados para suprir um déficit na dotação orçamentária reservada para o pagamento de benefícios de pessoal, como auxílio-alimentação, assistência pré-escolar, assistência médica e odontológica e auxílio-transporte.

Agora, depois de aprovado, os pareceres seguem para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e ao Congresso para servir de subsídio à análise das propostas feitas pelos parlamentares. Caberá ao Executivo e ao Legislativo dar o sinal verde aos pedidos.

Diante desse quadro, o Ministro pediu um total de R$ 250 milhões ao Ministério do Planejamento, bem como conversou com o novo ministro da pasta, Romero Jucá, sobre o assunto. Pareceres aprovados no CNJ e pedidos formais ao Ministério do planejamento não são suficientes.

Esperamos o envolvimento efetivo do Presidente do TSE na resolução desses problemas orçamentários, principalmente para garantir a reposição salarial dos servidores, o pagamento do reajuste dos auxílios, bem como a aprovação do PLN 3/2016 no que diz respeito ao remanejamento do orçamento do TSE para implementar integralmente a Lei nº 13.150/2015, que trata da equiparação das funções de chefes de cartório eleitoral.

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Pauta trancada na Câmara e sessão do Congresso prejudicam votação dos PLs do Judiciário em semana curta de feriado

Coordenadores da Fenajufe estão desde a segunda-feira (23/5) na Câmara dos Deputados, acompanhando as negociações iniciadas durante a reunião de líderes para as votações nesta semana curta do feriado de Corpus Christi. O Colégio de Líderes definiu pela votação das MPs 708/15 e 715/16 e por três projetos com urgência constitucional: o PL 4625/16, o PL 4495/16 e o PL P257/16. Mas em mensagens presidenciais publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira (24/5), o presidente interino, Michel Temer (PMDB), retirou a urgência constitucional dos projetos, ficando a pauta sobrestada apenas pela MP 715/2016, que destina R$ 316,2 milhões para o pagamento de parcelas do Benefício Garantia-Safra.

Os líderes partidários ainda rejeitaram tentativa de inversão de pauta que possibilitaria incluir os projetos do judiciário na sessão de hoje. Com isso e com uma perspectiva negativa de votação devido à reunião do Congresso Nacional antecipada para as 10 horas da terça-feira (24/5), a melhor janela esta semana poderia ser na quarta-feira (25/5). Mas por se tratar de véspera de feriado e dentro de uma conjuntura que tende a se complicar com os desdobramentos das denúncias envolvendo o ministro Jucá, os coordenadores avaliam que somente na próxima semana abre-se a possibilidade de votação dos projetos.

Os coordenadores conseguiram ainda na noite da segunda-feira reunião com o líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC/SE). Segundo Moura, os deputados pretendem votar primeiramente a urgência para os projetos de outras categorias – servidores da Câmara, Senado, TCU, Defensoria Pública, Executivo e outras – para depois analisar o mérito de cada projeto. Os dirigentes então destacaram o compromisso assumido por Romero Jucá quando ministro do Planejamento, referente ao PL 2648/15, posição inclusive comunicada também ao presidente do STF. Em resposta, André Moura limitou-se a dizer que o tema seria tratado com Michel Temer e que eventual apreciação se daria apenas após liberação da pauta. Ao final, Moura informou aos coordenadores a retirada da urgência dos projetos, como uma espécie de “aceno de boa vontade", da parte do governo.

Com os prazos apontando para aprovação em junho, a Fenajufe levanta a necessidade de nova conversa com o STF com o objetivo de traçar estratégia para garantir os recursos já alocados, o que pode acontecer com o envio de mais um substitutivo. Outra avaliação dos coordenadores é que, com o afastamento de Romero Jucá, o secretário-executivo da pasta, Dyogo de Oliveira, deve assumir o comando da pasta. Oliveira participou da construção dos acordos que resultaram nos projetos substitutivos, o que pode facilitar a negociação com os parlamentares, pela aprovação.

Participaram das atividades na Câmara nesta segunda-feira os coordenadores Adilson Rodrigues, Alisson Ribeiro, Costa Neto, Gerardo Lima,  José Aristeia Pereira, Júlio Cesar Brito, Mara Weber e Vicente Sousa, acompanhados pelo coordenador do Sintrajud/SP, Antônio dos Anjos Melquíades; pelo presidente do Sisejufe/RJ, Valter Nogueira; pelo presidente do Sindissétima/CE, Charles Bruxel; pelo coordenador do Sintrajufe/RS, Ruy Bittencourt de Almeida Neto; do Sindjufe/MS os coordenadores Eliezer Oliveira e Antônio César Medina; bem como por Alzir Penaforte, do Sindissétima, Ana Paula Cursinato, Cledo Oliveira e Eduardo Rocha, da base do Distrito Federal.

A sessão da Câmara estendeu-se até as duas horas da manhã desta terça-feira.

 

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Petição on line coleta assinaturas pela aprovação dos PLs 2648/15 e 6697/09

Uma petição on line criada pelo servidor da Justiça Federal do Rio de Janeiro, Mauro Figueiredo, pretende coletar 1.500 assinaturas em apoio à aprovação dos Projetos de Lei 6697-B/2009 (MPU) e 2648-B/2015 (PJU). Circulando há três semanas, até o momento ela já foi assinada por mais de 1.100 pessoas.  O objetivo da petição, assetada no site Change.org, é atingir o total de 1.500 apoiadores. A partir daí ela será encaminhada à Câmara dos Deputados.

Os projetos de lei que repõem parte das perdas salariais acumuladas pelos servidores ao longo dos anos já tiveram a urgência aprovada no início do mês de maio. Agora aguardam votação no plenário para então seguirem ao Senado. Se aprovados, vão à sanção presidencial.

Você também pode assinar a petição no link http://chn.ge/22mleHd .

Você pode também pressionar os deputados utilizando-se da carta disponibilizada no site da Fenajufe (neste link: http://bit.ly/1XbdV4o) e pelas redes sociais, encaminhando mensagens através dos perfis dos parlamentares no Instagram, Twitter e Facebook. (Colaborou a jornalista Mônica Santana, servidora do PJU no Rio de Janeiro).

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