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Redação Fenajufe

Em favor de magistrados e MP, senadores retiram assinaturas das emendas à PEC 63/13

Foram retiradas as assinaturas de apoio às emendas apostas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 63/2013, que institui o adicional por tempo de serviço para Magistrados e Membros do Ministério Público.

As três emendas apresentadas, duas de autoria do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) e uma do senador Humberto Costa (PT/PE), tratavam respectivamente, da inclusão da Defensoria Pública, da extensão do adicional à todas as carreiras que recebem por subsídio e do escalonamento da carreira de magistrado.

Desta forma, a PEC, que estava sobrestada em virtude das emendas, volta ao Plenário do Senado para seguir o curso de tramitação, qual seja, as sessões de discussão. A presente matéria encontra-se na 3ª sessão de debate e até o término da 5ª sessão poderão ser oferecidas novas emendas à PEC, desde que contenha, no mínimo, 27 assinaturas de apoio.

Não estão programadas sessões ordinárias, ou extraordinárias, para o Plenário do Senado até o dia 30 de junho. As atividades retornarão a partir do dia 1º de julho, quando os senadores trabalharão em regime de esforço concentrado.

Caso sejam apresentas novas emendas à PEC e não sejam retiradas as assinaturas, a PEC deverá retornar à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde a maioria dos senadores apoiou o adicional por tempo de serviço a juízes e membros do MP, mas uma parte disse que seria preciso avaliar melhor o impacto da eventual aprovação do benefício.

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com informações de    Toninho Assessoria & Consultoria e Agência Senado

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Tribunais garantem previsão orçamentária para o PL 6613/09 e STF oficializa informação ao governo e à Câmara

O STF (Supremo Tribunal Federal) protocolou, nesta sexta-feira, no MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), ofício com a previsão orçamentária para a implementação do PL 6613/09. A informação foi confirmada por Rubens Dusi, representante do Supremo que coordenou a mesa de negociação, ao coordenador geral da Fenajufe, Adilson Rodrigues. Na mesma data, uma cópia deste ofício, já protocolada pelo MPOG, foi entregue pelo STF ao deputado João Dado (SDD/SP), relator do PL 6613/09 na CFT (Comissão de Finanças e Tributação) da Câmara.

Assim que recebeu o substitutivo do projeto, na última terça-feira (03/06), João Dado havia destacado que, para a elaboração do relatório, ele precisava ter a informação sobre a consolidação dos dados com a previsão orçamentária de todos os tribunais, com dotação para o reajuste, já com protocolo de encaminhamento ao Poder Executivo.

Como esta exigência do deputado João Dado já foi atendida, nesta mesma sexta-feira Adilson Rodrigues entrou em contato com o gabinete dele para solicitar que o relatório seja apresentado e incluído na pauta da CFT na próxima semana. A resposta da assessoria do deputado foi que, logo no inicio da semana, será apresentada uma previsão de data para que o relatório fique pronto.

Greve fundamental

O fortalecimento da greve é fundamental para que o movimento continue cumprindo seu papel de fazer avançar a pauta da categoria. Além de pressionar o relator e todos os membros da CFT da Câmara para que aprovem rapidamente o substitutivo do PL 6613/09, a categoria deve fazer pressão também sobre o Judiciário, para que cobre celeridade do Legislativo na tramitação do projeto e evite uma interferência indevida do Executivo no seu próprio orçamento, como ocorrido nos anos anteriores, a fim de que sua autonomia seja assegurada e o reajuste dos servidores possa ser implementado, assegurando a recomposição dos salários achatados ao longo dos últimos anos.

Saiba mais sobre o substitutivo, que aponta reajuste médio de 56%

O substitutivo prevê um reajuste médio de 56% à categoria. A proposta prevê a aplicação da GAJ de 90% sobre o vencimento básico estabelecido no PL 6613/09 original. Vale lembrar que a GAJ será majorada do seu percentual atual para 90% do Vencimento Básico em janeiro de 2015.

Caso o PL 6613/09 com o substitutivo seja aprovado, o salário de um analista C13 passará a R$ 20.677,83 [R$ 10.883,07 (VB) + R$ 9.794,76 (GAJ 90%)]. Com o reajuste previsto para janeiro de 2015, a remuneração deste servidor será R$ 13.219,08 [R$ 6.957,41 (VB) + R$ 6.261,67 (GAJ 90%)].

Já um técnico C13 passará a receber R$ 12.602,93 [R$ 6.633,12 (VB) + R$ 5.969,81 (GAJ 90%)]. Somente com o reajuste previsto pela majoração da GAJ, o salário deste mesmo técnico será R$ 8.056,89 [R$ 4.240,47 (VB) + R$ 3.816,42 (GAJ 90%)].

Clique aqui e veja a tabela salarial prevista no substitutivo ao PL6613/09 e a comparação aos vencimentos previstos para janeiro de 2015, com a GAJ 90%.

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com informações adicionais do Sintrajud/SP

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Debate esclarecedor sobre PEC 59/13 é realizado em Goiânia

Na quinta-feira (05/06/2014), foi realizado um grande debate sobre a PEC 59/13, proposta que visa a criar um Estatuto Único para todos os servidores do Judiciário nos âmbitos Federal e Estadual. O evento aconteceu no auditório do TJ-GO, em Goiânia, por iniciativa dos sindicatos que representam as categorias no estado de Goiás, Sinjufego e Sindjustiça, com participação das respectivas federações, Fenajufe e Fenajud.

Os representantes dos servidores federais foram uníssonos no combate à PEC 59/13 e ressaltaram o risco de perda de direitos com a carta branca que seria entregue ao STF para redigir um estatuto único para servidores de todo o Judiciário, principalmente com a crescente política neoliberal de gestão de pessoas que vem sendo imposta pelo CNJ. Os defensores da PEC, que não encontram unanimidade nos sindicatos de base da Fenajud, insistem no discurso de que a proposta vai beneficiar o judiciário e os servidores como um todo, sem, no entanto, mostrar de que maneira.

Apesar de ter sido realizado na base do judiciário estadual, o evento contou com boa participação dos servidores do judiciário federal, especialmente oriundos de outros estados. Além disso, cerca de 400 espectadores acompanharam tudo ao vivo pela internet. A coordenação da mesa ficou por conta do presidente do Sindjustiça, Fábio Pereira de Queiroz. Os debatedores foram João Batista (Sinjufego), Luís Cláudio Correa (Fenajufe), Wagner Ferreira (Sinjus/MG) e Ednor Gonzaga (Fenajud).

O fato novo dentro dessa discussão é que, provavelmente, o CNJ emitirá nova nota técnica apontando a inconstitucionalidade da PEC 59/13, o que deverá levar o relator na CCJ do Senado, Valdir Raupp (PMDB/RO), a encaminhar seu relatório pela rejeição da proposta, mudando totalmente a situação favorável da sua tramitação na Câmara.

O primeiro a falar foi Ednor Gonzaga, que lembrou a luta da Fenajud desde 2007 pela criação do estatuto único, em favor de uma estrutura una do Poder Judiciário, envolvendo magistratura, MP, advocacia e servidores. Dentre esses “somos o único grupo que não tem lei própria”, argumentou ele, que defende também que o judiciário seja considerado como serviço público essencial. Ednor disse ainda que, no CNJ, entidades de advogados e de juízes têm assento, menos os servidores. E com um estatuto único, segundo ele, os servidores, juntos, teriam mais força.

Em seguida foi a vez de João Batista, que começou sua fala explicando porque os servidores do Judiciário Federal são contra a PEC 59/13. Segundo ele, o grande risco de retirada de direitos é ponto central, principalmente as garantias contidas na Lei 8.112/90. João alertou para a possibilidade de que o STF, o Congresso e até o governo mexam em direitos adquiridos.  Ele argumentou que o STF não foi consultado, apesar de que, segundo o texto da PEC, será o responsável por elaborar o texto do estatuto único. “A PEC padece de inconstitucionalidade material, ferindo o pacto federativo, por isso esperamos que o CNJ se manifeste novamente para demonstrar a inconstitucionalidade da proposta”, disse ele, antes de concluir que a PEC não tem consenso e por isso a tramitação no Senado será bastante difícil.

Nas considerações finais, João Batista afirmou a necessidade de derrubar alguns mitos, como por exemplo, a bandeira da isonomia, que foi derrubada na Câmara. Além disso, ele disse que “o que está na Loman não pode ser aplicado aos servidores num estatuto único”. Na avaliação do coordenador, os representantes estaduais caíram em contradição no debate, pois inicialmente sustentaram que a bandeira única é a da isonomia salarial com os federais, mas ao final concordaram que a PEC 59/2013 não traz mais essa possibilidade, fato esse que deve ser levado ao conhecimento e esclarecido aos colegas estaduais. O coordenador ressaltou ainda que os servidores do judiciário federal, infelizmente, não são o parâmetro salarial ideal para se buscar isonomia. "Há servidores do judiciário estadual que estão recebendo igual ou até mais que os federais, estando muito próximas uma da outra as remunerações das duas categorias, o que é revelador do congelamento salarial que vem sendo experimentado pelos federais desde 2006", finalizou João Batista”.

Wagner Ferreira bateu na tecla da luta pela isonomia do Poder Judiciário sob a ótica dos trabalhadores. Ele afirmou que a proposta saiu da base da Fenajud, vinda de trabalhadores que lutam por isonomia. “São sete anos de debate, com a realização de três audiências públicas no Congresso Nacional, para as quais o STF foi chamado, mas nunca compareceu”, disse ele. Wagner afirmou enfaticamente que o debate, na verdade, é político. “Defendemos o serviço judiciário como serviço publico essencial, a democratização da gestão dos tribunais do judiciário, que vai muito além de eleições para os tribunais, melhores condições de trabalho e política remuneratória”, concluiu. Porém ele não apontou qualquer relação entre essas aspirações e a PEC 59/13, que faz menção única e exclusivamente à criação de um estatuto único, com texto a ser feito pelo STF, sem previsão de qualquer outro tipo de proposição.

Luis Claudio, por sua vez, começou sua intervenção informando que, no Amazonas, houve muito debate sobre o tema e os servidores do judiciário estadual são contra a PEC 59/13 e pedem o arquivamento da proposta. “Nós compreendemos a PEC 59/13 e sabemos que ela incorpora o discurso próprio do patrão, da eficiência, fazendo mais com menos recursos. E já estamos sofrendo com este discurso sobre produtividade que vem da indústria e que foi incorporado na política de gestão de pessoas do CNJ”. Segundo ele, a própria Fenajud diz que é preciso combater a política de terceirização, mas quando se pratica o discurso da eficiência, acaba-se defendendo esta prática, em que o cidadão agora é cliente (só vai ter acesso à justiça se pagar) e o trabalhador agora é colaborador. “Dar vazão à produtividade é deixar de lado a qualidade; ou produz ou vai ser vítima do assedio moral”, afirmou.

Luis Claudio disse ainda que não é fácil lidar com o governo, que prima pela política neoliberal, muito menos com a gestão de pessoas do CNJ, que quer “implantar procedimentos orientados para a demissão voluntária”. Ele deixou uma questão para reflexão: “se der um cheque em branco ao STF para fazer o estatuto único, que tipo de cálculo será feito para garantir a produtividade no judiciário?”

Ao final do debate, Luis Claudio ressaltou que “não podemos ser vendedores de ilusões” e fez questão de esclarecer que “a justiça é una através dos seus membros, mas os servidores não são considerados membros”. Esta definição está clara na votação da Loman, porque magistrados são membros da justiça.

Algumas falas do debate

O coordenador da Fenajufe, Roberto Poncino, disse que estava na mesa de negociação do judiciário federal e a correlação de forças é desigual. Para ele, certamente o STF vai cortar muitos benefícios. “Quem vai confiar ao dar uma carta branca ao STF e depois num congresso que não representa os trabalhadores?”

Falcão, oficial de justiça do TJ-GO concorda que a PEC 59 é um cheque em branco para o STF e disse que seus colegas de Goiás “não estão aqui presentes porque já morreram ou não se interessam pela questão”, e arrematou: “infelizmente grande parte dos servidores só querem saber do seu salário e mais nada”.

Jucilei, do Judiciário Federal de Mato Grosso, lamentou que o poder econômico está buscando a estabilidade nas relações multilaterais do comercio e o judiciário está se incluindo nessa lógica.

O coordenador da Fenajufe, Pedro Aparecido, disse que os servidores estaduais precisam lutar por conquistas, não para ser servidor federal, pois num estatuto único, com 500 mil servidores, todos vão para baixo, juntos. “O trabalhador do judiciário estadual tem que ganhar igual ao que ganham os servidores do judiciário federal, pena que escolheram o caminho errado (PEC 59/13)”, afirmou.  

Para outro coordenador da Fenajufe, João Evangelista, seria ótimo que todos ganhassem salários iguais, mas mesmo que a PEC 59 fosse apenas para os servidores estaduais, sem os federais juntos, seria inviável. O pleito é justo, mas não através dessa PEC. “Que garantia vocês tem que o STF dará uma resposta positiva ao pleito de vocês”, perguntou aos defensores da proposta.      

Ruy Almeida, do Judiciário Federal do Rio Grande do Sul, informou que a categoria está em greve contra a PEC 59, contra as carreiras exclusivas nos tribunais superiores, a favor da data-base e por reposição salarial de 41%, de perdas acumuladas nos últimos sete anos. Para ele, “o fundamento do pleito da Fenajud por isonomia está correto, mas não por meio da PEC 59/13, que dá uma carta branca para o STF legislar sobre um estatuto para a totalidade dos servidores estaduais e federais".

Ana Paula, do MPU do Distrito Federal, gostaria de saber se os defensores da PEC 59 têm a compreensão de que como seria a participação dos servidores e entidades representativas na construção do estatuto, junto com o judiciário.

Cledo Vieira, coordenador da Fenajufe, deixou a propostas de que a Fenajud trabalhe para fazer um estatuto para todos os servidores estaduais, sem a presença dos federais.

Vitor, servidor da justiça estadual, acredita que há mais pontos positivos em uma união dos servidores estaduais e federais, com uma legislação orgânica. “Temos que beber da mesma água que os magistrados bebem”, disse ele.

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com fotos de Joana D’Arc

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Fórum de entidades dos SPFs volta a reunir-se no dia 10 de junho para fortalecer campanha salarial 2014

Na reunião do Fórum de Entidades dos Servidores Públicos Federais, realizada no dia 3 de junho, na sede da Condsef, em Brasília, houve informes das entidades, seguidos de avaliação e encaminhamentos. Estavam presentes representantes da Fenajufe, Fasubra, Sinasefe, Andes-SN, Condsef, Assibge, Asfoc-SN e Sinal.

Informes

Fasubra: A entidade está com 75 dias em greve, após caravana a Brasília o MPOG recebeu a entidade para informar que não há possibilidade de negociação nem em relação a pauta específica e nem em relação a pauta geral do funcionalismo. A greve continua com a perseguição da agenda da presidenta Dilma bem como do ministro da educação, além disso a federação está em processo de discussão de uma nova caravana a Brasília.

Sinasefe: A entidade está 40 dias em greve, tiveram uma plenária nos dias 24 e 25/05 que por unanimidade aprovou a continuidade da greve.

Andes-SN: Aprovaram na ultima reunião do setor greve para junho e no próximo final de semana( 07/06) terão reunião do setor das federais para avaliar a resposta das bases e definir a data da deflagração da greve.

Condsef: A entidade está em processo de mobilização permanente tendo somente os companheiros da cultura em greve que já dura em torno de 30 dias. A direção da CONDSEF apresentou o dia 10 como dia nacional de luta unificada do funcionalismo.

Fenajufe: A entidade iniciou a sua greve em 4 estados com a possibilidade de novas adesões, após o inicio da greve a FENAJUFE conseguiu instalar mesa de negociação com o STF, que resultou na elaboração de um substitutivo ao PL 6613/2009.

Assibge: A entidade está em greve com mais de 20 estados paralisados se enfrentando com a direção do IBGE que tem atacado a democracia e autonomia das pesquisas feitas pelos técnicos da instituição.

Avaliação e encaminhamentos

Após um longe debate sobre a possibilidade de construir ações unitárias entre as entidades do fórum para demover o governo da sua postura intransigente, as entidades acordaram em construir atos unificados nos estados no dia 10/06. Em Brasília o ato será em frente ao Bloco K, com concentração as 9 horas.

Foi feita a discussão sobre a construção de uma caravana nacional a Brasília e como havia propostas e tempos diferentes entre as entidades, ficou acordado que na próxima reunião do fórum todas as entidades precisam trazer posição definitiva sobre a data da caravana para avaliarmos a possibilidade e organização da mesma. O indicativo de data que foi apontado para avaliação é dia 25/06, data que terá parlamentares em Brasília que estão realizando esforços concentrados no congresso nacional.

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Comando nacional de greve da Fenajufe volta a se reunir na segunda-feira (09/06), às 15 horas

Na próxima semana, o Comando Nacional de Greve da Fenajufe vai funcionar de 9 a 11 de junho e sua primeira reunião será na segunda-feira, às 15 horas, na sede da Fenajufe. O Comando de Greve é composto por um representante de cada sindicato em greve e a diretoria executiva da Federação. Os sindicatos em greve devem informar à Fenajufe o nome, o telefone e o e-mail de seu representante no Comando Nacional de Greve da próxima semana, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Orientações

Pressão no Congresso deve continuar – Nesta semana as atividades de pressão no Congresso Nacional foram bastante produtivas e devem continuar na próxima semana. Por isso, a federação orienta os sindicatos continuar enviando delegações para dar prosseguimento ao trabalho iniciado. No Senado pela rejeição da PEC 59/13, na Câmara pela aprovação da PEC 555/06 no plenário e aprovação dos PL 7027/13 e 6613/09 na CFT.

Parecer do CNJ sobre a PEC 59/13 – O parecer do CNJ sobre a PEC 59 está pronto e deveria ter sido votado na sessão do dia 3/6. Porém como era o item de 117 da pauta, a reunião encerrou antes que ele chegasse a ser apreciado. Por isso, o comando nacional de greve resolveu que a Fenajufe fará gestões para que na próxima sessão do CNJ, prevista para o dia 16/06, o parecer seja votado no início da sessão.

16/6 - Apagão no Judiciário contra a PEC 59/13 – Diante da possibilidade do parecer do CNJ sobre a PEC 59/13 ser votado no dia 16/6, o comando nacional de greve orienta todos os sindicatos filiados realizarem Apagão nos estados no dia 16/06. Além disso, assim que ficar confirmada a sessão do CNJ, os sindicatos devem enviar caravanas para Brasília a fim de acompanhar a sessão e garantir a aprovação do parecer contrário à PEC.

Por Eduardo Wendhausen Ramos

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Livro “Auditoria Cidadã da Dívida Pública: Experiências e Métodos” é lançado na OAB Federal

Na última segunda-feira (0-2/06), a coordenadora da Fenajufe, Eugênia Lacerda, compareceu ao ato de lançamento de livros na OAB Federal, com destaque para a obra “Auditoria Cidadã da Dívida Pública: Experiências e Métodos” de autoria da coordenadora nacional Maria Lucia Fattorelli.

O livro contou com a colaboração de diversos militantes da Auditoria Cidadã no país e no exterior, e tem como objetivo popularizar o debate sobre o tema da dívida pública, inspirando a formação de núcleos que possam constituir espaços para o envolvimento de cidadãos interessados em aprofundar os estudos e investigações, para desmascarar o Sistema da Dívida, e promover mudanças para que os recursos públicos – que têm sido esterilizados com o pagamento de serviço de uma questionável dívida – se destinem ao atendimento dos direitos humanos. Dessa forma, como diz Maria Lucia, “a auditoria se transforma em uma ferramenta de luta social”.

Demais livros lançados neste ato

- Discussões Atuais de Direito Penal, de Bruno Espiñeira Lemos

- O Controle de Convencionalidade no Direito Brasileiro, de Luiz Gulherme Arcaro Conci

- O Uso da Informação como Notícia do Crime Ambiental, de Marcos Antonio Pereira

- 1964: O DNA da Conspiração, de Jonathas de Barros Nunes e Gastão Rúbio de Sa Weyne

 - Temas do Direito Eleitoral, de Valter Alencar Rebelo

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com informações de Auditoria Cidadã da Dívida

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Com agenda intensa, comando de greve avança na luta contra a PEC 59

Nessa quarta (04/06), o comando de greve deu continuidade às ações planejadas em sua instalação, no dia anterior. Além de diretores da Fenajufe e de representantes dos quatro sindicatos que já estão em greve (Sindjufe/BA, Sindijufe/MT, Sintrajud/SP e Sintrajufe/RS), o grupo também contou com servidores do Distrito Federal, Rio de Janeiro, Pernambuco e região de Campinas/SP.

Houve avanços no combate à PEC 59/13 (Estatuto Único para Servidores do Poder Judiciário). Uma parte do grupo esteve no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em reunião com o conselheiro Saulo Casali Bahia, para tratar da nota técnica solicitada pela Fenajufe. Bahia, que divide a relatoria da nota com o conselheiro Fabiano Silveira, informou que a minuta do documento está concluída, com parecer pela rejeição da PEC 59/13.

Ainda segundo o conselheiro Bahia, a nota técnica estava pautada como item 117 da sessão do dia 3 de junho, mas não chegou a ser votada. Ele disse também que a minuta já foi lida e aprovada pelo presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa. Agora, a expectativa é de que a matéria seja votada na sessão do próximo dia 16. O comando de greve vai continuar acompanhando a movimentação no CNJ para confirmar a votação para o dia 16 e já orienta os sindicatos a enviarem representantes para acompanhar a votação no Conselho Nacional de Justiça.

A aprovação de nota técnica pelo CNJ poderá ser decisiva na elaboração do parecer à PEC 59/13, que está sob relatoria do senador Valdir Raupp (PMDB/RO) na CCJ do Senado. Sobre a tramitação, Raupp chegou a afirmar aos servidores que a PEC não deve ser votada este ano, e que chegou a cogitar o abandono da relatoria em razão do impasse existente, principalmente depois de saber que se trata de um dos motivos da greve do Judiciário Federal.

Outra parte do grupo esteve na CFT (Comissão de Finanças e Tributação) da Câmara, na busca de apoio de parlamentares contra a PEC 59/13 (Estatuto do Judiciário), e a favor da aprovação da PEC 555/06 (fim da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas) e do PL 7027/13 (equiparação de chefes de cartórios). Na ocasião, foi entregue material com informações importantes sobre as três matérias. No mesmo dia houve contato com vários deputados e senadores para tratar desses projetos, com destaque para a conversa com o senador Pedro Taques (PDT/MT), que manifestou interesse em uma reunião mais ampla com a Fenajufe sobre a PEC 59/13 e as pretensas carreiras exclusivas nos tribunais superiores.

Os servidores também estiveram no gabinete do deputado Gabriel Chalita (PMDB/SP), relator do PL 7027/13, para solicitar agilidade na tramitação e aprovação do projeto. Foi informado de que o ministro Dias Tóffoli, novo presidente no TSE, entrara em contato com Chalita para conversar sobre o assunto. A assessora afirmou que o deputado está aguardando o prazo para emendas, que é de cinco sessões, para apresentar o relatório.

Nesta quinta-feira (05/06), a Fenajufe tem audiência marcada com a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho) para tratar de pautas comuns, da PEC 59/13 e das carreiras exclusivas. Além disso, parte da diretoria da Fenajufe e das delegações dos estados no comando de greve vai a Goiânia para participar de debate sobre a PEC 59/13, promovido pelo Sinjufego, da base da Fenajufe, e pelo sindicato dos servidores daquele estado. O debate acontece no TJGO, às 14 horas, e contará com a participação da Fenajufe.

A próxima reunião do comando de greve está prevista para o dia 9 de junho, segunda-feira, às 15 horas, na sede da Fenajufe. A reunião avaliará o quadro de mobilização e definirá as próximas tarefas.

Foto: Joana Darc Melo

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Debate sobre PEC 59/13 será transmitida ao vivo pela internet. Confira o link para acessar a transmissão.

Nesta quinta-feira (05/06/2014), às 14 horas, no dia no auditório do TJ-GO, em Goiânia, será realizado debate público sobre a PEC 59/13 (Estatuto único para todos os servidores do Poder Judiciário) . Está programada a transmissão ao vivo pela internet, pelo canal http://www.casadaarvorecomunicacao.com.br/sinjufego/player/

 

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Carta aberta da Fenajufe conclama servidores do Judiciário Estadual a também lutarem contra a PEC/59

A Fenajufe elaborou uma carta aberta dirigida aos servidores do Judiciário Estadual, mostrando as desvantagens da PEC 59/13 e o prejuízo que todos, estaduais e federais, terão caso a proposta de estatuto único para os servidores do Poder Judiciário seja aprovada.

O texto conclama os colegas do Judiciário Estadual a apoiarem o pedido de arquivamento da PEC 59/13, que pode ser a maior retirada de direitos dos servidores, de uma única vez, já vista em mais de uma década.

A Fenajufe orienta os sindicatos filiados a imprimi-la em várias cópias para distribuir aos servidores do Judiciário Estadual nos seus respectivos estados.

Para ler o arquivo da carta aberta aos servidores do Judiciário Estadual, clique aqui.

Por Eduardo Wendhausen Ramos

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Comando de greve fortalece trabalho em Brasília

Na noite dessa terça-feira (03/06), o comando nacional de greve da Fenajufe reuniu-se novamente, após a instalação ocorrida pela manhã. Participam dirigentes da Fenajufe e dos sindicatos que já estão em greve. Estiveram presentes representantes do Sintrajufe/RS, do Sindijufe/MT e do Sintrajud/SP, além do Sisejufe/RJ, na condição de observador.

Foram repassados informes sobre a greve, que por enquanto segue crescendo em quatro estados, além de outros que seguem no processo de mobilização com assembleias para decidir sobre a adesão ao movimento.

Em seguida, houve relatos sobre as atividades desenvolvidas pelo grupo no Congresso Nacional, na busca de apoio contra a PEC 59/13 (Estatuto do Judiciário) e a favor da aprovação da PEC 555/06 (fim da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas) e do PL 7027/13 (equiparação de chefes de cartórios).

Com relação à PEC 59/13 (Estatuto Único para Servidores do Poder Judiciário), o grupo esteve no Senado e conseguiu conversar com o relator da proposta na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania), senador Valdir Raupp (PMDB/RO). O senador ficou surpreso ao saber que a PEC 59 é uma das motivações da greve do Judiciário Federal. Ele manifestou reticência quanto à possibilidade de avanço da proposta no Senado, em razão da possível inconstitucionalidade, e que cogita abandonar a relatoria em razão desse impasse. Disse ainda que um novo parecer do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) poderia ser determinante para a elaboração do relatório. A Fenajufe vem buscando contato com os conselheiros do CNJ em busca de um posicionamento contrário à PEC, que tende a incorrer em inconstitucionalidade e a ameaçar direitos previstos nos regimes jurídicos dos servidores da União e dos estados. Com isso, poderá subsidiar Valdir Raupp para que se posicione contra a matéria.

No que diz respeita à PEC 555/06, o corpo a corpo segue sendo feito com os deputados que ainda não assinaram o requerimento de inclusão em pauta no plenário da Câmara, para que o façam imediatamente. A intenção é fazer com que o presidente da casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), volte atrás na sua iniciativa de retirar a proposta de pauta e coloque-a em votação, o mais rápido possível. A proposta extingue progressivamente a taxação previdenciária sobre aposentados e pensionistas, instituída a partir de 2003 na reforma previdenciária de Lula.

Outra importante tarefa é a luta pela equiparação de chefes de cartórios eleitorais e a criação de estrutura adequada para o bom funcionamento da Justiça Eleitoral em todo o Brasil. Começaram as visitas aos deputados que integram a CFT (Comissão de Finanças e Tributação) da Câmara, inclusive com entrega de carta da Fenajufe, para que agilizem a aprovação do PL 7027/13. 

Nesta quarta, além dessas atividades, o grupo se divide para cumprir uma extensa agenda. Às 10 horas, há sessões na CFT da Câmara e na CCJ do Senado. Às 16 horas há audiência marcada com o senador Pedro Taques (PDT/MT) e, em horário ainda não confirmado, está previsto encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL).

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com fotos de Joana D’Arc

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STF entrega substitutivo do PL 6613/09 ao relator da CFT da Câmara, conforme acordo da mesa de negociação

Nesta terça-feira (06/03), o diretor geral do STF, Miguel Fonseca, e o assessor da administração do STF, Rubens Dusi, estiveram na Câmara dos Deputados para entregar expediente com a proposta de substitutivo ao PL 6613/09 ao relator do projeto na CFT (Comissão de Finanças e Tributação), deputado João Dado (SDD/SP). Os coordenadores da Fenajufe que integram a mesa de negociação com os tribunais, Adilson Rodrigues, Cledo Vieira, Eugênia Lacerda e Mara Weber, acompanharam os representantes do STF para a entrega do ofício. Também estiveram presentes os dirigentes da Federação, Tarcísio Ferreira e João Evangelista, além do assessor parlamentar, Toninho do Diap, e de delegações dos sindicatos do Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, e São Paulo.


O deputado João dado destacou que é importante, para a elaboração do relatório, que chegue a ele a consolidação dos dados com a previsão orçamentária de todos os tribunais, com dotação para o reajuste, já com protocolo de encaminhamento ao Poder Executivo, responsável pelo encaminhamento do Orçamento ao Congresso. Os representantes do STF comprometeram-se a tomar essa providência e a tentar uma reunião do presidente do Supremo com o presidente da CFT da Câmara, Mário Feitoza (PMDB/CE), e se possível, ainda, com os líderes partidários para expor o posicionamento do STF endossando o substitutivo a constar do relatório. João Dado disse ainda que, a partir da comprovação da previsão orçamentária do Judiciário contemplando o substitutivo apresentado, ele apresentará relatório pela aprovação do PL 6613/09 na CFT.


Na avaliação da Fenajufe, o desafio é fazer com que a CFT paute o projeto e que a dotação orçamentária necessária à implementação do reajuste previsto no substitutivo seja confirmada no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária), assim como mantida em sua tramitação no Congresso Nacional. A categoria deverá pressionar para evitar mais uma interferência indevida do Executivo no orçamento do Judiciário, como ocorrido nos anos anteriores, a fim de que sua autonomia seja assegurada e de que o reajuste dos servidores possa enfim ser implementado, de modo a assegurar a recomposição dos salários achatados ao longo dos últimos anos.

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Fenajufe instala comando nacional de greve

Nesta terça-feira (03/06) aconteceu a reunião de instalação do comando nacional de greve, com participação da Fenajufe e dos sindicatos que já estão em greve. Além de dirigentes da Federação, participaram representantes do Sintrajufe/RS, do Sindijufe/MT e do Sintrajud/SP. Estiveram presentes, ainda, como observadores, representantes do Sisejufe/RJ. A reunião contou com a participação do assessor parlamentar, Toninho do Diap, e com o advogado Rodrigo Mesquita, da assessoria jurídica nacional.

Uma nova reunião foi agendada para as 19 horas desta terça-feira, para fazer um balanço das atividades do dia e programar os próximos encaminhamentos.

Estão no comando de greve Adilson Rodrigues (SP), Cledo Vieira (DF), Eugênia Lacerda (DF), João Evangelista (SP), Mara Weber (RS), Tarcísio Ferreira (SP), Gisely Regina (MT) e Paulo Gustavo (RS).

Primeiras atividades

As primeiras tarefas foram distribuídas já para esta terça-feira, com trabalhos no CNJ e no Congresso Nacional contra a PEC 59/13 (Estatuto do Judiciário) e a favor da aprovação da PEC 555/06 (fim da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas) e do PL 7027/13 (equiparação de fcs chefes de cartórios).

Com relação à PEC 59/13 (Estatuto Único para Servidores do Poder Judiciário), o trabalho é de reforço do pedido ao CNJ para que emita com rapidez uma nova nota técnica, além de visita a senadores para solicitar apoio pela rejeição da proposta, com entrega de carta da Fenajufe.

No que diz respeita à PEC 555/06, o corpo-a-corpo está sendo feito com os 113 deputados que ainda não assinaram o requerimento de inclusão em pauta no plenário da Câmara, para que o façam imediatamente. A intenção é fazer com que o presidente da casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), volte atrás na sua iniciativa de retirar a proposta de pauta e coloque em votação, o mais rapidamente possível, este projeto que acaba com a cobrança da contribuição previdenciária a aposentados e pensionistas.

A outra importante tarefa é a luta pela equiparação de chefes de cartórios eleitorais e a criação de estrutura adequada para o bom funcionamento da Justiça Eleitoral em todo o Brasil. Por isso começaram as visitas aos deputados que integram a CFT (Comissão de Finanças e Tributação) da Câmara, inclusive com entrega de carta da Fenajufe, para que estes agilizem a aprovação do PL 7027/13.  

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com fotos de Joana D’Arc

 

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Fenajufe busca informações sobre remoção e redistribuição na Justiça Eleitoral

A diretora da Fenajufe, Eugênia Lacerda, foi à Secretaria de Gestão de Pessoas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para buscar informações sobre a redistribuição e também sobre o Renaci, sistema de remoção nacional.

A respeito da redistribuição, a informação obtida no gabinete da ministra Luciana Lóssio, que pediu vistas ao PA nº 5732/2013, é de que o voto já estaria pronto para julgamento. A ministra, porém, precisa pedir ponto de pauta para o presidente, pois é ele quem coloca o processo em pauta de julgamento no Pleno do TSE.

A expectativa é que o voto de Luciana Lóssio seja mais favorável ao servidor do que o voto do relator, ministro Henrique Neves, e que atenda aos pleitos feitos pela Fenajufe. Como o voto ainda não foi publicado, o acesso não foi permitido.

Já sobre o Renaci, a informação é de que, provavelmente, somente ocorrerá após as eleições.

A Fenajufe continua acompanhando os processos de interesse dos servidores na Justiça Eleitoral.

Por Eduardo Wendhausen Ramos

 

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TSE envia previsão orçamentaria para o PL 7027/2013, sobre equiparação de fcs chefes de cartórios, que tramita na CFT da Câmara junto com PL 6613/2009

A Secretaria de Orçamento e Finanças do TSE (SOF), confirmou que foi incluída previsão orçamentária para implementar o projeto 7027/2013, que trata da equiparação de chefes de cartório e criação de cargos para a Justiça Eleitoral em todo o país, na proposta orçamentária da Justiça Eleitoral para 2015. A informação foi obtida nesta segunda-feira, pela diretora da Fenajufe, Eugênia Lacerda.

O projeto já foi aprovado na CTASP (Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público) da Câmara dos deputados no último dia 21/05, com pressão da direção da Fenajufe e representações dos estados, e agora será buscada sua rápida aprovação na CFT (Comissão de Finanças e Tributação), que aprecia a adequação financeira e orçamentária da proposta.

O envio de previsão orçamentária pelo TSE para buscar implementar o projeto é necessária e fundamental para assegurar a sua tramitação e aprovação, mas o tribunal deve atuar de forma efetiva junto ao governo, para assegurar que a previsão de tais recursos sejam mantidos na Proposta de Lei orçamentária Anual (PLOA), a ser encaminhada pelo Ministério do Planejamento ao Congresso até 31/08. Após, a pressão deve ser feita para que o Congresso mantenha esta previsão na proposta final da PLOA que vier a ser aprovada.

Para assegurar rápida tramitação e aprovação do projeto e corrigir a injustiça que vem sendo cometida com os chefes de cartórios de todo o país, a direção da Fenajufe está buscando reunião com o relator do projeto na CFT, deputado Gabriel Chalita (PMDB/SP),  para negociar prazo para apresentação de relatório favorável e inclusão na pauta para votação do projeto nessa comissão, e convoca todos os chefes de cartórios do país a virem somar esforços para que isto de fato aconteça, participando das greves e mobilizações em curso em todo o país e visitando e cobrando o voto favorável dos membros da CFT do seu estado, junto com a direção de seu sindicato.

PL 6613/09 também está na CFT da Câmara

O PL 6613/2009, cuja proposta de substitutivo será entregue pelo STF nesta terça-feira (03/06), também está na CFT da Câmara, sob a relatoria do deputado João Dado (SDD/SP).

Esforço concentrado e pressão máxima dos sindicatos sobre os membros da CFT

A Fenajufe orienta a todos os sindicatos que assim que agendem reunião com os deputados do seu estado que compõem a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, assim que for apresentado relatório,  para solicitar o seu apoio para inclusão na pauta e imediata aprovação dos projetos de lei 7027/2013 e 6613/2009. A própria diretoria da Fenajufe já está buscando reunião com o presidente da CFT e com os relatores dos dois projetos, buscando assegurar rápida apresentação de relatórios e inclusão na pauta para votação.  Segue abaixo a atual composição da CFT da Câmara dos Deputados.

Composição da CFT

Presidente: Mário Feitoza (PMDB/CE)
1º Vice-Presidente: Lucio Vieira Lima (PMDB/BA)
2º Vice-Presidente: Pedro Eugênio (PT/PE)
3º Vice-Presidente: Jose Stédile (PSB/RS)

TITULARES

SUPLENTES

PT

Afonso Florence PT/BA (Gab. 481-III)

Assis Carvalho PT/PI (Gab. 909-IV)

Cláudio Puty PT/PA (Gab. 480-III)

Devanir Ribeiro PT/SP (Gab. 332-IV)

Paulo Teixeira PT/SP (Gab. 281-III)

José Mentor PT/SP (Gab. 502-IV)

Pedro Eugênio PT/PE (Gab. 902-IV)

Pedro Uczai PT/SC (Gab. 229-IV)

Pepe Vargas PT/RS (Gab. 545-IV)

Rogério Carvalho PT/SE (Gab. 641-IV)

 

Zeca Dirceu PT/PR (Gab. 613-IV) - vaga do PROS

PMDB

Akira Otsubo PMDB/MS (Gab. 277-III) - vaga do PTB

Antônio Andrade PMDB/MG (Gab. 305-IV)

João Magalhães PMDB/MG (Gab. 211-IV) - vaga do PRB

Celso Maldaner PMDB/SC (Gab. 311-IV)

José Priante PMDB/PA (Gab. 752-IV)

Eduardo Cunha PMDB/RJ (Gab. 510-IV)

Leonardo Quintão PMDB/MG (Gab. 914-IV)

Francisco Escórcio PMDB/MA (Gab. 215-IV)

Lucio Vieira Lima PMDB/BA (Gab. 612-IV)

Gabriel Chalita PMDB/SP (Gab. 817-IV)

Manoel Junior PMDB/PB (Gab. 601-IV) - vaga do PCdoB

 

Mário Feitoza PMDB/CE (Gab. 960-IV)

 

Pedro Novais PMDB/MA (Gab. 813-IV)

 

Pedro Paulo PMDB/RJ (Gab. 727-IV) - vaga do PSB

 

PSDB

Alfredo Kaefer PSDB/PR (Gab. 818-IV)

Emanuel Fernandes PSDB/SP (Gab. 760-IV)

Luiz Carlos Hauly PSDB/PR (Gab. 220-IV)

Luiz Pitiman PSDB/DF (Gab. 931-IV)

Nelson Marchezan Junior PSDB/RS (Gab. 250-IV) - vaga do PDT

Marcus Pestana PSDB/MG (Gab. 715-IV)

Vaz de Lima PSDB/SP (Gab. 850-IV)

Otavio Leite PSDB/RJ (Gab. 225-IV) - vaga do PTB

PSD

Guilherme Campos PSD/SP (Gab. 283-III)

Diego Andrade PSD/MG (Gab. 307-IV)

João Lyra PSD/AL (Gab. 720-IV) - vaga do Bloco PV, PPS

Eleuses Paiva PSD/SP (Gab. 658-IV)

José Humberto PSD/MG (Gab. 267-III)

(Deputado do PDT ocupa a vaga)

Júlio Cesar PSD/PI (Gab. 944-IV)

 

PP

Jerônimo Goergen PP/RS (Gab. 316-IV)

Luis Carlos Heinze PP/RS (Gab. 526-IV)

Nelson Meurer PP/PR (Gab. 916-IV)

Paulo Maluf PP/SP (Gab. 512-IV)

1 vaga

Toninho Pinheiro PP/MG (Gab. 584-III)

PR

Aelton Freitas PR/MG (Gab. 204-IV)

João Carlos Bacelar PR/BA (Gab. 928-IV)

Davi Alves Silva Júnior PR/MA (Gab. 831-IV)

João Maia PR/RN (Gab. 439-IV)

PSB

Jose Stédile PSB/RS (Gab. 354-IV)

Dr. Ubiali PSB/SP (Gab. 560-IV)

(Deputado do PMDB ocupa a vaga)

(Deputado do DEM ocupa a vaga)

DEM

Carlos Melles DEM/MG (Gab. 243-IV)

Jairo Ataíde DEM/MG (Gab. 431-IV) - vaga do PSB

Pauderney Avelino DEM/AM (Gab. 610-IV)

Mendonça Prado DEM/SE (Gab. 508-IV)

 

Rodrigo Maia DEM/RJ (Gab. 308-IV)

SD

Genecias Noronha SD/CE (Gab. 244-IV)

João Dado SD/SP (Gab. 509-IV)

PTB

(Deputado do PMDB ocupa a vaga)

(Deputado do PSDB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

(Deputado do PSD ocupa a vaga)

Arnaldo Jardim PPS/SP (Gab. 245-IV)

PROS

Miro Teixeira PROS/RJ (Gab. 270-III)

(Deputado do PT ocupa a vaga)

PDT

(Deputado do PSDB ocupa a vaga)

André Figueiredo PDT/CE (Gab. 940-IV) - vaga do PSD

 

Giovani Cherini PDT/RS (Gab. 468-III)

PCdoB

(Deputado do PMDB ocupa a vaga)

Osmar Júnior PCdoB/PI (Gab. 356-IV)

PSC

Edmar Arruda PSC/PR (Gab. 962-IV)

Andre Moura PSC/SE (Gab. 846-IV)

PRB

(Deputado do PMDB ocupa a vaga)

Cleber Verde PRB/MA (Gab. 710-IV)

Por Eduardo Wendhausen Ramos

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PEC 555/06 é retirada de pauta e Câmara não define data para votação

Depois do grande ato realizado no dia 29 de maio, pelo fim da cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados, a PEC 555/06 havia sido colocada na pauta extraordinária da sessão da Câmara dos Deputados desta segunda-feira (02/06). Porém, o presidente da casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), sem explicação, retirou a proposta da pauta do plenário e não apontou nenhuma possível data para a realização da votação desta PEC, tão esperada pela classe trabalhadora.

A luta continua

A Fenajufe orienta os sindicatos a buscarem os deputados nos estados para garantir que eles assinem o pedido de imediata inclusão da PEC 555/06 na pauta de votação da Câmara dos Deputados.

Mais um debate na Câmara

Na próxima quinta-feira (05/07), às 9h30min, no plenário 7 da Câmara dos Deputados,  a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara vai realizar nova audiência pública para discutir a PEC 555/05. O evento foi proposto pelos deputados Amauri Teixeira (PT-BA) e João Ananias (PCdoB-CE). Para debater o tema com os integrantes da comissão, foram convidados o secretário de Políticas de Previdência Social, Benedito Adalberto Brunca, e um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, além de algumas entidades.

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com informações da Agência Câmara

 

 

 

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Manifestação de servidores do MPU cobra reposição salarial

Na última quarta-feira (28/05), servidores do Ministério Público da União realizaram manifestação em frente à Procuradoria-Geral da República para cobrar reposição salarial. Eles pressionam o procurador-geral, Rodrigo Janot, a enviar ao Congresso Nacional uma proposta de reajuste para a categoria, que deveria ter sido sugerida por uma comissão já instalada, mas que não funciona. Ela inclusive foi instalada antes da mesa de negociação do Judiciário, mas ainda não apresentou nenhum resultado prático.

Houve muita reclamação com relação à conduta de Rodrigo Janot. Muitos dizem que ele está seguindo os passos de Roberto Gurgel, ex-procurador-geral da República, que não tinha iniciativa de posicionar-se a respeito da questão salarial dos servidores e costumava esperar a decisão da cúpula do Judiciário para depois se manifestar.

O dirigente da Fenajufe, Jean Loiola, que é servidor do MPU, disse que está em jogo, na verdade, a PEC 63/2013, que concede adicional por tempo de serviço (ATS) a magistrados e membros do Ministério Público. Esse ATS tem caráter indenizatório e, portanto, não incide imposto de renda e não entra no teto constitucional de salário. Para Jean, “há uma disputa orçamentária e a cúpula do Judiciário e do MPU quer garantir o seu aumento e os servidores ficam com o que sobrar do orçamento ou até sem nada”.

Cledo Vieira, que é coordenador da Fenajufe e do Sindjus/DF, informou aos servidores presentes no ato sobre a comissão do Judiciário, instalada muito depois da do MPU, e que já fechou uma proposta de reajuste que está sendo colocada nos orçamentos dos tribunais e órgãos do Judiciário. Isso mexeu ainda mais com os ânimos dos servidores que não aguentam mais tamanha enrolação. Apitos, buzinas e diversas palavras de ordem entoadas pelos servidores demonstram que caíram por terra todos os votos de confiança dados ao PGR, que prometeu ser diferente dos anteriores e trabalhar a valorização dos servidores.

Ao final do ato, os servidores que participavam da manifestação tentaram subir para cobrar uma resposta de Rodrigo Janot ao ofício encaminhado pelo Sindjus/DF e Sinasempu, solicitando audiência urgente para tratar da recomposição salarial. Mas a segurança da PGR os impediu de entrar. Para Jean Loiola, "a mobilização foi positiva e, nos próximos dias, divulgaremos os resultados das reuniões previstas".

Por Eduardo Wendhausen Ramos, comfotos de Joana D’Arc

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Substitutivo do PL 6613/09 será entregue na terça-feira, ao meio dia

A proposta de substitutivo do PL 6613/09, negociado na mesa de negociação com tribunais superiores e conselhos, será encaminhada aos sindicatos assim que for feita a entrega pelo STF ao relator do projeto na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, deputado João Dado (SSD/SP), que está previsto para acontecer nesta terça-feira (03/06), ao meio-dia. A data e o horário para esta entrega, anteriormente definidos para acontecer nesta segunda-feira, foi transferida devido a dificuldades do deputado em fechar voo para chegar a Brasília em tempo hábil. Apesar da insistência da direção da Fenajufe para assegurar a entrega do substitutivo ainda nesta segunda-feira, mesmo que fosse em outro horário, isto não foi possível devido à dificuldade de agenda da direção geral do STF.

Por Eduardo Wendhausen Ramos

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