15ª região rejeita proposta do STF e decide manter a greve pelo reajuste

Os grevistas da 15ª Região participaram, nesta quinta-feira (30), da Assembleia Geral do Sindiquinze para deliberar sobre a proposta apresentada nesta quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com a orientação da Fenajufe. Por ampla maioria, os servidores da 15ª Região rejeitaram a proposta do STF e decidiram manter a paralisação.

No início do encontro, que ocorreu em frente à sede do TRT-15 em Campinas e nos demais locais onde os servidores estão paralisados, o presidente do sindicato, Zé Aristéia, relembrou todo o trajeto de lutas e mobilizações da categoria pela conquista do PCS. Para ele, a proposta e o avanço nas negociações são frutos do movimento grevista que ocorre em todo o Brasil, “principalmente neste mês de agosto quando nós fomos incluídos na proposta do governo”, ressaltou Aristéia.

O presidente também falou na assembléia sobre o corte no Orçamento ocorrido no final de 2011, que deixou o reajuste do Judiciário fora da LOA/2012, e sobre a contraproposta apresentada pelo governo no último dia 21 de agosto para a concessão de 15,8% de reajuste para todo o funcionalismo público. “Depois de quatro anos de seguidas greves, esta foi a primeira vez que o Executivo incluiu o Judiciário na proposta de reajuste”, enfatizou o Aristéia.

Durante a assembleia, diversos servidores defenderam a manutenção e ampliação da paralisação com o argumento de que as remunerações continuarão defasadas caso a proposta do Supremo seja aceita. “Nós não podemos empurrar para debaixo do tapete três anos de inflação”, destacou o grevista André Bertoldi.

Por ampla maioria, os servidores da 15ª Região rejeitaram a proposta do STF e decidiram manter a paralisação por um reajuste digno para a categoria. Uma nova assembleia ocorrerá nesta sexta-feira (31), às 12h, em frente à sede do TRT-15 em Campinas para que novas informações sejam repassadas e haja a deliberação sobre a continuidade do movimento.

Fonte: Sindiquinze-SP

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