Depois de início de incêndio, Sitraemg cobra medidas urgentes de segurança para prédio do TRT no centro de BH

Na tarde de quinta-feira (21/11) houve um início de incêndio no 1º andar do prédio do TRT da Rua Curitiba, 835, no centro de Belo Horizonte. O fogo, que partiu de uma geladeira que ficava na cozinha, precisou ser debelado pelo Corpo de Bombeiros.

Felizmente, o fogo não se espalhou por outros andares nem atingiu nenhuma das 10 pessoas que lá se encontravam no momento.

A pedido do Sitraemg (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais), a Administração do Tribunal autorizou os servidores lotados no prédio a permanecerem em regime de teletrabalho.

Na tarde desta terça-feira (26), o sindicato foi informado de que os servidores lotados no prédio já haviam retornado ao trabalho presencial, mesmo com os trabalhos de recomposição dos estragos deixados pelo fogo ainda sendo realizados e com apenas um dos três elevadores funcionando.

O sindicato também solicitou uma reunião urgente com a presidente do Tribunal, desembargadora Denise Alves Horta, para tratar e reforçar a necessidade de medidas urgentes de segurança, para evitar novas ameaças à integridade dos servidores.

Precariedades no prédio não são recentes

O sinistro reacendeu o alerta para as precariedades das instalações do imóvel, que já foram denunciadas à Administração por servidores e pelo próprio Sitraemg.

Em abril de 2022, o sindicato esteve no prédio e confirmou diversos problemas nas instalações do 3º e 7º andares, onde funciona a Secretaria de Sistemas (Sesis).

A situação era mais crítica no 3º andar, onde havia portas empenadas, além de instalação elétrica precária, com fiação entrelaçada em uma das salas e uma geladeira ligada à rede de forma improvisada.

O sindicato pediu providências do Tribunal à época.

Checagem de vistorias

Diante do sinistro de quinta-feira (21), o Sitraemg encaminhou ofício à Administração do TRT solicitando cópias das últimas vistorias realizadas no edifício, do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e do Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLCB).

Esses documentos atestam se a edificação atende às condições mínimas de segurança contra incêndio e pânico, conforme as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). O sindicato requer, ainda, informações sobre os profissionais responsáveis pela emissão desses certificados, como o engenheiro e o bombeiro responsáveis.

Em diálogo com seus filiados, o sindicato também disponibilizou um abaixo-assinado direcionado à presidente do TRT-3, desembargadora Denise Alves Horta, reforçando os apelos dos servidores lotados no referido prédio.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg

Imprensa Fenajufe