, definiu uma série de atividades para o Plano de Lutas da categoria para 2020, contemplando inclusive o indicativo de greve definido pelas centrais sindicais e a própria Fenajufe para o dia 18 de março. A íntegra do documento será divulgada nos próximos dias.
Antes do levantamento e votação de propostas para o Plano de Lutas, houve palestras sobre “Conjuntura Político-Econômica e as consequências para os servidores”, proferida por Cacau Pereira, advogado especialista em Direito Público e consultor no Instituto Classe de Consultoria e Formação Sindical; e exposições sobre eleições virtuais, feitas pelo presidente do Sinjufego, João Batista Moraes Vieira, que relatou sua experiência nas eleições realizadas pela primeira vez por seu sindicato por esse sistema, em setembro último, e segundo ele com grande êxito, e pelo diretor de tecnologia da Sindicalizi, empresa que presta serviços de tecnologia da informação (TI) para o SITRAEMG e também atua em eleições por meios virtual e presencial.
Ao falar sobre conjuntura, Cacau Pereira destacou as agressivas políticas de desmonte do Estado e do serviço público que vem sendo implementadas pelo governo, iniciadas pela Emenda Constitucional 95 e intensificadas pelas três PECs do chamado programa Mais Brasil enviadas recentemente ao Senado Federal, e afirmou que, agora, o tema central das lutas dos servidores deve ser a Reforma Administrativa, uma vez que o Executivo promete encaminhar mais essa proposta proposição de lei – que atacará diretamente os direitos do funcionalismo – ao Legislativo no início do próximo.
A exposição sobre eleições virtuais foi colocada em discussão para que os diretores de base pudessem levar mais informações sobre o tema aos seus locais de trabalho, pois a votação pelo sistema eletrônico já foi aventada no último processo eleitoral do Sindicato e a tendência é de que possa vir a ser adotado na próxima ou futuras eleições.