Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (30), na sede do Sindjufe-MS, servidores de Mato Grosso do Sul decidiram recusar a proposta alternativa ao PCS4 apresentada pelo STF, entendendo que ela concentra todo o reajuste na GAJ, deixando todas as outras reivindicações da categoria de lado.
“A proposta do STF representa grande prejuízo porque o valor, a ser pago em três anos, desvaloriza toda a história de luta dos PCSs anteriores”, argumenta representante do Sindjufe-MS. “A proposta abrange consequente aumento no desconto de IRPF, PSS e eventualmente em Pensões Alimentícias. Considerando-se os descontos somente de IRPF e PSS, o valor real que viria no contracheque seria de um reajuste máximo de 20%, calculado por cima”, ressalta.
Os servidores de Mato Grosso do Sul também afirmam que apenas os primeiros padrões de cada carreira teriam um aumento significativo, na média de 40%. “Beneficiados mesmo seriam os Auxiliares Judiciário que estão no Padrão A1, que teriam um reajuste de mais de 48%, muito raros no nosso estado e que o governo alardearia para a imprensa que deu um reajuste para o Judiciário com variações de 33% a 48%”, apontam.
Representantes do Sindjufe-MS expressam a posição da categoria local na Reunião Ampliada da Fenajufe que ocorre nesta sexta-feira (31).
Nova paralisação
Também nesta sexta ocorre nova paralisação da categoria de Mato Grosso do Sul em frente à Justiça Federal, no Parque dos Poderes, com concentração a partir das 12h e assembleia geral às 14h30 para decisão da possibilidade de greve por tempo indeterminado do Judiciário Federal e MPU.
Fonte: Sindjufe-MS