Servidores do Judiciário Federal em Alagoas decidem por indicativo de greve no dia 7

Os servidores do Judiciário Federal definiram em Alagoas, o dia 7 de maio, para decidir sobre o indicativo de greve nacional por tempo indeterminado. A deliberação aconteceu na assembleia geral, realizada nesta terça-feira (29), na sede do Sindjus/AL.

O local da nova assembleia geral será em frente ao prédio das Varas Trabalhistas, a partir das 9 horas. O Sindjus/AL e os servidores estão na luta pela construção da greve nacional dos trabalhadores públicos federais, que já conta com o corpo técnico das universidades e os servidores das escolas técnicas, além das paralisações pontuais dos policiais federais.

Na assembleia, os servidores aprovaram que o nome do coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, para representar a categoria na reunião do Grupo de Trabalho Nacional de Carreira da Fenajufe e na Reunião Ampliada da Fenajufe, nos dias 9 e 10 de maio, respectivamente.

Também a categoria autorizou o ajuizamento de duas ações judiciais pelo Sindjus/AL que trata do auxílio creche e outra de adicional de penosidade para os servidores que trabalham em localidades distantes com ambientes penosos.

O funcionalismo público tem pressa. O governo Dilma se nega a negociar a pauta reivindicações gerais que trata de uma política salarial permanente, da definição da data-base com revisão salarial anual, regulamentação da negociação coletiva, retirada dos projetos que prejudiquem os trabalhadores, antecipação da parcela de reajuste prevista para janeiro de 2015, anulação da reforma da previdência, entre outras.

Na esfera específica, os servidores reivindicam o Plano de Carreira que acabe com as distorções salariais, valorize o servidor do Judiciário Federal e do MPU, discuta o papel do estado, acabe com o assédio moral e os adoecimentos, que promova a perspectiva de crescimento da carreira profissional.

Os servidores deverão se unir e participar das atividades de mobilização, pois estão correndo o risco de a categoria estar fragmentada e dividida, pois existe a proposta de Carreira própria para os servidores do Supremo Tribunal Federal, a qual desprestigia os 130 mil servidores do Judiciário em todo o país.

Fonte: Sindjus/AL

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