Nesta quarta-feira, 8, o Sintrajufe/RS entregou dois abaixo-assinados à administração do TRT4, representada pelo secretário-geral da Presidência, Rodrigo Correa. Os documentos tratam da reestruturação do 1º e do 2º graus e da falta de servidores nos gabinetes do TRT4, respectivamente. Vários colegas atenderam ao chamado do Sintrajufe/RS e estavam presentes durante a entrega, assim como os diretores Cristiano Moreira, Eliana Falkembach, Leandro Costa e Rodrigo Mércio.
No primeiro abaixo-assinado, que conta com 933 assinaturas, colegas de todo o estado “solicitam que sejam informadas quais as propostas em discussão relativamente à reestruturação do 1º e do 2º graus no TRT4” e que a categoria, representada pelo sindicato, participe do debate e das reuniões nos espaços de decisão sobre o assunto. Também manifestam que não aceitam as declarações depreciativas da presidente do tribunal, desembargadora Vania Cunha Mattos, de que “‘basta bater ponto e trabalhar’ e que ‘quem não sabe trabalhar com Pje é porque não quer aprender’, entre outras, ignorando que a capacitação para uso de ferramentas de trabalho é da própria administração e sugerido desídia de uma categoria submetida diariamente a uma grande sobrecarga de trabalho”.
O segundo abaixo-assinado, com 285 assinaturas, foi organizado pelos colegas dos gabinetes de desembargadores e requer a aplicação da Resolução nº 63/2010 do CSJT, para ampliação dos assistentes nos gabinetes, e em contrariedade ao enxugamento das turmas. Os colegas ressaltam que a atual estrutura não é adequada para a quantidade de trabalho e celeridade necessária e que “eventual proposta de extinção das Turmas do TRT4”, além de não ser solução para a celeridade, terá como “consequência previsível” o “adoecimento físico e mental dos servidores”.
Durante a entrega do abaixo-assinado, Cristiano Moreira destacou a grande adesão da categoria. O diretor também reforçou, junto ao representante da administração, a necessidade de diálogo e abertura de espaço para participação do sindicato nas discussões e acesso a informações sobre os assuntos em pauta. Rodrigo concordou, ressaltando que defende uma relação entre administração e sindicato pautada pelo diálogo e pela transparência.
Na avaliação de Cristiano, “a forte adesão da categoria ao abaixo-assinado demonstra a cobrança de respeito ao trabalho desempenhado pelos servidores e, ao mesmo tempo, a disposição para o diálogo”. O dirigente destaca que, com os índices crescentes de adoecimento físico e mental na categoria, “qualquer medida que acarrete alteração na rotina de trabalho deve, necessariamente, ser tomada apenas após a administração ouvir e debater com o sindicato”.