A Administração do TRT-2 divulgou a tabela com os novos valores do subsídio ao plano de saúde e auxílio-saúde dos servidores e magistrados, aplicados a partir de janeiro de 2022. A dotação orçamentária para assistência médica e odontológica eleva o valor médio mensal per capita de R$ 215,00 para R$ 402,03 — conforme o Sintrajud já havia noticiado, em 2021, que estava previsto na proposta orçamentária da JT, o que possibilitou o reajuste das tabelas pelo Regional paulista.
O Sindicato ressalta que esses valores não representam necessariamente as quantias unitárias do benefício para cada servidor ou servidora, mas a média calculada pelo número de beneficiários (servidores e seus dependentes).
A majoração do orçamento para assistência médica é parte da luta histórica da categoria, por isso, a diretoria do Sindicato ressalta que as novas tabelas são uma vitória dos trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário. O auxílio-saúde e o subsídio ao plano estavam congelados há anos, o que vinha causando perdas e prejuízos financeiros aos servidores e servidoras, que, a cada ano, têm uma parcela maior de seus salários destinada aos gastos com saúde.
A proposta orçamentária com o reajuste da dotação para assistência à saúde foi aprovada pelo Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho em agosto do último ano. A diretoria do Sindicato pautou a reivindicação de majoração das verbas para o benefício em reuniões com o TRT-2 e o TST, além dos demais tribunais e conselhos superiores, sempre na defesa de que os tribunais apliquem mais recursos para esta área e executem na íntegra os orçamentos anualmente, assegurando inclusive o uso das recorrentes sobras orçamentárias.
A direção do Sindicato seguirá atuando para buscar a elevação da participação de todos os tribunais no custeio da assistência médica e odontológica, além da uniformização do benefício, a partir do maior valor praticado no Judiciário, e por correção permanente que assegure a cobertura da atenção em saúde sem prejuízo da qualidade no atendimento e sem . “Assim como nossos salários não podem ficar congelados, é necessário que seja garantida pelo menos a reposição inflacionária no auxílio saúde anualmente, para reduzir os impactos e prejuízos financeiros da categoria”, destacou Tarcisio Ferreira, diretor do Sintrajud e servidor do TRT-2.