O racismo no Brasil é bem mais difícil de combater que nos Estados Unidos. A afirmação é do Técnico Judiciário Émerson Teropol, ex-Servidor do TRE-MT que se transferiu para o Sudeste do País mas permanece sindicalizado ao SINDIJUFE-MT. Hoje trabalhando na Vice Presidência e Corregedoria do TRE-RJ, ele anuncia que pretende publicar um livro, em…

“Se já sofri racismo? Sim. Muito. Muito mesmo. Em dezembro vou publicar um livro onde conto sobre o assunto. E o que tenho a dizer sobre o racismo? Digo que as pessoas relatam que as maiores dores que existem são a de dente e do parto. Ouso discordar: a maior dor que há é a sofrida pela vítima do racismo, porque ela não tem remédio, ela não é passageira…ela sangra a alma pelo resto do tempo, o tempo todo!”, diz Teropol.
O Servidor observa que o racismo nos EUA e no Brasil opera-se de formas distintas: “lá a consciência negra já está consolidada, aqui não”, observa ele, complementando que no nosso País ainda há grande negacionismo racial. “Lá o racismo é explícito, o que torna mais fácil combater. Aqui ele é velado, nos jogando nos porões dos navios negreiros sociais e econômicos. Aqui tomou mais corpo com a internet e com a instalação de um governo que, publicamente, não tem nenhum compromisso com esta causa urgente”.
Outro fator a pontuar, segundo Teropol, é que lá nos EUA os negros se juntam, voluntariamente, se associam e convivem entre si, particular e publicamente. “Aqui não (com exceção das comunidades…aí não há o fator voluntário). Mas isso está mudando bastante. Antes da pandemia estava tomando forma aqui no Rio vários eventos culturais, educacionais e gastronômicos, onde a maioria dos presentes eram negros. Esperamos reforçar este movimento ao retornarmos”.
Nove anos atrás …
Relembrando os tempos em que trabalhou em Mato Grosso, Teropol revela que nunca sofreu discriminação racial no TRE-MT “Pelo contrário, talvez tenha sido o único local em que eu não tenha sofrido”, concluiu.
Através do youtube é possível acompanhar as postagens de Émerson Teropol, neste link: https://www.youtube.com/user/teropol1
Luiz Perlato/SINDIJUFE-MT

“Se já sofri racismo? Sim. Muito. Muito mesmo. Em dezembro vou publicar um livro onde conto sobre o assunto. E o que tenho a dizer sobre o racismo? Digo que as pessoas relatam que as maiores dores que existem são a de dente e do parto. Ouso discordar: a maior dor que há é a sofrida pela vítima do racismo, porque ela não tem remédio, ela não é passageira…ela sangra a alma pelo resto do tempo, o tempo todo!”, diz Teropol.
O Servidor observa que o racismo nos EUA e no Brasil opera-se de formas distintas: “lá a consciência negra já está consolidada, aqui não”, observa ele, complementando que no nosso País ainda há grande negacionismo racial. “Lá o racismo é explícito, o que torna mais fácil combater. Aqui ele é velado, nos jogando nos porões dos navios negreiros sociais e econômicos. Aqui tomou mais corpo com a internet e com a instalação de um governo que, publicamente, não tem nenhum compromisso com esta causa urgente”.
Outro fator a pontuar, segundo Teropol, é que lá nos EUA os negros se juntam, voluntariamente, se associam e convivem entre si, particular e publicamente. “Aqui não (com exceção das comunidades…aí não há o fator voluntário). Mas isso está mudando bastante. Antes da pandemia estava tomando forma aqui no Rio vários eventos culturais, educacionais e gastronômicos, onde a maioria dos presentes eram negros. Esperamos reforçar este movimento ao retornarmos”.
Nove anos atrás …
Relembrando os tempos em que trabalhou em Mato Grosso, Teropol revela que nunca sofreu discriminação racial no TRE-MT “Pelo contrário, talvez tenha sido o único local em que eu não tenha sofrido”, concluiu.
Através do youtube é possível acompanhar as postagens de Émerson Teropol, neste link: https://www.youtube.com/user/teropol1
Luiz Perlato/SINDIJUFE-MT