Os servidores do PJU e MPU podem e devem bater no peito com orgulho, com satisfação, com certeza em afirmar que são agraciados por possuir uma federação nacional que agrega quase a totalidade dos sindicatos da categoria existentes em cada um dos entes federativos do país.
A Fenajufe, com sede em Brasília, ao lado do poder, onde tudo acontece e se resolve, inclusive em relação aos servidores públicos, possui o condão de agregar os interesses da categoria, após democraticamente discutidos e deliberados nos fóruns da entidade.
Se pensarmos os sindicatos por unicidade sindical, isolados em seus estados, sem uma entidade superior que os una, a fragmentação seria tamanha que impediria as conquistas que possuímos.
Se com a força dos sindicatos de base da federação atuando em conjunto, já enfrentamos dificuldades em galgar êxito em muitos dos nossos interesses, quiçá, cada sindicato funcionando de forma isolada, como uma ilha – ficaríamos sem norte.
Não podemos aceitar que por mera insatisfação antidemocrática de alguns dirigentes sindicais, estes busquem lograr a criação de sindicatos nacionais por categoria, dissociados de uma federação que os una, numa fragmentação suicida.
É certo a dificuldade que enfrentaria um sindicato nacional em atuar em favor de seus filiados junto a cada administração do judiciário e MPU, em cada ente federativo.
Alcançar o que construímos, com a estrutura, a organização, o respeito por parte das altas administrações para com a federação não foi fácil, exigiu muita luta e tempo.
Desprezar o que foi construído à duras penas seria se atolar num pântano desconhecido, talvez ad aeternum.
Kelson Nogueira Guarines
Servidor do TRT21 e filiado ao Sintrajurn