Colegas servidores do PJU, embora já seja de conhecimento geral a luta da federação e dos sindicatos de base pela concretização dos projetos encaminhados ao Congresso Nacional e ao STF, ainda assim vislumbro a necessidade de lutarmos com mais força, intensidade e insistência, para que seja priorizado o anteprojeto de reestruturação da carreira já a partir de 2026, o denominado 100-85-70.
O orçamento ora ventilado, de 24% em três parcelas, é um bom sinal de que a reestruturação tem condições de ser implementada a partir do próximo ano.
A verdade é que, se o orçamento das famílias dos servidores que auferem o “100” já é curto — como um cobertor que não consegue cumprir sua função de agasalhar por inteiro —, imaginem a situação orçamentária daqueles que buscam fazer jus ao “85-70”.
É como se usássemos um lençol de solteiro quando o correto seria um de casal: a conta não fecha. Falta tecido.
O pagamento dos servidores do PJU costuma ocorrer no dia 21 de cada mês. Entretanto, ao repassá-lo para credores em geral, é certo que, já no finalzinho do mês, quase não temos dinheiro. Poucos são os que escapam dessa realidade, acredito.
Assim, recorremos ao cartão de crédito e a outros subterfúgios, pois precisamos nos alimentar, cuidar da saúde, ter momentos de lazer. Tudo, no entanto, parece virar uma bola de neve: sempre a crescer, sem que se veja luz no fim do túnel.
A situação é perversa, terrível e injusta para com aqueles que movimentam a máquina da Justiça da União.
Dito isso, precisamos insistir no envio de mensagens, com mais veemência, aos senhores ministros do STF. Precisamos de mais mobilidade no diálogo com parlamentares em cada base sindical. Precisamos de mais e mais mobilizações nas proximidades dos órgãos do PJU. Precisamos buscar agendar visitas e audiências, ainda que pareçam repetitivas.
Somente com a participação de todos — servidores filiados ou não —, unidos em um só norte, lograremos fazer o “barulho” necessário para sermos ouvidos.
O orçamento é do Judiciário da União, e como servidores deste, fazemos jus a uma justa fatia do “bolo”. Não é pedir muito.
Que Deus nos ajude.
Kelson Nogueira Guarines é servidor do TRT da 21ª Região – Filiado ao Sintrajurn
Artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam, necessariamente, as ideias ou opiniões da Fenajufe.
Colegas servidores do PJU, embora já seja de conhecimento geral a luta da federação e dos sindicatos de base pela concretização dos projetos encaminhados ao Congresso Nacional e ao STF, ainda assim vislumbro a necessidade de lutarmos com mais força, intensidade e insistência, para que seja priorizado o anteprojeto de reestruturação da carreira já a partir de 2026, o denominado 100-85-70.
O orçamento ora ventilado, de 24% em três parcelas, é um bom sinal de que a reestruturação tem condições de ser implementada a partir do próximo ano.
A verdade é que, se o orçamento das famílias dos servidores que auferem o “100” já é curto — como um cobertor que não consegue cumprir sua função de agasalhar por inteiro —, imaginem a situação orçamentária daqueles que buscam fazer jus ao “85-70”.
É como se usássemos um lençol de solteiro quando o correto seria um de casal: a conta não fecha. Falta tecido.
O pagamento dos servidores do PJU costuma ocorrer no dia 21 de cada mês. Entretanto, ao repassá-lo para credores em geral, é certo que, já no finalzinho do mês, quase não temos dinheiro. Poucos são os que escapam dessa realidade, acredito.
Assim, recorremos ao cartão de crédito e a outros subterfúgios, pois precisamos nos alimentar, cuidar da saúde, ter momentos de lazer. Tudo, no entanto, parece virar uma bola de neve: sempre a crescer, sem que se veja luz no fim do túnel.
A situação é perversa, terrível e injusta para com aqueles que movimentam a máquina da Justiça da União.
Dito isso, precisamos insistir no envio de mensagens, com mais veemência, aos senhores ministros do STF. Precisamos de mais mobilidade no diálogo com parlamentares em cada base sindical. Precisamos de mais e mais mobilizações nas proximidades dos órgãos do PJU. Precisamos buscar agendar visitas e audiências, ainda que pareçam repetitivas.
Somente com a participação de todos — servidores filiados ou não —, unidos em um só norte, lograremos fazer o “barulho” necessário para sermos ouvidos.
O orçamento é do Judiciário da União, e como servidores deste, fazemos jus a uma justa fatia do “bolo”. Não é pedir muito.
Que Deus nos ajude.
Kelson Nogueira Guarines é servidor do TRT da 21ª Região – Filiado ao Sintrajurn
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